Leonor Bassères
(Rio de Janeiro/RJ, 15 de dezembro de 1926)
(Rio de Janeiro/RJ, 29 de janeiro de 2004).
Leonor Bassères foi uma escritora de literatura infanto-juvenil, jornalista, crítica literária, professora de línguas e autora de novelas brasileira com atuação em literatura e televisão. Leonor Bassères escreveu dezesseis livros juvenis de aventura, sendo também ghost-writer de várias celebridades. Leonor Bassères foi convidada por Gilberto Braga para transformar sua telenovela “Água-Viva” em livro, lançado pela “Editora Record” quando se iniciou uma parceria de sucesso. Leonor foi co-autora de Gilberto Braga em todos os seus trabalhos posteriores, “Brilhante”, “Louco Amor”, “Corpo a Corpo”, “Vale Tudo”, “O Primo Basílio”, “O Dono do Mundo”, “De Corpo e Alma”. “Pátria Minha”, “Labirinto” e “Celebridade”. Como autora principal, Leonor escreveu a novela “Mico Preto”, em parceria com Euclydes Marinho e Ricardo Linhares e foi co-autora, também com Linhares de “Meu Bem Querer”. Leonor deixou um texto em seu computador, escrito cerca de seis meses antes de sua morte, que dizia: "Como curtir uma morte bem curtida. Fazia um dia lindo na manhã em que eu morri. Desses que a gente chamava "gloriosos". Próprios para ir à praia, jogar tênis, correr pela orla com o namorado, essas coisas. Sem nem mencionar que a pessoa precisa não estar numa cadeira de rodas, roída por um câncer do pulmão na metade de cima, e por uma hepatite medicamentosa no resto. Sempre pedi a Deus ou a essa autoridade que manda nos homens e na terra, morrer dormindo. Achava lindo e confortável. Mas morte em manhã linda de verão também servia, já que o que estava ficando insuportável era a vida. Fechei os olhos e pensei 'vamo nessa' e fui”. Apesar de ter descoberto um câncer no pulmão, Leonor Bassères continuou a escrever a novela “Celebridade” que em seu encerramento fez uma homenagem por meio de uma mensagem a Leonor Bassères que morreu do câncer antes da novela terminar. Não há maiores informações sobre a vida da novelista Leonor Bassères.