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PLÍNIO MARCOS (64 anos)

ID: h700 Categoria: Autores Date : Wednesday 5th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Plínio Marcos de Barros            

 

(Santos/SP, 29 de setembro de 1935       

(São Paulo/SP, 29 de novembro de 1999). 

 

Plínio Marcos foi um escritor brasileiro, autor de inúmeras peças de teatro, escritas principalmente na época do regime militar. Plínio Marcos foi também ator, diretor e jornalista. Plínio Marcos foi casado por vinte e cinco anos com a falecida jornalista Vera Artaxo. De família modesta, Plínio Marcos não gostava de estudar e terminou apenas o curso primário. Plínio foi funileiro, quis ser jogador de futebol, serviu na Aeronáutica e chegou a jogar na "Portuguesa Santista", mas foram as incursões ao mundo do circo que definiram seus caminhos. Plínio Marcos atuou em rádio e também na televisão em Santos. Por influência da escritora e jornalista Pagu, começou a se envolver com teatro amador em Santos. Impressionado pelo caso verídico de um jovem currado na cadeia, escreveu sua primeira peça teatral Barrela”. Por sua linguagem crua, ela permaneceria proibida durante vinte e um anos após a primeira apresentação. Aos vinte e cinco anos, Plínio foi para São Paulo, onde inicialmente trabalhou como camelô. Depois, trabalhou em teatro, como ator tendo feito o seriado “Falcão Negro” da TV Tupi de São Paulo, administrador e faz-tudo, em grupos como o Arena” a companhia de Cacilda Becker e o teatro de Nydia Lícia.  Mais tarde, Plínio Marcos produziu textos para a TV de Vanguarda” programa da TV Tupi, onde também atuou como técnico. No ano do golpe militar, fez o roteiro do espetáculo “Nossa Gente, Nossa Música”.  Depois conseguiu encenar Reportagem de um Tempo Maucolagem de textos de vários autores e que ficou apenas um dia em cartaz. Como ator, Plínio Marcos participou da novela Beto Rockfeller” vivendo o cômico motorista (Vitório). O personagem seria repetido no cinema e também na novela A Volta de Beto Rockfeller” com menor sucesso. Plínio Marcos voltaria a investir no teatro, chegando ele mesmo a vender os ingressos na entrada das casas de espetáculo. Ao fim da peça, como  Jesus-Homem” ele subia ao palco e conversava pessoalmente com a plateia. Apesar da censura do governo, que visava principalmente aos artistas, Plínio Marcos viveu sem fazer concessões, sendo intensamente produtivo e sempre norteado pela cultura popular. Plínio escreveu nos jornais Última Hora“, ”Diário da Noite”, “Guaru News”, “Folha de S. Paulo”, “Folha da Tarde”, “Diário do Povo” de Campinas e também na revista “Vejaalém de colaborar com diversas publicações, como “Opinião”, “O Pasquim”, “Versus”, “Placar” e outras. Depois do fim da censura, Plínio continuou a escrever romances e peças de teatro, tanto adulto como infantil. Plínio Marcos se tornou palestrante, chegando a fazer cento e cinquenta palestras-shows por ano, vestido de preto, portando um bastão encimado por uma cruz e com aura mística de leitor de tarô. Plínio Marcos foi traduzido, publicado e encenado em francês, espanhol, inglês e alemão, estudado em teses de sociolinguística, semiologia, psicologia da religião, dramaturgia e filosofia, em universidades do Brasil e do exterior. Plínio Marcos recebeu os principais prêmios nacionais em todas as atividades que abraçou em teatro, cinema, televisão e literatura, como ator, diretor, escritor e dramaturgo. Plínio Marcos foi casado com a atriz Walderez de Barros e eles tiveram três filhos, o também dramaturgo Léo Lama, Kiko e Ana. Plínio Marcos morreu por falência múltipla dos órgãos em decorrência de um derrame cerebral.

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