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GERALDO VIETRI (68 anos)

ID: hh331 Categoria: Autores Date : Wednesday 29th July 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Geraldo Vietri                               

 

(São Paulo/SP, 27 de agosto de 1927)              

(São Paulo/SP, 01 de agosto de 1996).   

 

Geraldo Vietri foi um cineasta, diretor de TV e dramaturgo brasileiro. Como autor e diretor do "TV de Comédia", obteve prestígio e respeito. O escritor Vilmar Ledesma, autor da biografia Geraldo Vietri: Disciplina é Liberdade”, compara a importância de Vietri para a TV brasileira à de Cecil B. DeMille para o cinema. Personalidade controversa dentro da televisão, pioneiro, de temperamento difícil e politicamente conservador, Geraldo Vietri começou a carreira na TV Tupi, quando um de seus textos, “Este Mundo é dos Loucos” foi aprovado e produzido pela emissora paulista. Depois disso, Geraldo viria a ser contratado para trabalhar no TV de Comédia” como autor e diretor. Vietri começou a produzir novelas ainda não diárias. Em Alma Cigana”, Vietri atuou como diretor. Dois anos depois, escreveu “A Inimiga”, adaptação de um original argentino. Como autor de novelas  acumulou maior número de títulos tendo trabalhado para TV Tupi, TV Globo, TV Bandeirantes, TV Manchete, TV Cultura e CNT. Geraldo Vietri foi autor de “A Única Verdade”, “A Ponte de Waterloo”, “Iaiá Garcia”,  A Única Chance”, “Olhai os Lírios do Campo”, Floradas na Serra”, “Na Rede de Intrigas”, Floradas na Serra” (remake), A Verdadeira História de Papai Noel”, “Irmã Catarina”  (coautor) e Antônio dos Milagres”. Vietri foi diretor de Alma Cigana”, “A Gata”, “Se o Mar Contasse”, “Quando o Amor é Mais Forte”, “O Sorriso de Helena”, “Teresa”, “O Cara Suja”, “A Outra”, “Um Rosto Perdido”, “Ciúme”, “Angústia de Amar”  e “Paixão Proibida. Geraldo Vietri atuou simultaneamente como autor e diretor das tramas “Adolescência”, “A Noite Eterna”, “A Estranha Clementine”, “A Única Verdade”, “Prelúdio, a Vida de Chopin”, “As Chaves do Reino”, “A Sublime Aventura”, “Terror nas Trevas”, Moulin Rouge - A Vida de Toulouse-Lautrec”, “Klauss, o Loiro”, “A Inimiga”, “A Ré Misteriosa”, “A Intrusa”, “A Ponte de Waterloo”, “Os Rebeldes”, “Antônio Maria”, “Nino, o Italianinho”, “A Selvagem”, “A Fábrica”, “Vitória Bonelli”, Meu Rico Português”, “Os Apóstolos de Judas”, “João Brasileiro, o Bom Baiano”, “Dona Santa”, “Renúncia”, “Casa de Irene” e Santa Marta Fabril S.A”. Vietri foi  supervisor do texto de “o Fantasma da Ópera”, o adaptador de “O Homem que Sabia Javanês” e de “Lúcia Bonelli”, adaptação para a Argentina de sua novela “Vitória Bonelli”. Vietri alcançou enorme sucesso e projeção nacional com as novelas Antônio Maria” e Nino, o Italianinho”, duas marcas registradas de sua trajetória pelo mundo das novelas, além destas duas, escreveu Meu Rico Português”, última novela a derrotar a TV Globo no horário das dezenove, feito imbatível durante muito tempo. Outro grande sucesso foi “Vitória Bonelli”, intensa história de decadência econômica e superação ambientada na colônia italiana de São Paulo que contou com um memorável desempenho de Berta Zemel no papel-título. Vietri também produziu para o cinema, usando em seus elencos os mesmos amigos que atuavam em suas novelas na TV Tupi. Como exemplo, Senhora” com Elaine Cristina e Paulo Figueiredo eTiradentes, o Mártir da Independência” com Adriano Reys. Contudo, Geraldo Vietri não obteve no meio a mesma qualidade e a mesma repercussão de suas incursões na TV, se estabelecendo, meramente, como um artesão de produções comerciais. No cinema, Vietri mencionou pela única vez sua própria homossexualidade. No filme Os Imorais” mostrou de forma positiva o amor entre dois rapazes. Geraldo Vietri teve obras suas adaptadas e levadas para as TVs de Argentina e Chile. Vietri sofria de enfisema pulmonar. Geraldo Vietri morreu vitimado por uma broncopneumonia.

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