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LEON HIRSZMAN (49 anos)

ID: h2431 Categoria: Diretores Date : Wednesday 1st October 2025 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Leon Hirszman                                                      

 

(Rio de Janeiro/RJ, 22 de novembro de 1937)                           

(Rio de Janeiro/RJ, 16 de setembro de 1987).

 

Leon Hirszan foi um ator, diretor, cineasta, roteirista, editor e produtor brasileiro com atuação em cinema e TV. Leon Hirszan foi um dos principais expoentes do movimento conhecido como Cinema Novo. Militante do Partido Comunista Brasileiro - PCB” sua obra é marcada pela influência de teses marxistas centrais nos debates políticos da América Latina e pela representação politizada da classe trabalhadora. Ainda estudante de Engenharia, Leon iniciou suas atividades em cineclubes e se ligou a Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri e Oduvaldo Viana Filho. Leon Hirszan começou suas atividades cinematográficas junto com sua vigorosa e consistente militância política, no movimento estudantil no Rio de Janeiro, tendo sido um dos fundadores do Centro Popular de Cultura - CPC”, da União Nacional dos Estudantes - UNE”. Foi no “CPC” que ele realizou sua primeira produção, o curta "Pedreira de São Diogo", um dos CINCO episódios do filme "Cinco Vezes Favela. Seu primeiro longa de ficção foi uma adaptação de Nélson Rodrigues, A Falecida, estrelada por Fernanda Montenegro e Ivan Cândido e que já versava sobre um dos temas caros a Leon: a alienação das classes populares. Documentarista e autor de ficção, em sua obra figuram os documentários Nélson Cavaquinho, "Megalópolis, "Ecologia", "Sexta-Feira da Paixão e Sábado de Aleluia". Leon Hirszan realiza o longa-metragem "S. Bernardo", baseado na história homônima de Graciliano Ramos, que apesar do enorme sucesso de crítica, não conseguiu se transformar em sucesso de público. Leon Hirszan filmou os importantes documentários "Cantos do Trabalho no Campo", o longa-metragem "Que País é Esse?, "Rio, Carnaval da Vida” em  e "ABC da Greve". Leon Hirszan filmou também “Maioria Absoluta”, “Garota de Ipanema”, “Mutirão”, “Cantos de Trabalho”, “Carnaval do Povo”, “Eles Não Usam Black-Tie”, “Partido Alto”, “Imagens do Inconsciente”, “Cinema Brasileiro: Mercado Ocupado”, “Bahia de Todos os Sambas” e “Posfácio: Imagens do Inconsciente”, estes DOIS últimos em lançamento póstumo. Leon Hirszan também trabalhou como ator no filme “Eles Não Usam Black-Tie” (Otávio) fazendo um pai, militante e corajoso, que entra em conflito com o filho (Tião) feito pelo ato Carlos Alberto Riccelli, dividido entre suas aspirações por uma vida pequeno-burguesa ao lado da noiva (Maria) interpretada pela atriz Beth Mendes e as exigências do movimento grevista. Por esse filme, Leon Hirszan recebeu a consagração de público e crítica, e TRÊS prêmios no Festival de Veneza, também indicado ao “Leão de Ouro”, com o filme que foi adaptado da peça homônima de Gianfrancesco Guarnieri, que dividiu com Leon o roteiro e os diálogos do filme. Leon Hirszan teve um papel extremamente importante na afirmação do cinema brasileiro e deixou vários textos onde se pode ler agudas reflexões sobre as condições da produção cinematográfica no Brasil, o mercado nacional e sua respectiva legislação de proteção, a Embrafilme, as correntes de criação cinematográfica e o cinema político. Na TV, Leon Hirszan fez o programa “Persona” (ele mesmo) da TV Manchete. Leon Hirszan foi casado com a jornalista Norma Pereira Rego com quem teve UMA filha, Irma, com a economista Liana Maria Lafayette Aureliano da Silva com quem teve UMA filha, Maria e com Mercedes Pires Fernandes com quem teve um filho, João Pedro. Leon Hirszan era casado com Cláudia Teixeira Fares Menhem. Leon Hirszan morreu vítima de AIDS, depois de quase UM ano de tratamento.

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