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MILLÔR FERNANDES (88 anos)

ID: h2186 Categoria: Autores Date : Sunday 21st July 2024 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Millôr Viola Fernandes                                         

 

(Rio de Janeiro/RJ, 16 de agosto de 1923)                    

(Rio de Janeiro/RJ, 27 de março de 2012).

 

Millôr Fernandes foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor, jornalista, ator, roteirista, cinógrafo e figurinista a brasileiro com atuação em literatura, jornalismo impresso, passarela, teatro, cinema e TV. Millôr Fernandes conquistou notoriedade por suas colunas de humor gráfico em publicações como “Veja”, “O Pasquim” e “Jornal do Brasil. Millôr Fernandes era filho do imigrante espanhol Francisco Fernandes e da brasileira Maria Viola Fernandes. Millôr Fernandes cursa o ensino básico na “Escola Enes de Sousa”. Millôr Fernandes perde o pai quando tinha DOIS anos e a mãe aos ONZE anos. Os irmãos Hélio, Judith e Ruth se separam e Millôr vai morar com a avó num quarto no fundo do quintal da casa do tio materno Francisco. A popularização das histórias em quadrinhos no Brasil atinge Millôr Fernandes, que se torna leitor assíduo de publicações do gênero. Estimulado pelo tio Antônio, Millôr envia um desenho para o periódico carioca “O Jornal”. O trabalho é aceito e publicado, lhe rendendo um pagamento. Millôr Fernandes consegue seu primeiro emprego fixo, como entregador do remédio "Urokava” (para os rins). Millôr Fernandes passou a trabalhar na revista “O Cruzeiro” como contínuo, repaginador e factótum. Gradativamente, ajudado por sua criati vidadde e talento, Millôr Fernandes vai crescendo nos “Diários Associados”. Millôr Fernandes lança uma cloluna de sucesso com versos, poesia e humor com o pseudônimo de Vão Gogo. Millôr Fernandes lança o livro “Eva Sem Costela - Um Livro em Defesa do Homem”, assinando como Adão Júnior. Millôr Fernandes viaja aos Estados Unidos como correspondente, encontrando-se com Walt Disney, Carmen Miranda, César Lattes e Vinicius de Moraes. Millôr Fernandes lança o livro “Tempo e Contratempo” sob o pseudônimo Emmanuel Vão Gogo. Millôr Fernandes produz seu primeiro roteiro cinematográfico, "Modelo 19", lançado com o título de “O Amanhã Será Melhor”. O filme ganha CINCO Prêmios Governador do Estado de São Paulo e Millôr Fernandes é agraciado com o de melhores diálogos. Os livros escritos por Millôr Fernandes são “Eva Sem Costela - Um Livro em Defesa do Homem”, “Tempo e Contratempo”, “Lições de Um Ignorante”, “Fábulas Fabulosas”, “Esta é a Verdadeira História do Paraíso”, “Trinta Anos de Mim Mesmo”, “Livro Vermelho dos Pensamentos de Millôr”, “Compozissõis Imfãtis”, “Livro Branco do Humor”, “Devora-me ou Te Decifro”, “Millôr no Pasquim”, “Reflexões Sem Dor”, “Novas Fábulas Fabulosas”, “Que País é Este?”, “Millôr Fernandes - Literatura Comentada”, “Todo Homem é Minha Caça”, “Diário da Nova República”, “Eros Uma Vez”, “Diário da Nova República - Volume 2”, “Diário da Nova República - Volume 3”, “The Cow Went to The Swamp ou A Vaca Foi Pro Brejo”, “Humor Nos Tempos do Collor” (Luis Fernando Veríssimo e Jô Soares),“Millôr Definitivo - A Bíblia do Caos”, “Amostra Bem-Humorada”,“Tempo e Contratempo - 2ª edição”, “Crítica da Razão Impura ou O Primado da Ignorância”, “100 Fábulas Fabulosas”, “Apresentações”, “Novas Fábulas e Contos Fabulosos”, “Circo das Palavras”, “O Mundo Visto Daqui (Praça General Osório)”, “ A Entrevista”, “100+100: Desenhos e Frases”, “Guia Millôr da História do Brasil”, “Guia Millôr da Filosofia”, “Millôr: Obra Gráfica” de prosa e “Papaverum Millôr”, “Hai-Kais” e “Poemas de poesia, além da tradução dos romances “A Estirpe do Dragão” (“Dragon Seed” de Pearl S. Buck) e “Nunca Saí de Casa (“I Never Left Home” de Bob Hope) e da fábula “A Ovelha Negra e Outras Fábulas” (de Augusto Monterroso). Nas artes visuais, Millôr Fernandes publicou “Desenhos”. No teatro, Millôr Fernandes fez as peças “Uma Mulher em Três Atos” (autoria), “Guerras do Alecrim e da Manjerona” (figurino e cenário), “Bonito Como um Deus”, “A Gaivota” (tradução e adaptação), “Do Tamanho de um Defunto” (autoria) no Brasil e em Portugal, “Um Elefante no Caos ou O Jornal do Brasil ou Sobretudo, Porque me Ufano do Meu País” (autoria), peça editada em livro, “O Prodígio no Mundo Ocidental” (tradução e adaptação),”Pif Tac Zig Pong” (autoria), “Pigmaleoa” (autoria) peça editada em livro, “Mary Mary” (autoria), “A Megera Domada” (tradução e adaptação), “Liberdade, Liberdade” (autoria), Escola de Mulheres” (tradução e adaptação), “A Mulher de Todos Nós” (tradução e adaptação), “Memórias de Um Sargento de Milícias” (adaptação), “A Volta ao Lar” (tradução e adaptação), “De Feydeau a Millôr” (autoria), “O Gorila em Casa de Louça” (tradução e adaptação), “Um Amos Suzpicaz” (autoria), “Mulher, Esse Super-Homem” (autor), também em passarela, “Os Rapazes da Banda” (tradução e adaptação), “Todos Amam um Homem Gordo” (autoria), “O Homem do Princípio ao Fim” (autor) peça editada cem livro, “As Garotas da Banda” (autoria), “Computa, Computador, Computa” (autoria) peça editada em livro, “O Amante de Madame Vidal” (autoria), “Antígona” (adaptação), “Os Filhos de Kennedy” (tradução e adaptação), “É” (autoria), “A História é Uma História” (autoria), “Os Veranistas” (tradução e adaptação), “A Calça: Cada Qual no Seu Lugar” (adaptação), “A Carta” (tradução), “Os Órfãos de Jânio” (autoria) peça editada em livro, “As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant” (adaptação), “Beabá Geral” (autoria do texto original), “Hedda Gabler” (tradução), “O Canibal” (autoria do texto original), “Vidigal: Memórias de Um Sargento de Milícias” (adaptação, cenário e figurino), “Duas Tábuas e Uma Paixão” (autoria) peça ainda inédita, “A Chorus Line” (tradução), “Piaf, A Vida de Uma Estrela da Canção” (tradução), “Mária, Maria, Mariá” (autoria do texto original), “Flávia, Cabeça, Tronco e Membros” (autoria), “Fedra” (tradução), “Encontrarse” (tradução), “Hamlet” (adaptação), “Alerquim, Servidor de Dois Patrões” (tradução) e “Tio Vânia” (tradução), além dos musicais “Diálogo da Mais Perfeita Compreensão Conjugal”, A Vúva Imortal”, A Eterna Luta Entre o Homem e a Mulher”, “Kaos” (inédita), “Pif-Paf – Edição Extra!” (com músicas de Ary Barroso), “Esse Mundo é Meu” (em parceria com Sérgio Ricardo), “Momento 68”, “Bons Tempos, Hein?!”, “De Repente”, “O MPB-4 e o Dr. Çobral Vão em Busca do Mal”,“Brasil! Outros 500 - Uma Ópera Pop” (com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro). No cinema, Millôr Fernandes participou dos filmes “Marafa” (roteiro), “Modelo 19” (corroterista), “Amor Para Três” (dialoguista), “Crônica de Uma Cidade Amada” (adaptação, dialoguista e ele mesmo), “O Menino e o Vento” (dialoguista) e “A Mochila do Mascate” (ele mesmo) e na TV, Millôr Fernandes esteve como ele mesmo no programa “Uau, a Companhia” da T V Globo, no episódio “Do Tamanho de um Defunto” (autoria) da série “Teatro 2” na TV Cultura, no especial “Dois Mil Anos de Teatro” (direção e produção) e no episódios “Vidigal: Memórias de Um Sargento de Milícias” (adaptação) da série “Caso Especial” na TV Globo. A liberdade que Millôr Fernandes tanto prezava em seus trabalhos estendia-se também às convicções pessoais. Millôr Fernandes considerava-se um atleta frustrado. Durante muito tempo conservou o hábito de correr todos os dias na praia às seis da manhã. Millôr Fernandes foi praticante de natação e de luta  e entre os feitos desportivos de que se orgulhava estava o título de vice-campeão mundial de pesca ao atum. Millôr Fernandes é considerado uma das principais figuras da imprensa brasileira no século XX.  O recanto entre as praias do Diabo e do Arpoador (local preferido do escritor, que costumava fazer ali suas caminhadas diárias) foi batizada como “Largo do Millôr”. Há ali um banco onde se pode ver o pôr do sol. Nesse banco foi contruido um monumento com a silhueta de Millôr Fernandes desenhada por Chico Caruso e batizado de "O Pensador de Ipanema". Millôr Fernandes era casado com Wanda Rubino Fernandes com quem teve dois filhos, Ivan e Paula. Um ano depois da morte de Millôr Fernandes, seu filho Ivan dividiu o acervo deixado pelo pai em três partes. Os livros foram cedidos para a agente literária Lúcia Riff, a produção teatral ficou a cargo da "Associação Brasileira de Música e Artes - Abramus" e as ilustrações e arquivos pessoais reunidos na cobertura no apartamento foram transferidos para o "Instituto Moreira Salles - IMS". O que restou no estúdio (uma biblioteca com centena de livros), Ivan disgtribuiu entre s amigos do pai. O acervo pictórico (desenhos, aquarelas e gizes, entre outors) foi transferido para a reserva técnica da coleção de iconografia do "IMS"Millôr Fernandes morreu de falência múltipla de órgãos em consequência de um AVC.

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