Francisco de Sousa Neto                              

(São Paulo/SP, 07 de maio de 1938)              

(São Paulo, 10 de abril de 2001). 

Francisco di Franco foi modelo e ator brasileiro. Em alguns filmes, foi creditado como Francisco de Souza. Di Franco vinha de uma família tradicional, o que lhe possibilitou estudar em bons colégios. Todas as noites, depois do trabalho, Francisco ia paquerar no Parque Trianon. Dono de um pequeno caminhão se reunia com amigos no “Bar do Bigode”, onde bebiam, comiam pizza e contavam histórias. Depois de alguns anos, Francisco di Franco se tornou ciclista e ganhou várias corridas junto com o famoso Cláudio Rosa. Mais tarde ele se tornou mecânico de automóveis na oficina do senhor Albino. Foi aí que sua vida mudou totalmente. O ator Mazzaropi foi consertar o carro e ficou impressionado com a aparência de Francisco di Franco e seus 1.85 metros de altura, corpo atlético, boa pinta e muito falante. Mazzaropi o convidou para fazer um teste no cinema. Francisco di Franco fez o seu primeiro filme, “Jeca Tatu”, e não parou mais de atuar. Depois vieram, “As Aventuras de Pedro Malazartes”, “Tristeza do Jeca”, “O Lamparina”, “O Corpo Ardente”, “As Cariocas”, “O Quarto”, “Meu Nome é Lampião”, “Sentinelas do Espaço”, “O Cangaceiro Sem Deus”, “Juliana do Amor Perdido”, “Sertão em Festa”, “Balada dos Infiéis”, “O Pornógrafo”, “Um Certo Capitão Rodrigo”, no papel-título, dirigido pelo premiado Anselmo Duarte, “Pantanal de Sangue”, “Os Devassos”,  “Um Anjo Mau”,  “Uma Verdadeira História de Amor”,  “Quando as Mulheres Paqueram”,  “Cordélia, Cordélia”,  “Um Marido Sem... é Como um Jardim Sem Flores”, “Independência ou Morte”, “Como Evitar o Desquite”, “O Marginal”, “O Supermanso”,  “A Noiva da Noite”, “O Trapalhão Nas Minas do Rei Salomão”, “As Aventuras de Robinson Crusoé”, “A Força do Sexo”, “Paixão de Sertanejo”, “Os Três Boiadeiros”, “As Borboletas Também Amam”, “Mulheres do Cais”, “Os Pankekas e o Calhambeque de Ouro”, “Os Trombadinhas” - filme dirigido por Pelé - “Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel”, “Boneca Cobiçada”, “Sexo e as Pipas”, “Tessa, a Gata”, “A Difícil Viagem”, “O Filho Adotivo”, “Sexo, Sexo, Sexo”, “Anúncio de Jornal” e “Até que a Vida Nos Separe”. Di Franco atuou em publicidade, fazendo diversos comerciais de televisão, no Brasil e no exterior. Sua estreia em novelas se deu em “Bandeira 2”, porém a consagração perante o público viria no ano seguinte, ao protagonizar “Jerônimo, o Herói do Sertão” na TV Tupi. Ainda na Tupi faria “A Viagem”, “Ovelha Negra” e “Jorge, um Brasileiro”. Depois, no SBT fez o papel título na novela “Jerônimo”, um remake da novela que ele mesmo havia protagonizado antes. Francisco di Franco foi diretor de produção de muitos filmes e show-man em clubes e circos. di Franco voltou ao cinema com “Hans Staden” num pequeno papel. Francisco di Franco era solteiro, sem filhos. Francisco di Franco morreu de câncer nos pulmões.