Gerson Ribeiro de Abreu Júnior     

(Iguape/SP, 11 de agosto de 1964)            

(Iguape/SP, 18 de julho de 2002).     

Gérson de Abreu foi um ator, humorista, escritor e apresentador brasileiro. Gérson apresentou o programa infantil "X-Tudo" da TV Cultura. Gérson foi contratado pela TV Record, se tornando célebre no “Agente G”. Ainda na Record, estrelou “Vila Esperança”, programa menosprezado pela crítica, representando o (Tio Du) que era proprietário de uma mercearia e que gostava de falar de cinema, teatro, fotografia e literatura. No seu início na TV Record apresentava um programa com reprises da série “Os Três Patetas”, em que, antes do início dos episódios, fazia esquetes contracenando com bonecos imitando os personagens da série. Gérson de Abreu escreveu também algumas crônicas e prefácios. A primeira aparição de Gérson de Abreu na televisão aconteceu no programa “É Proibido Colar” da TV Cultura, apresentado por Antônio Fagundes e Clarice Abujamra, na época esposa de Fagundes. A escola em que ele estudava participou do programa, Gérson interpretou um cozinheiro e foi tão bem que a TV Cultura o convidou para fazer um teste na emissora. Depois foi contratado como repórter do programa “Tempo de Verão”. Em seguida, trabalhou no "Bambalalão”, “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Caleidoscópio”, “Sábado Vivo” e “Som Pop”. Gérson de Abreu sempre se identificou com as crianças, a ponto de, anos depois, ser considerado o melhor apresentador infantil da televisão brasileira.  Gérson de Abreu escreveu ainda oito livros, pela “Atual Editora”, a que deu o nome de "A Turma do Gérson". Esses livros fizeram e fazem ainda sucesso entre a garotada. Filho de Gerson Ribeiro de Abreu e Neusa de Abreu viveu seus últimos anos com projetos na rede pública, teatro e interpretando em obras televisivas mais voltadas para o público adulto, como a novela “Estrela de Fogo” da TV Record e a minissérie “Aquarela do Brasil” da TV Globo. No cinema, Gérson de Abreu fez os filmes “Beijo 2348/72” e “PR Kadeia” e os curtas “A Revolta dos Carnudos” e “Mano a Mano”. A sua última aparição foi na peça foi na peça “Gato Preto”, com a amiga Rosi Campos. Sua cidade natal, Iguape, prestou homenagem a ele dando seu nome a um espaço cultural do município chamado “Oficina Cultural Regional Gérson de Abreu”. Gérson de Abreu morreu de infarto.