Ariel da Silva Coelho                          

(Curitiba/PR, 10 de janeiro de 1951)                   

(Rio de Janeiro/RJ, 28 de junho de 1999).  

Ariel Coelho foi um ator e humorista brasileiro. Ariel Coelho integrava o elenco da Rede Globo. Ariel participou do humorístico “Zorra Total” onde fazia (Abílio), o secretário de (Madureira) personagem de Agildo Ribeiro. O quadro ficou pouco tempo no ar e Ariel estava gravando pilotos com outros comediantes, que ainda não tinham sido aprovados pela direção do programa. Ator formado pelo “Curso de Arte Dramática da Fundação Teatro Guaíra” que teve nas peças de seu amigo Antônio Carlos Kraide as primeiras chances de aparecer no palco. Ariel Coelho participou de produções internacionais rodadas no Brasil. O inglês John Boorman o escolheu para fazer um padre que aparecia com destaque em três sequencias de “A Floresta das Esmeraldas” e Paul Mazursky o colocou como um dos músicos da banda que aparece em sequencia de “Luar Sobre Parador”, rodado em Ouro Preto. Fora da TV, Coelho atuou na peça “Totalmente Fashion” de Ruiz Bellinda, que retratava o mundo da moda. Ele fazia o papel de (Vítor Bernardes), um sarcástico estilista. Ariel trabalhou com grandes nomes do humor, tais como, Chico Anysio, Jô Soares, Renato Aragão e Grande Otelo. Seu primeiro trabalho na TV foi na novela “O Amor é Nosso” na TV Globo. Na TV, Ariel Coelho fez  “Chiquinha Gonzaga”, “Malhação”, ”Salsa e Merengue”, “O Fim do Mundo”, “Decadência”, “Engraçadinha... Seus Amores e Seus Pecados”, “Incidente em Antares”, “Confissões de Adolescente”, “O Fantasma da Ópera”, ”Floradas na Serra”, ”Sassaricando”, “Corpo Santo”, “Tudo ou Nada”, ”Tudo em Cima”, “Tamanho Família”, “Marquesa de Santos”, ”Parabéns pra Você”, “Amizade Colorida” e “O Amor é Nosso”.  No cinema, Ariel Coelho participou dos filmes ”O Quinto Macaco”, “Where the River Runs Black”, “As Sete Vampiras”, “Por Incrível Que Pareça”, “Brás Cubas”, “Urubus e Papagaios”, ”O Cavalinho Azul”, “Um Sedutor Fora de Série” e “Índia, a Filha do Sol”. No teatro, era integrante do grupo “Pessoal do Cabaré”, com o qual encenou, dentre outros espetáculos “Poleiros dos Anjos”, “Musical dos Musicais”, “Serafim Ponte Grande” e “O Beijo no Asfalto”. Ariel Coelho tinha um tumor no fígado e morreu de infecção generalizada.