Dayse Lúcidi Mendes                                       

(Rio de Janeiro/RJ, 10 de agosto de 1929)            

(Rio de Janeiro/RJ, 07 de maio de 2020).     

Dayse Lúcidi foi uma atriz, empresária, política e radialista brasileira. Dayse Lúcidi foi casada com o jornalista esportivo Luiz Mendes (falecido em 2011 após complicações decorrentes de uma leucemia linfocítica crônica) com quem teve um filho, o cantor Júnior Mendes. Dayse Lúcidi estreou na televisão na minissérie “Nuvem de Fogo” de Janete Clair na TV Rio. Passando cinco anos retorna a televisão protagonizando a novela “Enquanto Houver Estrelas” na extinta TV Tupi. Dayse Lúcidi esteve nas novelas “O Homem Proibido” e depois em “João da Silva” com um dos personagens centrais da trama. Dayse Lúcidi estreia na TV Globo, como antagonista de Marília Pêra na novela “Super Manoela” de Walther Negrão. Dayse foi (Loretta) na novela “Bravo! ” de Janete Clair e Gilberto Braga. Dayse Lúcidi trabalhou ainda na novela “O Casarão” de Lauro César Muniz ambas na TV Globo. Dayse se afastou da televisão e nesse período, foi vereadora e deputada estadual no Rio de Janeiro pelos PDS, PFL e PPR, respectivamente. Dayse Lúcidi comandava o programa “Alô, Daisy!”, na “Rádio Nacional” do Rio de Janeiro, o programa foi o primeiro divulgador de prestação de serviço da rádio. Foi feito para que a população pudesse reclamar de problemas na cidade. Daisy teve uma carreira invejável na rádio, começou aos seis anos declamando poemas. Dayse Lúcidi apresentou o programa “Seu Criado, Obrigado!” ao lado de  César Ladeira, durante dez anos. Dayse Lúcidi participou de radioteatros com nomes como Paulo Gracindo e Mário Lago na época de ouro da “Rádio Nacional”. Em paralelo, Dayse dirigiu e atuou em diversos episódios da série da rádio “Teatro de Mistério”. Depois de mais de três décadas longe da televisão, retornou através da novela “Paraíso Tropical” de Gilberto Braga como (Iracema) a sindica viúva do prédio onde moram vários personagens da trama.  Dayse Lúcidi interpretou uma corretora de imóveis ao lado de Thiago Lacerda, no curta dirigido por Malu Mader, sobre um episódio vivido pelo próprio Thiago e exibido no Multishow, dentro da série “Essa História Dava um Filme”. Dayse volta na novela “Passione” de Silvio de Abreu na TV Globo interpretando a viúva e amigável (Valentina), que parece ser boa pessoa. Mas na verdade é uma pessoa má, que oferece suas netas para qualquer homem que lhe oferte um bom dinheiro. Dayse Lúcidi fez uma participação especial no seriado “Tapas & Beijos”, interpretando a mãe do (PC) personagem de Daniel Boaventura. Dayse Lúcidi volta às novelas em “Geração Brasil”, como (Marlene), a irmã de (Madá) feita pela atriz Lady Francisco. O pai delas construiu o prédio da “Taquara” batizado como “Madarlene” em homenagem às filhas. Lá vivem as famílias de (Gláucia Beatriz) Renata Sorrah, com quem não simpatiza e (Iracema) Aracy Balabanian, sua amiga e confidente. Dayse Lúcidi é escalada para interpretar a perseguidora de um casal gay na nova novela “Babilônia” de Gilberto Braga, o papel que acabou ficando com Arlete Salles e Dayse deu vida a sofisticada e elegante secretária (Dulce). O último trabalho de Dayse Lúcidi na TV foi como (Erenice) no episódio "A Coisa Mais Moderna Que Existe Na Vida é Envelhecer" da série “Os Homens São de Marte... e é Pra Lá que Eu Vou”. No cinema, Dayse participou dos filmes “Folias Cariocas”, “Dentro da Vida”, “Eu Transo, Ela Transa”, “Quatro Contra o Mundo”, “As Aventuras de Agamenon, o Repórter” e “Vendo ou Alugo“.  No teatro, Dayse Lúcidi fez as peças “A Gata Borralheira”, “Society em Baby Doll”, “Três em Lua de Mel”, “Um Vizinho em Nossas Vidas” e “A Última Sessão”. Dayse atuou como empresária teatral no “Grupo Teatral Dayse Lúcidi”. Na pandemia do coronavírus Dayse Lúcidi morreu vítima da Covid-19.