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NORMA SUELY (70 anos)

ID: m653 Categoria: Cantoras/Músicas Date : Tuesday 4th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Nita de Araújo Santos                    

 

(Ponte Nova/MG, 26 de junho de 1934)       

(Rio de Janeiro/RJ, 14 de junho de 2005).

 

Norma Suely foi uma cantora e atriz brasileira.  Filha de Jamil Lopes dos Santos e Esther de Araújo Santos tinha dois irmãos, Edmundo e Adalberto. Seu pai era jornalista, editor do jornal da cidade e sua mãe, exímia pianista, cantora profissional e professora de música. Com ela, Norma Suely iniciou estudos musicais ainda menina, em Belo Horizonte, onde a família passou a residir. Norma Suely estudou no católico “Colégio Santa Maria” e no “Colégio Batista Mineiro”, mas a música clássica tornou-se desde então a principal motivação da precoce e sensível menina, tendo em dona Esther como principal incentivadora e primeira professora. Enquanto estudava piano e canto, acompanhava a mãe nos programas da “Rádio Inconfidência”, e vibrava com o prestígio que ela desfrutava como folclorista e atração da emissora mineira. Aos onze anos, Norma interpretou a modinha “Quem Sabe” de Carlos Gomes no auditório da rádio e recebeu sua primeira lufada de aplausos, acompanhada de rasgados elogios da direção. Cantar e tocar acordeão em festinhas e eventos da cidade passou a ser constante em sua vida de adolescente. Quando a família se muda para o Rio de Janeiro, frequentou os inevitáveis programas de calouros. No “Pescando Estrelas” comandado por Arnaldo Amaral na “Rádio Club do Brasil”, conquistou o primeiro lugar e um contrato. Foi o bastante para ser notada por Renato Murce, que na época lançava o programa “PRE-Neno” na “Rádio Nacional”. Foi lá que conheceu o tenor Paulo Fortes, que a aconselhou lapidar seu potencial vocal de soprano-ligeiro. Foi nessa época que adotou o nome artístico de Norma Suely, por sugestão de um colega de rádio, que achava Nita um nome sem apelo comercial. Ela gostava de Norma por causa da ópera “Norma” de Vicenzo Bellini e achou Suely um complemento sonoro e popular.  No programa de Murce, um concurso de canto lírico que tinha o compositor erudito Cláudio Santoro como presidente do júri, lhe concedeu como prêmio ao primeiro lugar conquistado, uma bolsa de estudos no “Conservatório de Santa Cecília”, na Itália. Norma Suely afivelou as malas e seguiu viagem sozinha. Seu aproveitamento no curso foi de excelência, ao ponto de ser espontaneamente recomendada pelos professores do conservatório para a renovação da bolsa por mais um ano. Durante sua estada em Roma, excursionou e se apresentou em espetáculos ao lado de grandes nomes do cinema, como Silvana Pampanini, Renato Rascel, Eleonora Rossi Drago, entre outros. De volta ao Brasil, assinou contrato com a "Rádio Nacional", onde permaneceu contratada por algum tempo. Teatro, cinema e TV eram um caminho natural para os artista de rádio da época e não foi diferente com Norma Suely. Norma Suely participou dos filmes: “Cangerê”, “Adorável Trapalhão”, “O Vampiro de Copacabana”, “Rally da Juventude”, “O Sexo das Bonecas”, “Os Noivos”, “O Esquadrão da Morte”, entre outros. Norma Suely foi também para os palcos e fez as peças “Onde Canta o Sabiá”, ”Sabiá na Banda”. “Tem Banana na Banda”. “Missa Leiga”, “Inconfidência ou Morte”, ”Gota D’Água”, ”O Homem de La Mancha”, Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá”. “O Telescópio”, “A Revolução dos Beatos” entre outras. Norma Suely acabou na televisão aconselhada pela atriz Isabel Ribeiro. Norma Suely fez novelas como “Helena” e “Nina” entre outras. Norma Suely namorou com o italiano Eufêmio Maurizio del Buono e teve um romance de mais de quatro décadas com o comerciante Natal Luiz Prosdocimi. Norma Suely morreu de câncer.

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