Gerdal Renner dos Santos                                         

(Rio de Janeiro/RJ, 27 de outubro de 1929)                       

(Rio de Janeiro/RJ, 24 de julho de 1922).

Gerdal dos Santos foi um radialista, jornalista, escritor, poeta, locutor, apresentador, ator e advogado brasileiro com atuação em rádio, teatro, cinema e TV. Gerdal dos Santos era filho de Francisco José dos Santos e Marilda Renner dos Santos. Ainda criança, Gerdal integrou o elenco infantil da “Associação Brasileira de Críticos Teatrais” no “Teatro Carlos Gomes”, tendo atuado nas peças "Aladino ou a Lâmpada Maravilhosa" e "O Príncipe do Limo Verde".  Gerdal participou em São Paulo da inauguração do “Teatro Alumínio” atuando na companhia de Nicette Bruno e Halfeld. No teatro, Gerdal dos Santos fez também as peças “Gata Borralheira”, “O Menino Jesus”, “A Bela Adormecida no Bosque”, “Ana Lúcia no País das Fadas”, “Branca de Neve e os Sete Anões”, “O Picapau Amarelo” (Príncipe Codadá)” e “De Amor Também Se Morre”. Gerdal dos Santos entrou na “Rádio Tupi”, como ator-mirim de rádio, no programa “A Hora do Guri”, apresentado por Sílvia Autuori  (Tia Chiquinha). Gerdal dos Santos atuou no primeiro longa-metragem da “Atlântida Cinematográfica”, o filme "Moleque Tião" de José Carlos Burle, com o Custódio Mesquita, Grande Otelo e Lourdinha Bittencourt. Ainda no cinema, Gerdal dos Santos faria "O Goal da Vitória", “Romance de Um Mordedor” e "Sob a Luz do Meu Bairro".  Com apenas quinze anos de idade, Gerdal dos Santos foi convidado pelo novelista Amaral Gurgel e ingressou na “Rádio Globo”, do Rio de Janeiro. Nesta emissora se destacou contracenando com a maior estrela da emissora à época, Zezé Fonseca. Gerdal dos Santos atuou como rádio-ator na “Rádio Clube do Brasil” e estreou na “Rádio Nacional”, onde participaria do programa “Consultório Sentimental” de Helena Sangirardi. Gerdal dos Santos atuou em rádio novelas e em programas musicais.  Já na televisão, Gerdal dos Santos trabalhou na TV Tupi onde fez o episódio “De Amor Também se Morre” na série “Grande Teatro Monções”, na TV Rio, onde atuou nas novelas “Jerônimo, Herói do Sertão”,  “O Anjo” e “Presídio de Mulheres” do programa que teve grande audiência, que foi o “A Felicidade Bate à Sua Porta’, com Yara Salles e Emilinha Borba no programa “Incrível, Fantástico, Extraordinário” de Almirante e como repórter no programa “Caboclo Aponta o Sucesso” e apresentador e entrevistador no programa “Brasil É Isso” na Rede Vida. Gerdal dos Santos esteve no episódio Dolores Duran da série “Por Toda a Minha Vida” fazenco ele mesmo, na TV Globo. O golpe de 1964 alcançou Gerdal dos Santos trabalhando na “Rádio Nacional”. Ele e mais trinta e cinco colegas foram demitidos da rádio sob acusação de serem comunistas; o inspirador de tais denúncias seria o radialista César de Alencar. Com isso Gerdal se dedicou mais à carreira de advogado, chegando a trabalhar em favor dos colegas e amigos, que estavam vivendo momentos difíceis. No ano de 2000, Gerdal dos Santos uniu-se a diversos artistas, como Nicette Bruno, que havia sido sua colega no “Teatro de Alumínio”, Agnaldo Timóteo, seu cliente como advogado, além de outros artistas e amigos para criar a “Fundação Sóciocultural José Ricardo - FUNJOR”, entidade que levava o nome do amigo e que atuou com ele em diversos programas da “Rádio Nacional”. Gerdal foi membro do conselho cultural da entidade, depois assumiu a presidência e comandou a entidade de apoio aos profissionais da arte e de preservação de memória artística. Gerdal dos Santos foi membro da “Academia Guanabara de Letras”, da “Academia Brasileira de Jornalistas” e da “Academia de Letras e Artes Paranapuã”. Gerdal dos Santos fez parte do “Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes” e do “Salão Poesia e Artes”. Gerdal dos Santos  foi membro da “Ordem dos Advogados do Brasil”, “Ordem dos Jornalistas do Brasil”, “Associação Brasileira de Imprensa”, “Instituto dos Advogados Brasileiros”, “Federação da Academias de Letras do Brasil” e “Academia Nacional de Letras e Artes”. Gerdal dos Santos namorou a atriz Sandra Menezes. Gerdal sofreu um AVC e depois teve um último programa "Onde Canta o Sabiá" veiculado em 2019 em edição especial para celebrar seus novemnta anos.  Gerdal dos Santos passou mal em sua casa, teve uma parada cardíaca e morreu.