Gilberto Tumscitz Braga
(Rio de Janeiro/RJ, 01 de novembro de 1945)
(Rio de Janeiro/RJ, 26 de outubro de 2021).
Gilberto Tumscitz Braga foi um premiado autor, novelista, roteirista, redator, escritor, tradutor, professor de francês e crítico literário brasileiro com atuação em jornal, teatro, cinema e TV. Filho de Yedda Braga Tumscitz, Gilberto Braga cursou a faculdade de Letras na “Pontifícia Universidade Católica” do Rio de Janeiro, depois foi professor de francês na “Aliança Francesa” e em seguida ingressou no jornal “O Globo” como crítico de teatro e cinema. Gilberto Braga estreou como autor televisivo quando assinou alguns episódios de “Caso Especial” como “A Dama das Camélias 72” (versão atualizada de “A Dama das Camélias”), protagonizada por Glória Menezes e Cláudio Cavalcanti, “O Preço de Cada Um”, (modernização de “Misantropo”), “As Praias Desertas”, “Feliz na Ilusão”, e “Mulher” (versão moderna de “Casa das Mulheres”). na mesma época em que atuou pela primeira vez como novelista. Desenvolveu em parceria com Lauro César Muniz a autoria da novela “Corrida do Ouro”, trabalho do qual se afastaria pela metade devido ao fato de ainda não estar habituado ao ritmo de escrita para a televisão. Gilberto já havia colaborado com Lauro César em “Carinhoso” e voltaria a trabalhar com ele em “Escalada”. Gilberto Braga se notabilizou pelas adaptações de clássicas obras literárias para a televisão. Gilberto Braga foi responsável pelas adaptações dos romances “Helena” de Machado de Assis (que seria adaptada novamente em 1987 pela extinta TV Manchete) e “Senhora” de José de Alencar, mas o maior sucesso nesse filão foi “Escrava Isaura”, baseada no romance homônimo de Bernardo Guimarães, cujo êxito foi enorme - durante muito tempo, foi a novela mais vendida de todos os tempos e consagrou mundialmente a atriz Lucélia Santos, que iniciava a carreira. Com a novela, foi considerado o responsável por levar a teledramaturgia brasileira para o mundo, sendo vendida para países como Cuba, China, Alemanha, Rússia e outros. Gilberto Braga colaborou com Janete Clair na autoria da novela “Bravo!” e a substituiu quando ela teve que preparar outra trama para o lugar de “Roque Santeiro” de Dias Gomes, cuja exibição fora proibida pela censura militar no dia da estreia. Com a proibição, ela escreveu então aquele que se tornaria um dos maiores sucessos, a novela “Pecado Capital”. A novela “Dancin' Days”, escrita a partir do esboço “A Prisioneira”, da colaboradora Janete Clair, alcançou um grande sucesso, marcada por algumas peculiaridades: sua estreia no horário nobre como autor titular, além de ter sido a sua primeira novela contemporânea, (sem ser uma adaptação de romances consagrados). A trilha sonora internacional, basicamente com canções de discotecas foi um sucesso de vendagem (mais de um milhão e meio de cópias) assim como a nacional (um milhão de cópias), estimulando o crescimento de novas casas do gênero e lançou diversos modismos, como voos de asa delta e meias de lurex usadas com sandália. “Dancin' Days”, foi reexibida no "Festival 15 Anos", com apresentação de Glória Pires e numa versão compacta. Alguns anos depois a novela foi adaptada para romance na coleção “Campeões de Audiência - Telenovelas” (lançada pela “Editora Globo”), assim como “Água Viva” e “Pecado Capital. O livro “Água Viva” foi lançado por Leonor Bassères baseado nas três mil e duzentas laudas que Gilberto escrevera para a novela. Seguiram-se outras novelas de sucesso no horário nobre, “Água Viva” que abordou o cotidiano da classe média alta no litoral e o windsurfe e causou polêmica por conta do topless e também por ter mostrado, pela primeira vez, o uso de maconha na televisão brasileira. Prosseguiu com a novela “Brilhante” que discutiu a homossexualidade masculina e romance entre pessoas de diferentes idades. “Brilhante” foi acusada de plágio de livros e filmes norte-americanos e enfrentou problemas com a audiência, tendo por isso sofrido alterações ao longo da história. O tema de abertura da novela era “Luiza”, composta por Tom Jobim especialmente para a trama, e cuja letra menciona o cabelo loiro e comprido da protagonista, Vera Fischer. Quando ela apareceu de cabelo curto, o compositor foi o primeiro a protestar. Este polêmico fato foi bastante criticado, e a figurinista Marília Carneiro deu a ideia de usar uma bandana no pescoço, acessório este que virou febre entre o público feminino. Nessa fase também escreveu “Louco Amor” que teve a estreia antecipada devido ao término repentino (causado pela morte do protagonista, Jardel Filho), de “Sol de Verão” de Manoel Carlos que colaborou, a pedido do próprio Gilberto, na redação do texto de “Água Viva” e “Corpo a Corpo”, inspirada no mito de “Fausto”, que causou polêmica por debater o racismo, um tema que não foi aceito pelo grande público. O maior sucesso foi quando ele parou o Brasil com o mistério em torno de (quem matou Odete Roitman?), personagem da atriz Beatriz Segall, da novela “Vale Tudo“. O último capítulo da referida novela obteve a maior audiência já conquistada, com oitenta e seis por cento dos televisores ligados. O final da trama revelou que (Leila) feita pela atriz Cássia Kiss era a assassina. A expectativa foi tamanha que a marca de caldos de galinha “Maggi”, fez um concurso que premiava quem acertasse o nome do assassino. O vencedor recebeu cinco mil cruzeiros, equivalente a três mil e duzentos dólares. “Vale Tudo” também ganhou um remake em espanhol, “Vale Todo”, (catorze anos depois da original) com o elenco formado de atores de língua hispânica e foi exibida em parceria com a “Rede Telemundo”, cadeia de emissoras abertas mais voltada para o público latino. O mistério sobre a identidade de um assassino que só vem a ser revelado no último capítulo fora um recurso já utilizado pelo autor antes mesmo de “Vale Tudo”: Em “Água Viva”, Braga utilizou o bordão (quem matou Miguel Fragonard?), personagem do ator Raul Cortez. Na minissérie “Anos Dourados”, que retratava em vinte capítulos o Rio de Janeiro dos anos 1950, e, faltando quatro para o fim, (Olivério) de Arthur Costa Filho, dono de uma boate em Copacabana, aparece morto - o autor do crime, revelado no último capítulo, fora (Carneiro) do ator Cláudio Corrêa e Castro. Gilberto Braga voltou a utilizar o (quem matou?), primeiro através de sua minissérie policial “Labirinto”, que, ao longo de seus vinte capítulos, mobilizou o público com a pergunta (quem matou Otacílio Martins Fraga?), personagem do ator Paulo José e, em seguida, através de sua novela de época “Força de um Desejo”, que, a partir de seu capítulo cento e cinqüenta e cinco passou a perguntar (quem matou o Barão Henrique Sobral?) de Reginaldo Faria, num mistério que durou até o último capitulo. Quatro anos mais tarde, em “Celebridade” a pergunta era (quem matou Lineu Vasconcelos?) feito por Hugo Carvana, tendo sido a vilã (Laura) de atriz Cláudia Abreu a assassina. O mistério ocorreu na novela “Paraíso Tropical” com o bordão (quem matou Taís Grimaldi?) de Alessandra Negrini e em “Insensato Coração” o bordão era (quem matou Norma Pimentel?) da atriz Glória Pires e em “Babilônia” a pergunta foi (quem matou Murilo?) do ator Bruno Gagliasso. Gilberto Braga substituiu Sílvio de Abreu a título informal em alguns capítulos na autoria da novela “Rainha da Sucata” quando este último precisou se afastar durante algumas semanas devido a problemas pessoais. Gilberto substituiu Glória Perez na condução da novela “De Corpo e Alma” em parceria com a fiel colaboradora Leonor Bassères. Glória se afastou da trama por algumas semanas devido ao assassinato da filha, a atriz Daniela Perez. O primeiro título sugerido para “Vale Tudo” foi “Pátria Amada”, o que se tornou inviável por já existir um filme da cineasta Tizuka Yamazaki com este nome. Além de refletir sobre os problemas do alcoolismo e mostrar, pela primeira vez de maneira explícita, o relacionamento homoafetivo entre duas mulheres, a novela iniciava uma trilogia onde eram abordados temas sobre honestidade e corrupção. O segundo trabalho nesse caminho foi “O Dono do Mundo” que teve o objetivo de recuperar a audiência perdida com a antecessora no horário, “Meu Bem, Meu Mal”, de Cassiano Gabus Mendes. A novela sofreu reformulações, pois a trama inicial não havia entusiasmado o público e, em determinados momentos, a novela infantil mexicana “Carrossel” do SBT e a então novela das sete, “Vamp” de Antônio Calmon, superaram o ibope da novela. Desta vez, quem colaborou na condução da história foi Sílvio de Abreu, que deu maior agilidade, o que fez com que a trama fosse recuperando gradativamente a audiência. “O Dono do Mundo” teve média geral de quarenta e sete pontos, índice considerado baixíssimo para uma novela do horário nobre na época. O maior destaque da novela foi a elogiadíssima abertura, que mostrou imagens de Charles Chaplin no filme “O Grande Ditador”. A última obra da trilogia foi “Pátria Minha”. A novela, que teve o título extraído do poema homônimo de Vinícius de Moraes, enfocou conflitos ideológicos como as questões da moradia, racismo, adultério, virgindade - já abordada em “O Dono do Mundo” e primeira experiência sexual, uso de preservativos e diálogo familiar (pais e filhos). “Pátria Minha” teve média geral de quarenta e seis pontos, dez a menos que a antecessora, “Fera Ferida” de Aguinaldo Silva, apesar dos percalços que a produção teve que enfrentar com os atores Vera Fischer e Felipe Camargo, então casados, que foram afastados do elenco, entre outros motivos, devido a brigas e aos frequentes atrasos. A primeira minissérie escrita foi um dos trabalhos mais elogiados e bem-sucedidos: “Anos Dourados”, dirigida por Roberto Talma. A trama, que foi posta no ar às pressas visando concorrer com o estrondoso sucesso “Dona Beija” da extinta Rede Manchete, também marcou o retorno às produções ambientadas nos anos 1950, realçado principalmente pela trilha sonora que trouxe diversas canções consagradas da época (escolhidos pessoalmente pelo autor, que pela primeira vez atuou também como produtor musical). “Anos Dourados” foi reprisada duas vezes, sempre com cortes - alguns duramente criticados, inclusive na narração do encerramento, que não conta o destino dos personagens principais. A minissérie foi lançada em DVD, numa versão condensada, porém mais completa. Como parte das comemorações dos quarenta anos da Rede Globo, o canal pago Multishow apresentou parte da série, também com cortes, sendo relançada em DVD com dois volumes pela “Editora Globo”. A minissérie “O Primo Basílio”, baseada no romance homônimo do escritor português Eça de Queiroz, marcou à volta ao trabalho com adaptações e às produções de época na carreira. A minissérie foi muito elogiada pela “Federação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras” e criticada por alguns intelectuais que se opuseram à versão televisiva do romance, abordando a cultura portuguesa da literatura de Eça de Queiroz. Mais tarde, outra minissérie obteve relevante sucesso, “Anos Rebeldes”, lançada em livro (com adaptação de Flávio de Campos) paralelamente à exibição na tevê, onde abordava a época da ditadura militar brasileira. A minissérie dava eco ao povo que ia às ruas pedir o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello, vivendo uma situação política semelhante à discutida na obra. A minissérie foi lançada em vídeo nos e, assim como “Anos Dourados, teve lançamento em DVD, também numa versão compacta, além de uma exibição no canal Multishow. Gilberto foi supervisor de texto na novela “Lua Cheia de Amor”, adaptação de Ana Maria Moretzsohn para “Dona Xepa”, que Gilberto Braga havia escrito baseada na peça homônima de Pedro Bloch. Ele havia também colaborado na sinopse de “Bambolê” de Daniel Más, ambientada nos anos 1950 - assim como a minissérie “Anos Dourados”. Gilberto também supervisionaria, mais tarde, o texto de Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa na elaboração da sinopse e na construção do perfil dos personagens da novela “Salsa e Merengue”. Gilberto Braga supervisiona o texto de Claudia Lage e João Ximenes Braga para a novela “Lado a Lado”, premiada internacionalmente com o “Emmy” de melhor telenovela. Gilberto Braga escreveu uma sinopse intitulada “Feliz Aniversário”, projeto que acabou sendo abortado, mas cujas tramas foram aproveitadas na sua minissérie policial “Labirinto”, estrelada por Malu Mader e Fábio Assunção. Além de participarem da minissérie “Labirinto”, Fábio Assunção e Malu Mader protagonizaram a novela “Força de um Desejo”, ambientada no século XIX por decisão que a TV Globo tomou depois do grande sucesso de “Chiquinha Gonzaga”, de Lauro César Muniz, que se passava nessa mesma época. A novela também marcou a volta às produções de época no horário das seis da Rede Globo depois de oito anos. A última havia sido em “Salomé” de Sérgio Marques, cujo projeto deveria ter sido desenvolvido por Gilberto, tendo ele passado na época para o horário nobre, com “Dancin' Days”.Em algum momento foi cogitado um remake da novela “Dancin' Days” para comemorar vinte anos de sua estreia, mas por questões de inadequação ao horário que a Globo havia disponibilizado para o autor (às dezoito horas) este projeto também acabou sendo descartado. Como a vaga no horário das dezoito horas continuava disponível, a Globo entregou a Gilberto uma sinopse que Alcides Nogueira escreveu sob o título de “Amor Perfeito”. Gilberto reformulou a sinopse, dando origem à “Força de um Desejo”. Quando Gilberto Braga começou a escrever “Força de um Desejo” a partir da história original de Alcides Nogueira, Alcides colaborava com Sílvio de Abreu na telenovela “Torre de Babel”. Assim, Gilberto desenvolveu a trama sozinho até Alcides estar disponível para trabalhar com ele, o que só veio a acontecer quando do fim de “Torre de Babel”. Na sinopse original a ação se passava na década de 1950, tendo sido mudada para o século XIX após a reformulação. Os atores originalmente cogitados foram Maria Zilda, Thales Pan Chacon e Castro Gonzaga para os papéis equivalentes aos personagens que acabaram sendo interpretados por Malu Mader, Fábio Assunção e Reginaldo Faria. Denise Del Vecchio, que também estaria no elenco da primeira versão, acabou ganhando um papel de destaque. Originalmentre estruturada para cento e setenta e nove capítulos, “Força de um Desejo” terminou por ser bastante esticada, sendo concluída então com duzentos e vinte e seis capítulos. Para ajudar os autores principais, Sérgio Marques, acabou se juntando a Braga e a Nogueira na autoria principal da trama. “Força de um Desejo” se tornou entre os críticos um dos mais cultuados trabalhos já realizados pelo autor, ainda que não tenha alcançado altos índices de audiência, como antes fora esperado. Porém, cinco anos após seu término em janeiro passou a ser reprisada na sessão “Vale a Pena Ver de Novo” conquistando uma audiência satisfatória. A novela também foI um estrondoso sucesso quando exibida internacionalmente. Ao ser reapresentada no “Vale a Pena Ver de Novo”, “Força de um Desejo” se tornou a primeira novela da Rede Globo a utilizar o recurso closed caption, processo que permite aos deficientes auditivos acompanhar o que está sendo dito nos programas por meio da leitura de legendas que podem ser visualizadas na tela. Em “Celebridade” que teve o título provisório de “Fama”, o mundo ficcional era tratado como real, ridicularizando e colocando em questão o que é ser célebre e o que é ter fama. A obra foi escrita principalmente para comemorar os vinte anos de carreira da atriz Malu Mader, grande amiga de Braga. “Paraíso Tropical” foi a produção do horário de menor duração dos onze anos anteriores. Seu título provisório foi “Copacabana”, em referência ao bairro carioca onde a história é ambientada. Escrita em parceria com o fiel colaborador Ricardo Linhares, mostrando ao público temas importantes e polêmicos, como homossexualidade sem nenhum preconceito, turismo sexual, prostituição e alcoolismo. A trama foi protagonizada por Fábio Assunção e Alessandra Negrini, que estava afastada das novelas havia cinco anos. Negrini substituiu Cláudia Abreu, que precisou deixar o trabalho por causa de uma gravidez. A novela marcou também a volta de Renée de Vielmond às novelas. Daise Lúcidi também estava longe das telas desde quando fez parte do elenco de “O Casarão” de Lauro César Muniz. Vera Holtz substituiu Joana Fomm na personagem (Marion Novaes), pois Joana precisou se afastar por problemas de saúde. A novela seguiu o gênero habitual de suspense das novelas de Gilberto Braga. O grande vilão da novela, responsável por todos os assassinatos era (Olavo), personagem interpretado pelo ator Wagner Moura. Durante a exibição, “Paraíso Tropical” foi o programa mais visto da televisão brasileira. A trama foi indicada ao “Emmy” na categoria de melhor novela. Quatro anos depois, estreava outra novela de autoria de Gilberto Braga, “Insensato Coração”, “Passione” de Sílvio de Abreu. A trama teve cento e oitenta e cinco capítulos. “Babilônia” inicialmente teria o título de “Três Mulheres” e teve cento e quarenta e três capítulos. A trama foi considerada forte pela crítica, pois abordava temas pouco tradicionais ao gênero, como homossexualidade e racismo e foi rejeitada pela parcela mais conservadora do público, especialmente entre os evangélicos, alguns deputados da bancada evangélica chegaram a promover boicotes à produção. “Babilônia” teve a menor média do horário na Grande São Paulo. Seus maus resultados, no entanto, não foram atribuídos somente aos polêmicos temas abordados, mas também ao roteiro considerado inconsistente pela imprensa. Depois de “Babilônia”, Gilberto Braga não conseguiu emplacar outras tramas na TV, mas, ao morrer, deixou ao menos uma novela totalmente escrita. Em suas incursões pelo cinema, Gilberto Braga fez o roteiro do filme “Fim de Festa” e participou como ele mesmo dos documentários “O Sol: Caminhando Contra o Vento”, “O Tablado e Maria Clara Machado” e “Eu, Eu, Eu José Lewgoy”. Gilberto Braga participou como ele mesmo do programa “Aqui e Agora” no SBT, fez a produção musical da minissérie “A, E, I, O... Urca” da TV Globo é o autor da série “Rio, Gosto de Você” também na TV Globo. Gilberto Braga escreveu no Chile uma novela chamada “Bravo” e para a TV Azteca do México a novela chamada “Entre El Amor y El Deseo”. Gilberto Braga ganhou quatro vezes o “Troféu Imprensa” de melhor novela com “Água Viva”, “Vale Tudo”, “O Dono do Mundo” e “Paraíso Tropical”, cinco vezes o “Troféu APCA” com as novelas “Vale Tudo”, “Celebridade” e “Paraíso Tropical” e com as minisséries “Primo Basílio” e “Anos Rebeldes” e mais outros dez troféus. Gilberto Braga era casado há quase cinqüenta anos com o decorador Edgar Moura Brasil. A união foi oficializada em 2014 no apartamento de ambos, no Rio de Janeiro. Gilberto Braga morreu vítima de complicações decorrentes do Mal de Alzheimer e uma infecção sistêmica decorrente de uma perfuração no esôfago.