Loading...
Aguarde. Estamos processando seu pedido...

JORGE LOREDO (89 anos)

ID: h445 Categoria: Humoristas Date : Thursday 30th July 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

No rating received yet. [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.totalVotes ]] vote(s) - You have rated [[ ItemDetailsCtrl.itemRating.selfRating ]]

Resenha

Jorge Rodrigues Loredo                                     

 

(Campo Grande/RJ, 07 de maio de 1925         

(Rio de Janeiro/RJ, 26 de março de 2015).

 

Jorge Loredo foi um ator e humorista brasileiro, mais conhecido por seu personagem (Zé Bonitinho). Loredo exerceu paralelamente a profissão de advogado, especialista em Direito Previdenciário e do Trabalho. Filho de Luiza Rodrigues Loredo e do comerciante Etelvino Ignácio Loredo e irmão mais velho do diretor João Loredo, Jorge foi criado no subúrbio de Campo Grande, no Rio de Janeiro. Aos doze anos foi diagnosticado com osteomielite na perna esquerda. A dor constante, só curada quando o ator estava com cerca de cinquenta anos, fez de Loredo um garoto introvertido e cabisbaixo. Aos vinte anos, devido a uma tuberculose, Jorge Loredo foi internado num sanatório. O que parecia ser mais uma tragédia foi, ao contrário, sua salvação. Incentivado pelos médicos, Jorge  participou de um grupo teatral no hospital e descobriu sua vocação de ator. Após receber alta, um teste vocacional identificou tendência para "atividades exibicionistas". Loredo procurou uma escola de teatro em busca de papéis dramáticos. A contragosto, sua primeira audição foi para representar o monólogo cômico Como Pedir Uma Moça em Casamento”. Aprovado, adotou o humorismo como profissão. Loredo se destacou com o personagem (mendigo filósofo) que virou um quadro fixo na TV Rio, durante o programa "Rio Cinco Para as Cinco" e que depois também fez sucesso na "Praça da Alegria", de Manuel de Nóbrega. Jorge Loredo criou outros tipos: um italiano que não podia ver televisão porque queria quebrá-la, o profeta (Saravabatana) que andava com uma cobra que dava consultas a mulheres e o professor de português que tinha a voz do Ary Barroso, o costureiro (François Paetê). O personagem (Zé Bonitinho), sucesso na televisão brasileira desde quando começou no programa “Noites Cariocas” de Chico Anysio foi inspirado num amigo do humorista, que frequentava bares e cinemas da Praça Sans Peña, no Rio. Jorge Loredo nunca imaginou que (Zé Bonitinho) seria seu companheiro pelo resto da vida. O irresistível (Zé Bonitinho) tinha bordões inesquecíveis, que Loredo repetiu a com a voz impostada de um conquistador: "Câmera, close, microfone, please", ou "Garotas do meu Brasil varonil: vou dar a vocês um tostão da minha voz!", “Mulheres, atentem para o tilintar das minhas sobrancelhas”, “O chato não é ser bonito, o chato é ser gostoso”. Foram mais de cinquenta anos, em que gerações e mais gerações o admiram. (Zé Bonitinho) esteve no ar ainda no SBT, no programa “A Praça é Nossa” dirigido por Carlos Alberto da Nóbrega e na TV Record, na "Escolinha do Barulho". Além da TV, Jorge Loredo fez boa carreira em cinema, trabalhando nos filmes Um Caso de Polícia”, “Sai Dessa, Recruta”, “As Testemunhas Não Condenam”, “A Espiã Que Entrou em Fria”, “Sem Essa, Aranha”, “O Abismo”, “Tudo Bem”, “Câmera, Close”, “Quando o Tempo Cair”, “Chega de Saudade”, “A Suprema Felicidadee O Palhaço”. No teatro, Loredo teve destaque na peça infantil "Eu e Meu Guarda-Chuva". O jornalista Cláudio Fragata escreveu o livro "Perigote de Brasil", sobre a biografia de Jorge Loredo. Jorge Loredo foi casado com Ruth Lima e com Adey. Jorge Loredo teve dois filhos, Jorge Inácio e Ricardo Frederico. Jorge Loredo lutava há anos contra uma Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) grave e um enfisema pulmonar e, apesar de todos os esforços terapêuticos, não resistiu. Jorge Loredo morreu por falência múltipla de órgãos.

Tags
Loading...