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JORGE LAFOND (50 anos)

ID: h444 Categoria: Humoristas Date : Thursday 30th July 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Jorge Luís Sousa Lima               

 

(Escada/PE, 01 de janeiro de 1953)                    

(Rio de Janeiro/RJ, 11 de janeiro de 2003).  

 

Jorge Lafond foi ator, humorista, dançarino e transformista brasileiro. Jorge era filho de uma telefonista e de um bombeiro. Sua principal personagem foi a (Vera Verão) de “A Praça e Nossa” no SBT. Aos seis anos de idade, Jorge Lafond já tinha a consciência de que era homossexual. Em uma entrevista à revista “Raça”, disse: “As pessoas falavam que ser gay era uma coisa muito feia e eu ficava com a cabeça tontinha. Mas o medo de meus pais descobrirem era tão grande que eu procurava andar na linha e estudar bastante”. Aos dez anos de idade, já trabalhava das 9 às 17 horas numa oficina mecânica. E, nos fins de semana, ia com a mãe trabalhar num parque de diversões. Jorge Lafond estudou balé clássico e dança afro, chegando a trabalhar com Mercedes Batista. Lafond se formou em teatro pela Uni-Rio. Trabalhando em muitos cabarés do Rio de Janeiro, desde a Praça Mauá até Copacabana, abria os shows da meia-noite na boate “Flórida”, boate “Escandinávia”, boate “Barbarela” e terminava a noite na boate “Kiss”, em Irajá, às 5h da manhã. Lafond começou a carreira como bailarino aos vinte anos no exterior, viajando por toda a Europa e Estados Unidos com Haroldo Costa que tinha um grupo folclórico, no qual Lafond permaneceu por dez anos. Eventualmente, Jorge Lafond acabou por entrar no corpo de bailarinos do Fantástico e depois trabalhou no programa Viva o Gordo de Jô Soares. Jorge Lafond participou do especial infantil Plunct, Plact, Zuuum ao lado de Maria Bethânia e Aretha Marcos. Jorge Lafond fez o papel de (Bob Bacall) na novela Sassaricando da TV Globo, posteriormente sendo convidado por Renato Aragão para participar da nova formação de Os Trapalhões já sem o personagem (Zacarias).  Mas sua carreira foi consolidada como (Vera Verão) do humorístico “A Praça é Nossa” do SBT onde permaneceu por dez anos. Lafond participou também das novelas “Voltei Pra Você” na TV Globo e “Kananga do Japão” na TV Manchete e no SBT do humorístico ”Meu Cunhado” e dos filmes “Rio Babilônia”, “Bar Esperança”, “Bete Balanço” e “Leila Diniz”. Além disso, Lafond saía como destaque em carros alegóricos de escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Na maioria das vezes, desfilava seminu. Lafond fez sua estreia totalmente nu, em cima de um carro alegórico da Escola de Samba Beija-Flor. Lafond foi convidado a participar da campanha de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis pelo Ministério da Saúde mesmo causando desagrado a militantes do "GGB" e do "Grupo de Gays Negros" da Bahia, pois viam que a personagem (Vera Verão) estaria emprestando sua imagem de um estereótipo do gay que seria pejorativo. O ator sempre se envolveu em polêmicas com relação à sua homossexualidade. Durante o lançamento da sua autobiografia Vera Verão: Bofes & Babadosameaçou dizer os nomes de personalidades - inclusive um famoso jogador de futebol - com quem já teria mantido relações. Lafond foi convidado para participar do quadro "Homens x Mulheres" no programa Domingo Legal no SBT. Caracterizado de (Vera Verão). Lafond integrava o lado feminino da disputa, mas foi retirado do palco em dado momento, supostamente a pedido do padre Marcelo Rossi que se apresentaria no programa dali a alguns minutos. Após a apresentação, a produção solicitou insistentemente que Lafond retornasse, pois o padre já havia saído. Porém, arrasado, constrangido e amargurado com a situação, ele não voltou. Numa entrevista à “Revista Quem o padre Marcelo Rossi afirmou que nunca discriminou Jorge Lafond. Uma semana depois do incidente, Lafond foi internado em estado grave, com problemas cardíacos. "Ele não teve como reagir a esta agressão e durante toda a semana ficou cabisbaixo e pensativo", disse o seu empresário, Marcelo Padilha, o que teria, acredita ele, culminado no mal-estar sentido por Lafond. Num primeiro momento, os médicos diagnosticaram uma crise hipertensiva. Nas semanas seguintes após o incidente, diversas foram suas internações no hospital, até que seu problema de saúde se agravou e Lafond sofreu complicações renais e chegou a fazer diálise. Seu fim se deu com um fulminante infarto e posterior falência múltipla dos órgãos com uma crise renal, que o levou à morte.

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