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GAL COSTA (77 anos)

ID: m1749 Categoria: Cantoras/Músicas Date : Tuesday 8th November 2022 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Gal Maria da Graça Costa Penna Burgos                     

 

(Salvador/BA, 26 de setembro de 1945)                          

(São Paulo/SP, 09 de novembro de 2022).  

 

Gal Costa foi uma cantora, instrumentista e atriz brasileira com atuação em música, rádio, teatro, cinema e TV. Gal Costa foi eleita como a sétima maior voz da música brasileira pela revista “Rolling Stone Brasil”. Gal Costa era filha de Mariah Costa Penna, sua grande incentivadora e Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, com a intenção de que isso influenciasse e transformasse a criança, de alguma forma, numa pessoa musical. O pai de Gal, morto quando ela tinha CATORZE anos, sempre foi uma figura ausente, vazio preenchido pelo amor da sua mãe e parentes. Gal Costa se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé Gadelha (Andréia), futuras esposas de Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Gal Costa ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando “Chega de Saudade” (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio, João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que  trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época.  Gal Costa foi apresentada a Caetano Veloso, dando início à grande amizade. Discreta quanto a sua vida pessoal, Gal Costa manteve relacionamentos estáveis, com as atrizes Wilma Dias e Lúcia Veríssimo, com as cantoras Marina Lima, Maria Bethânia e  Simone, com o Pelé,  com o musicista Marco Pereira e com Wilma Petrillo com quem adotou um filho, Gabriel. Gal Costa era assumidamente bissexual. Gal Costa não conseguiu engravidar devido a obstrução nas trompas, doença que surgiu ainda na adolescência. Gal Costa conseguiu adotar um menino de dois anos de idade, que sofria de raquitismo devido às condições de miserabilidade extrema em que vivia em uma favela carioca antes de ir para o abrigo e afirmou que o processo de adoção foi rápido. Gal Costa viveu no Rio de Janeiro,  depois voltou a viver em Salvador  e se mudou com o filho para São Paulo. Gal Costa estreou ao lado de Caetano VelosoGilberto GilMaria BethâniaTom Zé e outros, no espetáculo “Nós, Por Exemplo”, que inaugurou o “Teatro Vila Velha” em Salvador. Gal Costa participou de “Nova Bossa Velha”,  da “Velha Bossa Nova”, no mesmo local e com os mesmos parceiros. Gal Costa deixou Salvador para viver na casa da prima Nívea, no Rio de Janeiro, seguindo os passos de Maria Bethânia, que havia estourado como cantora no espetáculo “Opinião”. A primeira gravação em disco se deu no de estréia de Maria Bethânia com o duo “Sol Negro”, seguido do primeiro compacto, com as canções “Eu Vim da Bahia” de Gilberto Gil“Sim, Foi Você” de Caetano Veloso. Gal Costa conheceu João Gilberto pessoalmente. Gal Costa participou do “I Festival Internacional da Canção”, interpretando a canção “Minha Senhora” (Gilberto Gil Torquato Neto), que não emplacou. O primeiro LP, “Domingo”, da gravadora “Philips” foi lançado ao lado do também estreante Caetano Veloso. Deste disco, a canção "Coração Vagabundo" fez grande sucesso. Gal Costa participou também do “III Festival de Música Popular Brasileira” defendendo as canções “Bom Dia” (Gilberto Gil/Nana Caymmi) e “Dadá Maria”, esta última em dueto com Sílvio César no festival e com Renato Teixeira na gravação. Gal Costa participou do disco “Tropicália ou Panis et Circencis”  com as canções “Mamãe Coragem” (Caetano Veloso e Torquato Neto), “Parque Industrial”    (Tom Zé) e “Enquanto Seu Lobo Não Vem” (Caetano Veloso), além de “Baby” (Caetano Veloso), o primeiro grande sucesso solo, que se tornou um clássico. Gal Costa participou do “IV Festival da Record” defendendo a canção “Divino Maravilhoso” (Caetano Veloso e Gilberto Gil). Gal Costa lançou o primeiro disco solo, “Gal Costa”  que além de "Baby" e "Divino Maravilhoso" trazia "Que Pena” (Jorge Benjor) e "Não Identificado" (Caetano Veloso), todas grandes sucessos. Gal Costa gravou o segundo disco solo, "Gal", conhecido como "o psicodélico", que traz os hits "Meu Nome é Gal" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e "Cinema Olympia" (Caetano Veloso). Deste disco foi gerado o espetáculo “Gal!”. O disco figura até hoje como o registro mais radical já feito na história da música brasileira. Gal Costa viajou para Londres para visitar Caetano Veloso e Gilberto Gil, exilados pela ditadura militar e dessa viagem traz algumas músicas incluídas em seu disco seguinte, "Legal", cuja capa foi produzida por Hélio Oiticica. Do repertório desse trabalho fizeram grande sucesso as músicas "London, London" (Caetano Veloso) e "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira). Gal Costa grava um compacto duplo importantíssimo em sua carreira, onde estão os grandes sucessos "Sua Estupidez" (Roberto Carlos e Erasmo Carlos) e "Você Não Entende Nada" (Caetano Veloso). Gal Costa realiza um dos shows mais importantes da música brasileira, "Fa-Tal", dirigido por Waly Salomão e que gravado ao vivo gerou o disco que até hoje é considerado por muitos críticos como o mais importante de sua carreira, o "Fa-Tal/Gal a Todo Vapor", que traz grandes sucessos como "Vapor Barato" (Jards Macalé e Waly Salomão), "Como Dois e Dois" (Caetano Veloso) e "Pérola Negra" (Luiz Melodia). Gal Costa grava o disco "Índia", dirigido por Gil, que traz os sucessos "Índia" (J. A. Flores e M. O. Guerreiro - versão José Fortuna) e "Volta" (Lupicínio Rodrigues) e desse disco faz outro show muito bem sucedido, também dirigido por Waly Salomão, "Índia". Gal Costa participa do festival “Phono 73”, que gerou três discos, onde Gal gravou com sucesso as músicas "Trem das Onze" (Adoniran Barbosa) e "Oração de Mãe Menininha" (Dorival Caymmi), em dueto com Maria Bethânia. Gal Costa grava o disco "Cantar", dirigido por Caetano Veloso, que trouxe os sucessos "Barato Total" (Gilberto Gil), "Flor de Maracujá" e "Até Quem Sabe" (ambas de João Donato e Lysia Enio) e "A Rã" (João Donato e Caetano Veloso). Esse disco gerou o show "Cantar", que não foi bem recebido pelo público de Gal, por se tratar de um disco muito suave, contrastando com a imagem forte que a cantora criara a partir do movimento tropicalista.Gal Costa faz imenso sucesso ao gravar para a abertura da novela "Gabriela" da Rede Globo, a canção "Modinha Para Gabriela" (Dorival Caymmi). Também é o sucesso "Teco Teco" (Pereira da Costa e Milton Vilela), lançada em compacto. O grande sucesso da canção de Caymmi motivou a gravação do disco "Gal Canta Caymmi", que trazia os hits "Só Louco", "Vatapá", "São Salvador" e "Dois de Fevereiro. Ao lado dos colegas Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, Gal participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia, espetáculo que rodou o Brasil e gerou o disco e o filme “Doces Bárbaros”.  O disco é considerado uma obra-prima, mas apesar disto, curiosamente, na época do lançamento foi duramente criticado. “Doces Bárbaros” foi um dos mais importantes grupos da contracultura e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD, enredo da escola de samba “GRES Estação Primeira de Mangueira”  no carnaval de 1994 com o enredo “Atrás da Verde e Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu”, também comandaram trio elétrico no carnaval de Salvador e espetáculos na praia de Copacabana. Inicialmente o disco seria gravado em estúdio, mas por sugestão de Gal e Bethânia, foi o espetáculo que ficou registrado em disco, tendo quatro daquelas canções gravadas pouco tempo antes no compacto duplo de estúdio, com as canções “Esotérico”“Chuckberry Felds Forever”“São João Xangô Menino” e “O Seu Amor”, gravações raras. Gal Costa lança "Caras & Bocas" que trouxe os sucessos "Tigresa" e "Negro Amor", além da música homônima ao disco que Bethânia e Caetano escreveram para Gal Costa. Esse disco gerou o show "Com a Boca no Mundo". Gal Costa lança aquele que seria o primeiro disco de ouro de sua carreira, "Água Viva", com os sucessos "Folhetim" (Chico Buarque), "Olhos Verdes" (Vicente Paiva) e "Paula e Bebeto" (Milton Nascimento e Caetano Veloso). O disco deu origem ao espetáculo "Gal Tropical", Gal Costa deu uma virada em sua carreira, mudando drasticamente de imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais mainstream. O show "Gal Tropical" foi um imenso sucesso de público e crítica e gerou o disco "Gal Tropical", no qual Gal cantou alguns dos maiores sucessos de sua carreira, como "Balancê" (Braguinha e Alberto Ribeiro), "Força Estranha" (Caetano Veloso), "Noites Cariocas" (Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho), além das regravações dos grandes sucessos "Índia" e "Meu Nome é Gal". Desde quando surgiram os especiais do “Festival de Música Popular Brasileira” da TV Record até o final da década de 1980, a televisão brasileira foi marcada pelo sucesso dos espetáculos transmitidos, apresentando  novos talentos  e registravam índices recordes de audiência. Gal Costa participou do especial “Mulher 80” na Rede Globo, um desses momentos marcantes da televisão. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então abordando esta temática no contexto da música nacional e da inegável preponderância das vozes femininas, com Maria Bethânia, Gal CostaElis Regina, Fafá de Belém, Zezé Motta, Marina Lima, Simone, Rita Lee, Joanna e as participações especiais das atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta que protagonizaram o seriado “Malu Mulher” também na Rede Globo. Gal Costa gravou o disco "Aquarela do Brasil", focado na obra do compositor Ary Barroso e que trazia hits como "É Luxo Só” (Ary Barroso e Luiz Peixoto), "Aquarela do Brasil", "Na Baixa do Sapateiro", "Camisa Amarela" e "No Tabuleiro da Baiana". Gal Costa estreou o show "Fantasia", um grande fracasso de crítica, mas que gerou um dos mais bem sucedidos discos de sua carreira, tanto de público quanto de crítica, o premiado "Fantasia", que trouxe os sucessos, como "Meu Bem, Meu Mal", "Massa Real" (ambas de Caetano Veloso), "Açaí", "Faltando um Pedaço" (ambas de Djavan), "O Amor" (Caetano Veloso, Ney Costa Santos e Vladmir Maiakovski), "Canta Brasil" (David Nasser e Alcir Pires Vermelho) e "Festa do Interior" (Moraes Moreira e Abel Silva). Com o grande sucesso do disco, Gal Costa convidou Waly Salomão para dirigir o show "Festa do Interior" que a redimiu do grande fracasso do show "Fantasia". No especial “Grandes Nomes”, produzido e exibido na Rede Globo o programa em homenagem a Gal Costa foi chamado pelo seu nome de batismo, "Maria da Graça Costa Penna Burgos". No fim do especial, Gal Costa usou roupa de franjas rosa que foi comparado a um boneco infantil da época, porém os críticos disseram que o que salvou o especial foi sua apresentação ao lado da renomada e considerada, por muitos, a maior cantora popular brasileira Elis Regina, o encontro de duas divas populares e uma aula de musicalidade de ambas, Com certeza um encontro histórico com Gal Costa cantando "Amor Até o Fim", música que fazia parte da discografia das duas e com  Elis Regina fazendo um dueto com Gal, a partir do meio da apresentação.  Elis cantou ainda “Aprendendo a Jogar”, música que acabara de lançar. As cantoras fizeram mais dois duetos, "Ilusão à Toa" e "Estrada do Sol". Outro encontro histórico: revisitar o repertório de Grande Otelo, música gravada originalmente por Carmen Miranda e depois regravada por ele e Eliana Macedo,  interpretada dessa vez por ele e Gal numa interpretação mais bem humorada. Gal Costa gravou outro disco de sucesso, "Minha Voz", em que se destacaram as gravações de "Azul" (Djavan), "Dom de Iludir", "Luz do Sol" (ambas de Caetano Veloso), "Bloco do Prazer" (Moraes Moreira e Fausto Nilo), "Verbos do Amor" (João Donato e Abel Silva) e "Pegando Fogo" (Francisco Mattoso e José Maria de Abreu). Gal Costa gravou outro disco bem sucedido comercialmente, "Baby Gal", que também se tornou um show e trazia os sucessos "Eternamente" (TunaiSérgio Natureza e Liliane), "Mil Perdões" (Chico Buarque), "Rumba Louca" (Moacyr Albuquerque e Tavinho Paes), além da regravação de "Baby". Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do “Balé Teatro Guaíra”, o espetáculo “O Grande Circo Místico” foi lançado em 1983. Gal Costa integrou o grupo seleto de artistas da MPB que viajaram pelo país apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais, para uma platéia de mais de duzentas mil pessoas, em quase duzentas apresentações. Gal Costa interpretou a canção “A História de Lili Braun”, musicado pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo contava a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do “Circo Knie”, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século. Gal Costa deixou a gravadora “Philips” e assinou contrato com a “RCA”, onde grava o disco "Profana", que traz os hits "Chuva de Prata" (Ed Wilson e Ronaldo Bastos), "Atrás da Luminosidade" (tema do “Programa de Domingo” da Rede Manchete) e "Vaca Profana" (Caetano Veloso). Gal Costa grava o disco "Bem Bom", com os sucessos "Sorte" (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos), cantada em dueto com Caetano Veloso e "Um Dia de Domingo" (Michael Sullivan e Paulo Massadas), em dueto com Tim Maia. Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura e feminismo, Gal Costa cantou no coro da versão brasileira de We Are The World”, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a "África ou USA For Africa". O projeto “Nordeste Já”  e abraçou a causa da seca nordestina, unindo cento e cinqüenta e cinco vozes numa criação coletiva, quando surgiu o compacto, de criação coletiva, com as canções “Chega de Mágoa” e “Seca d´Água”. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi, no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro. Em atitude que surpreendeu muitos dos fãs, Gal Costa posou nua para a extinta revista “Status”, poucos meses antes de completar quarenta anos. O disco e o espetáculo “Lua de Mel Como o Diabo Gosta”, um fracasso de crítica, mas que trouxe mais alguns sucessos à carreira da cantora, "Lua de Mel" (Lulu Santos), "Me Faz Bem" (Mílton Nascimento e Fernando Brant) e "Viver e Reviver” (“Here, There, And Everywhere” de Lennon e McCartney com versão de Fausto Nilo). Gal Costa gravou com grande sucesso a música "Brasil" (escrita por Cazuza, Nilo Romero e George Israel) para a abertura da novela “Vale Tudo” da Rede Globo. Gal Costa gravou o disco "Plural", que traz os sucessos de "Alguém me Disse" (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), "Nua Idéia" (João Donato e Caetano Veloso) e "Cabelo" (Jorge Benjor e Arnaldo Antunes).  Gal Costa lança o disco "Gal", com repertório em boa parte extraído do show "Plural" e do qual fez sucesso a música "Caminhos Cruzados" (Tom Jobim e Newton Mendonça). Gal Costa lançou o premiado disco "O Sorriso do Gato de Alice", produzido por Arto Lindsay, com o sucesso "Nuvem Negra" (Djavan). Esse disco gerou o show do mesmo nome, com direção de Gerald Thomas, que causou polêmica por Gal Costa cantar a música "Brasil" com os seios a mostra. Gal Costa se reuniu com Gil, Caetano e Bethânia, na quadra da escola de samba “Mangueira”, para o show "Doces Bárbaros na Mangueira", que comemorou os dezoito anos dos “Doces Bárbaros”. Gal Costa lançou "Mina d'Água do Meu Canto", trazendo apenas composições de Chico Buarque e Caetano Veloso e do qual fez sucesso a música "Futuros Amantes" (Chico Buarque). Gal Costa gravou o CD "Acústico MTV", sucesso de vendas, onde cantou vários sucessos de sua carreira e lançou com sucesso uma nova versão de "Lanterna dos Afogados", cantando ao lado do autor da canção, Herbert Vianna. Gal Costa gravou o CD "Aquele Frevo Axé", com o hit "Imunização Racional” -“Que Beleza” (Tim Maia). Gal Costa lançou um disco duplo ao vivo "Gal Costa Canta Tom Jobim Ao Vivo", realizando o projeto do maestro, que era fazer um disco com a cantora, embora sozinha. Gal Costa gravou o CD "Gal de Tantos Amores", contendo a música "Caminhos do Mar" (Dorival Caymmi, Danilo Caymmi e Dudu Falcão). Nesse mesmo ano, foi incluída no “Hall of Fame do Carnegie Hall” (única cantora brasileira a participar do "Hall"), após participar do show "40 Anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim, ao lado de César Camargo Mariano e outros artistas. Gal Costa lançou o CD "Bossa Tropical", no qual registrou a faixa "Socorro" (Alice Ruiz e Arnaldo Antunes), sucesso originalmente gravado pela cantora Cássia Eller e o CD "Todas as Coisas e Eu", contendo clássicos da MPB, como "Nossos Momentos" (Haroldo Barbosa e Luis Reis), que fez sucesso. Gal Costa lançou pela gravadora “Trama” o CD "Hoje", produzido por César Camargo Mariano, onde Gal reuniu várias canções novas de compositores pouco conhecidos do grande público, tendo se destacado "Mar e Sol" (Carlos Rennó e Lokua Kanza). Gal Costa realiza temporada na casa de shows “Blue Note” em Nova York, espetáculo que é gravado e lançado em setembro no CD "Gal Costa Live At The Blue Note", lançado originalmente nos Estados Unidos e Japão e depois no Brasil. Gal Costa ainda lança pela gravadora “Trama” o CD e DVD "Gal Costa Ao Vivo", gravados durante a temporada do show "Hoje". Reclusa nos últimos anos para se dedicar ao filho, Gabriel, Gal Costa volta aos palcos como convidada de Dionne Warwick em show que estreou no Rio de Janeiro, passando por Curitiba, São Paulo e Porto Alegre. "Aquarela do Brasil", o samba-exaltação de Ary Barroso que deu título a discos lançados tanto por Gal Costa como por Dionne é um dos duetos do show. Gal Costa lança o álbum "Recanto", produzido por Caetano Veloso e Moreno Veloso. Álbum com arranjos eletrônicos idealizado por Caetano Veloso, Moreno Veloso e Kassin. Elogiadíssimo pela crítica, o álbum foi eleito o melhor do ano de seu lançamento.Depois de sete anos longe de disco e show inéditos, Gal Costa estreou a turnê do elogiado álbum “Recanto” no Rio de Janeiro. Com direção de Caetano Veloso, autor de todas as músicas do CD, o show inaugurou a sofisticada casa de shows “Miranda”, localizada à beira da lagoa Rodrigo de Freitas. No repertório, além de canções inéditas como “Neguinho”, “Segunda”, Tudo Dói” e “Miami Maculelê”, sucessos da carreira da cantora, entre eles, Um Dia de Domingo”, “Baby”,” Meu Bem, Meu Mal”, “Modinha Pra Gabriela”, “Força Estranha” e “Vapor Barato”e canções que há muito ela não cantava, como “Da Maior Importância” e “Mãe”. No palco, Gal Costa está acompanhada pelo trio “Domenico Lancellotti” (bateria e MPC), Pedro Baby (guitarra e violão) e Bruno Di Lullo (baixo e violão). O show seguiu em turnê pelo país e pelo exterior, como Portugal, Holanda, Israel, Itália e terminou na “Festa Literária de Paraty”, seguido de um último show no Uruguai. Gal Costa lança o elogiadíssimo show “Espelho d'Água”, título extraído da canção homônima que ganhou dos irmãos Camelo e resgata antigos sucessos como "Sua Estupidez", "Tuareg", "Caras e Bocas" e "Tigresa". Gal ainda lançou em CD e LP o registro de um show que Gal e Gil fizeram em Londres em novembro de 1971, gravado em estéreo diretamente da mesa de som no “Student Centre da City University London”, "Live in London '71". O repertório inclui muitas músicas do show “Fa-Tal' que estreara um mês antes no RioO destaque do disco é a enérgica gravação ao vivo de "Acauã", onde Gal Costa e Gilberto Gil cantam juntos. Gal Costa realizou uma turnê em homenagem ao centenário de nascimento de Lupicínio Rodrigues. Idealizado pelo cantor, compositor e produtor musical J. Velloso e produzido por Mauricio Pessoa, o show "Ela Disse-me Assim" foi dirigido por J. Velloso e pelo jornalista Marcus Preto.  O disco “Estratosférica” é lançando em comemoração aos cinqüenta de carreira de Gal Costa. Recheado de compositores novos como Céu, Criolo, Artur Nogueira, Malu Magalhães e antigos colegas como Marisa Monte, Arnaldo Antunes, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Tom Zé, Guilherme Arantes e João Donato. Com direção também assinada por Preto. Marcus Preto lançou ainda um documentário sobre Gal Costa, incluindo imagens do show “Fa-tal” gravadas pelo diretor Leon Hirszman em 1971. Gal Costa foi ouvida pelo mundo, tendo sua voz em canções com “Até Quem Sabe”“Pontos de Luz” e “Vapor Barato” sendo regravadas ou sampleadas por artistas e DJs. Gal Costa integrou um grupo de artistas, como Zélia Duncan, Elba Ramalho, Zeca Baleiro e Maria Gadú, que saíram em turnê com o “Prêmio da Música Brasileira” em homenagem à Gonzaguinha. Gal Costa lançou um CD e DVD, baseado no show “Estratosférica”. A Multishow exibiu, ao vivo, Gal Costa, Gilberto Gil e Nando Reis juntos no show da turnê "Trinca de Ases", que também virou um CD e DVD. Gal Costa lançou o elogiado CD “A Pele do Futuro”, com direção musical de Pupillo e direção geral de Marcus Preto, cuja sonoridade  busca remeter ao estilo musical Soul e Disco e virou também um CD duplo e DVD.  “De Longe”, o título de outro álbum é retirado da letra da canção "Viagem Passageira". Como atriz, Gal Costa fez o filme “Meu Nome é Gal” (ela mesma), os musicais “Deixa Sangrar” (cantora) e “Baby Gal” (cantora) e na TV Globo, Gal Costa participou de “A Turma do Pererê” (cantora), um especial infantil. Gal Costa havia completado CINQUENTA E SETE anos de carreira. Gal Costa se encontrava em plena atividade e programava uma turnê na Europa. As causas que levaram Gal Costa à morte não foram divulgadas.

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