Hélio Ary Silveira                            

(Santana do Livramento/RS, 05 de março de 1930)  

(Santana do Livramento/RS, 04 de janeiro de 2011). 

Hélio Ary foi um cantor e ator de cinema e televisão brasileiro. Hélio iniciou a carreira no teatro, na “Escola de Bibi Ferreira”, no Rio de Janeiro. Filho de um pecuarista, sua intenção era realmente viver de arte. Na capital fluminense morou durante quase seis décadas, quando voltou à terra natal.  Hélio estudou piano e mesmo em sua terra natal, participou de um coral e depois começou a cantar em casamentos. Todos elogiavam sua voz. Hélio começou por participar de teatro infanto-juvenil. Mas logo se encaminhou para as emissoras locais. Hélio Ary fez testes e conseguiu lugar inicialmente na TV Excelsior, hoje extinta. Depois passou para a TV Tupi. E em seguida para a TV Globo. Ao mesmo tempo, entrou em teatro. Interpretou personagens humorísticos ao lado de Jô Soares no programa “Viva o Gordo” - quando percebeu que sua inclinação maior era pela comédia. Hélio Ary fez três episódios do programa “Você Decide”, participou, na TV Globo, das novelas “Fogo Sobre Terra”, “O Casarão”, “Duas Vidas”, “O Astro” e ”Pai Herói”, das minisséries “Desejo” e “Os Maias” e, na TV Manchete, das novelas ”Carmen” e “74.5 - Uma Onda no Ar”. Hélio Ary sempre foi uma pessoa bem humorada. Ao mesmo tempo fazia teatro e começou a participar de filmes. No cinema fez “Nudista à Força”, “O Homem Nu”, “O Homem que Comprou o Mundo”, As Duas Faces da Moeda”, “O Capote”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “O Gigante da América”, “Amor Bandido”, “Carlota Joaquina - Princesa do Brasil”, “Brás Cubas”, “Escorpião Escarlate” e “Mauá - O Imperador e o Rei”. Hélio Ary participou da minissérie “Os Maias” na TV Globo. Para esse trabalho fez gravações em Portugal e encantou-se com o bom tratamento que foi dispensado aos atores. Mas, para sua tristeza, percebeu que já não estava com a memória em ordem. Foi ao médico e foi constatado que estava com princípio de Mal de Alzheimer. Com a notícia da doença resolveu deixar a carreira. “Os Maias” foi seu último trabalho artístico. Hélio Ary continuou morando no Rio de Janeiro, mas sozinho e isso não era bom. Hélio Ary se mudou de volta para Santana do Livramento, onde tinha familiares. Hélio Ary morreu em sua casa, de falência múltipla cardiorrespiratória. Hélio Ary não deixou filhos.