Loading...
Aguarde. Estamos processando seu pedido...

NICO FAGUNDES (80 anos)

ID: h646 Categoria: Apresentadores Date : Tuesday 4th August 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

No rating received yet. [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.totalVotes ]] vote(s) - You have rated [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.selfRating ]]

Resenha

Antônio Augusto Fagundes               

 

(Alegrete/RS, 04 de novembro de 1934)           

(Porto Alegre/RS, 24 de junho de 2015).

 

Nico Fagundes foi um poeta, compositor, ator, advogado e apresentador de televisão brasileiro. Filho de Euclides Fagundes e Florentina da Silva Fagundes, formado em Direito e Historia e pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social. Todos os seus cursos foram realizados na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)”. Reconhecido na cultura gaúcha, premiado diversas vezes como poeta, novelista, compositor, autor e ator de teatro, televisão e cinema. Nico apresentou pela RBS TV (afiliada da TV Globo) o programa Galpão Crioulo”, com uma das maiores audiências da televisão gaúcha. O “Canto Alegretense”, canção cujos versos são de sua autoria, é mais cantado que o próprio hino de Alegrete. Nico Fagundes é respeitado como autoridade em folclore gaúcho, história do Rio Grande do Sul, antropologia, religiões afro-gaúchas, indumentária do Rio Grande, cozinha gauchesca e danças folclóricas. Além disso, sempre deu a devida importância à dupla ligação da cultura gaúcha com o outro Brasil e com os países do Prata. Nico tornou-se, assim, com o tempo e apoiado em uma biblioteca preciosa, um estudioso sério, respeitado e aclamado no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Argentina, conferencista bilíngue e autor de inúmeras obras de consulta obrigatória para estudiosos na área. Entretanto, sua face menos conhecida também é sua face mais antiga, a de poeta. Nico Fagundes mudou-se para Porto Alegre e é como poeta que é apresentado no “Centro de Tradições Gauchas – (CTG)”, por Lauro Rodrigues. E nunca deixou de fazer verso. Nico se tornou amigo e companheiro de Waldomiro Souza, Horácio Paz, João Palma da Silva, Amandio Bicca, Niterói Ribeiro, Luiz Menezes, José Hilário Retamozo, Hugo Ramirez, João da Cunha Vargas, ou seja, a fina flor da poesia gauchesca da época. Nico Fagundes conheceu então e se tornou amigo de Jayme Caetano Braun, seu encontro, por esta época, com Glaucus Saraiva foi histórico: vinham de uma briga pelos jornais, mas quando se encontraram, foi admiração à primeira vista, uma amizade tão forte que nem a morte de Glaucus conseguiu interromper. Pelas páginas do jornal "A Hora" lançou Jayme Caetano Braun e dois moços que estavam aparecendo com muita força: Aparício Silva Rillo e José Hilário Retamozo. Nico Fagundes lançou os discos “Causos”, “Folclore Puro”, “Poesias”, “O Fino do Grosso” e “Os Fagundes - Nico, Bagre, Neto e Ernesto”. Nico escreveu os livros Com a Lua na Garupa”,  “Ainda com a Lua na GarupaeCanto Alegretense, nome tirado da canção famosa cujos versos escreveu.  Fagundes foi um dos fundadores da "Confraria dos Cavaleiros da Paz", atualmente "Embaixadores da Tradição e do Folclore do Rio Grande do Sul". Fagundes aceitou o desafio de um conterrâneo para refazer a cavalo, caminhos antes traçados pela guerra. No teatro escreveu e produziu a peça “João Cruzeira”, como ator fez, na TV Globo, a minissérie “O Tempo e o Vento” e no cinema os filmes “Ana Terra”, “O Negrinho do Pastoreio”, “O Grande Rodeio”, “Pobre João”, “A Quadrilha do Perna Dura”, “Na Trilha da Justiça”, “Tropeiro Velho”, “Heimweh/Nostalgia”, “A Cobra de Fogo” e “Lua de Outubro”. Nico Fagundes teve um acidente vascular cerebral (AVC), mas se recuperou. Anos depois, chegou a ficar em coma induzido após uma infecção geral no organismo. Dois anos depois, voltou à UTI pelo mesmo problema. Nico Fagundes morreu por problemas respiratórios.

Tags
Loading...