(Contagem/MG, 23 de outubro de 2016).
Carl Schumacher foi um ator, dramaturgo e diretor de teatro brasileiro. Schumacher começou a dirigir e atuar quando estreou seu primeiro texto encenado e não parou mais, atuando em mais de setenta espetáculos de teatro, óperas, operetas e musicais. Carl foi convidado pela “Fundação Clóvis Salgado”, comemorando os trinta anos de produção lírica da instituição, a escrever, dirigir e protagonizar o projeto “Viva a Ópera”, com vinte e uma árias de doze óperas famosas e duzentas pessoas em cena, inclusive alguns dos maiores nomes do canto lírico mundial, como Stephen Bronck, Sylvia Klein e Eduardo Itaborahy. Carl Schumacher construiu e administrou três salas de espetáculos alternativas em Belo Horizonte, “Gestos Barro Preto”, “Savassi” e “Casa de Artes Ribalta”. Carl participou de diversos filmes no cinema, várias novelas e programas da TV. Na TV, o ator esteve nas novelas “A Pedra Iluminada” da TV Cultura, “Esmeralda” do SBT, “Bang, Bang”, “Eterna Magia” e “A Favorita” da TV Globo e “Água na Boca” da TV Bandeirantes, nas minisséries “Amazônia, da Galvez a Chico Mendes” e “A Cura” da TV Globo, nos programas “Vídeo Show”, ”Vídeo-Game/Angélica” e “Bem Família” na TV Globo, foi jurado no “Programa Raul Gil”, na série “A Grande Família” da TV Globo e no humorístico “A Turma do Didi” também na TV Globo. Schumacher fez os filmes “Samba Canção/Flor do Tempo”, “Deus Me Livre”, “O Circo das Qualidades Humanas”, “Aleijadinho - Paixão, Glória e Suplício”, “O Homem de Lagoa Santa” e “O Guerreiro Didi e a Ninja Lili”. Ele estava ensaiando e remontagem da peça “Amor de Vampira”. Conforme a família, o ator teria passado mal em casa, e foi encontrado já sem vida por colegas de trabalho. Carl Schumacher era diabético e a suspeita é que ele tenha sofrido um infarto.
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