Antônio De Bonis                                                          

(Rio de Janeiro/RJ, 06 de fevereiro de 1950)                              

(Rio de Janeiro/RJ, 19 de julho de 2024).

Antônio De Bonis foi autor, ator, tradutor, dramaturgo, artista plástico, roteirista, pesquisador, diretor, produtor e professor de interpretação brasileiro com atuação em teatro cinema e TV. Formado em teatro, Antônio De Bonis era filho de Elige Gaglianone. De Bonis ensinou teatro na “Casa de Artes de Laranjeiras - CAL”. Antônio De Bonis estreou na cena teatral brasileira com o espetáculo “Lamartine Para Inglez Ver” (autoria, roteiro, direção e produção), uma obra inovadora sem diálogos, centrada apenas nas canções do compositor e na expressão dos atores. Entre os trabalhos de Antônio De Bonis no teatro estão as peças “O Santo Inquérito”, “Rio de Cabo a Rabo”, “Morte Acidental de um Anarquista”, “Fí-lo Porque Quí-lo ou Voltando no Escrutínio Dela”, “A Tempestade” (Alonso, o Rei de Nápolis), “O Círculo de Giz Caucasiano”, “A Divina Chanchada” (autoria, roteiro, direção e produção), “Ladrão Que Rouba Ladrão” (Coveiro/Louco/Almirante/Excelência), “Le Ronde” (Conde, além da tradução), “Lamartine Babo II: O Resgate” (autoria, roteiro, direção e produção), “É no Toco da Goiaba” (autoria, roteiro, direção e produção), “Dolores” (direção), “O Século do Progresso” (roteiro e direção), “Atlântida: O Reino da Chanchada” (direção), “Divina, 80 Anos de Elizeth” (autoria, roteiro, direção e produção), uma peça cancelada, “O Círculo das Luzes”, “O Bem do Mar” (autoria, roteiro, direção e produção), “Onde Canta o Sabiá” (direção e produção), “Orlando Silva, o Cantor das Multidões” (autoria, roteiro, direção e produção), “Soppa de Letras” (roteiro e pesquisa), “Hair” (direção), “Apocalipse ou o Capeta de Caruaru” (direção), “Ao Meu Rio” (autoria, roteiro, direção e produção), “O Casamento Suspeitoso” (direção), “O Caso Dessa Tal de Mafalda Que Deu Muito o AQue Falar e Acabou Como Acabou Num Dia de Carnaval” (direção), “Enfim, o Paraíso” (direção), “South American Way” (direção), “Testemunha de Acusação” (direção), “A Semente” (direção), “De Braços Abertos” (direção), “Emilinha e Marlene: As Rainhas do Rádio” (direção), “A Invasão” (direção), “Shakespeare” (direção), “A Revolução dos Beatros” (direção), “O Sr. Puntila e Seu Criado Matt” (direção), “Assim é Se lhe Parece” (direção), “Bailei na Curva” (direção), “American Blues”, “O Homem de Dentro” (direção), “Brasileiro, Profissão Esperança” (direção), “Um Trem Chamado Desejo”, “O Bem Amado”, “Pierrô Saiu À Francesa” (direção). No cinema, Antônio De Bonis fez o filme “Sociedade, Sociedade” (Rufino) e na TV, Antônio De Bonis esteve na minissérie “Grande Sertão: Veredas” (Nhô Constâncio Alves), na novela “Vida Nova” (Marido de Marieta Arsten Levi) e no especial de fim de ano “Carol & Bernardo”, todos na TV Globo. Antônio De Bonis deixou um legado indelével na cultura brasileira. Não há informações sobre a vida pessoal e causas que levaram à morte o diretor Antônio De Bonis.