Francisco Edson Cúrcio                                       

(São Paulo/SP, 29 de dezembro de 1929)                       

(São Paulo/SP, 24 de junho de 2010).

Francisco Cúrcio foi um dentista, funcionário público e ator brasileiro. Cúrcio ao mesmo tempo em que exercia a carreira de ator, também trabalhava como como funcionário público e dentista. Francisco Cúrcio  se formou em odontologia pela USP. Quando estudante, fez teatro amador. Não abandonou a paixão pela dramaturgia após ser contratado como dentista pela “Secretaria de Estado da Saúde”. O dentista-ator criou o "Teatro da Igreja do Calvário". Cúrcio trabalhou em várias peças, como “O Auto da Compadecida”, “Os Ossos do Barão” e “A Ratoeira”. A estreia no cinema foi no filme “O Quarto” de Rubem Biáfora. Depois, ainda no cinema, fez “As Amorosas”, “As Armas”, “Uma Mulher para Sábado”, “Mágoas de Caboclo”, “As Gatinhas”, “Noites de Iemanjá”, “Fora das Grades”, “Trindade é Meu Nome” e “A Noite do Desejo”, onde teve uma brilhante atuação ao lado de Ney Latorraca e Marlene França. Por sua atuação em “O Leito da Mulher Amada”, Francisco Cúrcio ganhou um prêmio da “Associação Paulista de Críticos de Arte” - (APCA) como melhor ator coadjuvante. Francisco Cúrcio fez vinte e dois filmes no cinema nacional e seu último trabalho foi em “O Inseto do Amor”. Na TV Tupi, dirigiu um teleteatro infantil chamado “Era Uma Vez” e na TV Globo atuou no humorístico “Planeta dos Homens”, usando máscara de macaco. Francisco Cúrcio sofreu um AVC que lhe tirou os movimentos do lado direito do corpo. Francisco Cúrcio se aposentou e encerrou a carreira. Em casa, trabalhava em miniaturas que demoravam anos para ficar prontas. Em uma delas, reconstituiu a “Santa Ceia” em massinha. Francisco Cúrcio morreu de um infarto fulminante.