Wagner Montes dos Santos                                   

(Duque de Caxias/RJ, 18 de julho de 1954)          

(Rio de Janeiro/RJ, 26 de janeiro de 2019).

Wagner Montes foi um foi um advogado, político, jornalista, jurado e apresentador de rádio e televisão brasileiro. Wagner foi deputado estadual do Rio de Janeiro, filiado ao PRB e era presidente em exercício da Alerj. Wagner apresentava os programas jornalísticos e populares da TV Record do Rio. Formado em direito pela “Universidade Gama Filho”, Wagner Montes começou a carreira na TV Tupi, primeiro como repórter policial na “Super Rádio Tupi” do Rio de Janeiro e depois como apresentador do programa “Aqui e Agora” da TV Tupi. Após rápida carreira no cinema, Wagner - fez “A Morte Transparente” e “A Pantera Nua” - foi contratado por Silvio Santos para trabalhar na TVS, emissora que estava inaugurando e que mais tarde mudaria o nome para SBT, onde permaneceu por dezessete anos. No SBT participou de programas como “O Povo na TV”, “Jornal Policial”, “Clube dos Artistas”, “Musicamp” e “Musidisc”, além de ter sido jurado do “Show de Calouros”. Wagner Montes sofreu um acidente de triciclo na zona sul carioca e precisou amputar a perna direita. Wagner Montes foi cantor e gravou quatro discos. Uma de suas canções mais famosas foi “Me Use, Abuse e Lambuze”. Mas segundo ele mesmo dizia, cantava muito mal e depois abandonou a música. Wagner Montes namorou a atriz e miss Cátia Pedrosa, com quem teve um filho, o político Wagner Montes Júnior. Wagner Montes se casou com a atriz Sônia Lima  com quem teve seu segundo filho, o ator Diego Montez. Wagner Montes se candidatou a deputado estadual pelo PTB, recebendo 11.041 votos, embora não tenha sido eleito, assumiu uma vaga de suplente, no final do mandato, seu nome foi citado em uma lista de doações do bicheiro Castor de Andrade, algo que ele negou. Wagner trabalhou também nas rádios “Record” e “América” em São Paulo e na Manchete no Rio de Janeiro. Wagner Montes foi contratado pela CNT, onde comandou os programas “190 Urgente”, “Na Boca do Povo” e “Em Cima do Fato”. Na mesma emissora, por algum tempo, comandou o “Programa Wagner Montes”. Na CNT lançou ainda o programa “Novos Talentos”, que ia ao ar todo sábado, dando oportunidade a novos artistas. Na TV Record, Wagner Montes apresentou os programas jornalísticos locais ”Verdade do Povo”, “Cidade Alerta Rio”, “RJ no Ar” e finalmente o “Balanço Geral” - sendo o primeiro apresentador da versão carioca, antes do noticiário se tornar uma marca nacional da TV Record, com versões na maioria dos estados do país. No comando do “Balanço”, Wagner deixou a TV Record do Rio de Janeiro na liderança de audiência na hora do almoço, obrigando os concorrentes, inclusive a TV Globo, a mudar o tom da cobertura jornalística local, antes fria, passou a ser mais popular. Nas eleições de 2006, Wagner Montes se afastou da televisão para concorrer a uma cadeira na “Assembleia Legislativa” do Estado do Rio de Janeiro. Wagner Montes foi o terceiro deputado estadual mais votado no estado do Rio de Janeiro e o mais votado na legenda do PDT, com mais de cem mil votos. Após a eleição, voltou ao “Balanço Geral” local. Wagner Montes inaugurou sua coluna semanal “Escraaaacha!”, publicada às sextas-feiras no jornal carioca “Meia-Hora”. O nome da coluna faz referência ao bordão que popularizou na TV e no rádio. Sua coluna foi rebatizada "Balanço Geral" e passou a ser publicada nas edições de segunda, quarta e sextas-feiras do mesmo jornal. Nas eleições de 2010, reelegeu-se à Alerj, pelo PDT, com a expressiva votação de 528.628 votos, tendo sido o candidato mais votado naquele ano. Nas eleições de 2014, se reelegeu à Alerj, pelo PSD, para o mandato 2015–2019, com a expressiva votação de 208.814 votos, tendo sido o segundo candidato mais votado naquele ano. Wagner Montes deixou o “Balanço Geral” RJ e assumiu o “Cidade Alerta” RJ. Logo nos primeiros meses elevou a audiência da emissora no horário. Wagner Montes votou a favor da nomeação de Domingos Brazão para o “Tribunal de Contas” do Estado do Rio de Janeiro, nomeação que foi muito criticada na época. Wagner Montes foi afastado do programa por problemas de saúde, por não ter seguido as orientações médicas de repouso depois de uma cirurgia de implante dentário. Wagner Montes se filiou ao PRB e retornou ao comando do “Cidade Alerta” RJ. Wagner Montes começou a apresentar problemas de saúde devido ao seu excesso de peso. Chegou a apresentar o “Cidade Alerta” sentado e chegou também se internar para tratamento. Wagner enfrentou problemas vasculares, chegando a ser visto nas sessões da Alerj sentado numa cadeira de rodas. Mais uma vez, foi internado, recebeu alta após trinta e nove dias de internação, passando a apresentar o “Balanço Geral RJ - Manhã”. Wagner Montes se tornou presidente em exercício da ALERJ, após a prisão do deputado Jorge Picciani. Nas eleições de 2018, Wagner Montes, foi candidato a deputado federal pelo PRB, tendo sido eleito com 65.868 votos. Em novembro de 2018, Wagner Montes havia sofrido um infarto, tendo se recuperado. Wagner Montes morreu de infecção urinária depois de dois dias de internação.