Maria Jacinta Trovão da Costa Campos
(Cantagalo/RJ, 07 de setembro de 1906)
(Niterói/RJ, 20 de dezembro de 1994).
Maria Jacintha foi uma atriz, autora, contista, teatróloga, roteirista, escritora, jornalista, locutora, dramaturga, diretora, produtora, ensaísta, tradutora e crítica teatral colunista e professora de interpretação brasileira com atuação em jornalismo impresso teatro e TV. Formada em magistério, Maria Jacintha era filha de Anna Lopes Trovão da Costa Campos. Maria Jacintha concluiu a “Escola Normal” de Niterói e começou a lecionar português e francês. Maria Jacintha manteve esta atividade profissional paralelamente às literárias e teatrais de crítica, ensaísta, contista, jornalista, tradutora, teatróloga, incentivadora de novos talentos e produtora teatral durahnte OITO anos. Depois de formada, Maria Jacintha iniciou a carreira de escritora, colaborando com críticas de literatura e teatro em periódicos como a “Revista Flama”, “Revista Francesa do Brasil”, “Roteiro de São Paulo”, “Revista da Semana”, “O Jornal”, “A Pátria”, “O Globo”, “O Fluminense”, entre outros. “O Gosto da Vida”, sua primeira peça teatral, recebeu o primeiro prêmio da “Academia Brasileira de Letras” no concurso de obras inéditas. O texto, que trata do amor em liberdade, da dissolução dos elos da família, da licenciosidade amorosa foi censurado e tirado de cartaz. Maria Jacintha fundou com a jornalista Sylvia de Leon Chalreo a “Revista Esfera”, de letras, artes e ciências que dirigiu durante dois anos e com a qual colaborou com críticas literárias e teatrais. “O Gosto da Vida” e trechos de sua peça “A Estrada Que Sobe”, nunca encenada, foram publicados nesta revista e se encontram disponíveis na internet. Maria Jacintha escreveu as peças “A Doutora Magda”, “Conflito”, “Convite à Vida” (também produziu uma das montagens), “A Filha de Iório”, “Já é Manhã no Mar” (também produtora) e “Infermezzo da Imortal Esperança”. Maria Jacintha produziu as peças “A Megera Domada”, “Dias Felizes” (também tradução e adaptação e direção de uma das montagens), “Família”, “Mensagem Sem Rumo”, “O Amor e a Morte”, “Alegres Canções na Montanha/3.200 Metros de Altitude”, “A Flama Sagrada”, “A Dama da Madrugada”, “A Selvagem”, “Alegres Canções da Montanha” e “Os Demoníacos”. Maria Jacintha produziu e dirigiu as peças “Fim de Semana”, “Anfitrião 38” e “Canção Dentro do Pão”. Maria Jacintha traduziu a peça “De Amor Também Se Morre”. Para a TV, Maria Jacintha fez a tradução do episódio “De Amor Também Se Morre” para a série “Grande Teatro Monções” da TV Tupi. Não há informações sobre a vida pessoal de Maria Jacintha que morreu de causas naturais devido à senilidade.