Maria de la Concepción Alvarez Bernard
(Santiago de Cuba/CUBA, 27 de setembro de 1885)
(Rio de Janeiro/RJ, 09 de outubro de 1962).
Conchita de Moraes foi uma atriz, diretora e radialista cubana radicada no Brasil com atuação em rádio, teatro, cinema e TV. Conchita de Moraes era filha do ator Servando Alvarez Vallina e de Dulcina Bernard de los Rios, mãe da grande atriz Dulcina de Moraes, avó do ator Luiz Carlos de Moraes e da atriz Sônia de Moraes. Conchita de Moraes veio para o Brasil e viveu também na Argentina. Conchita de Moraes integrou a "Cia. Maria Lina", "Companhia de Comédias Jaime Costa", "Cia. Leopoldo Fróes", "Companhia de Comédias Jaime Costa", "Companhia Brasileira de Comédias Dulcina de Moraes-Manoel Durães" e "Cia. Dulcina-Odilon". Conchita de Moraes foi também uma das fundadoras da “Fundação Brasileira de Teatro”. Em rádio, Conchita de Moraes fez o “Programa Casa da Sogra” (Sogra) e a radionovela “Chantage” (Cândida), ambas na “Rádio Nacional” do Rio de Janeiro. No teatro, Conchita de Moraes fez mais cerca de CENTO e SETENTA peças no Brasil, Argentina e Portugal com destaque para “O Café do Felisberto” (Edwiges), no Brasil e na Argentina, “A Melhor Aventura” (Anna Maria, a criada), no Brasil e na Argentina, “A Luva Branca/O Guarda da Alfândega” (Senhora Dupont), “As Pílulas de Hércules” (Madame Ricot), “Casa da Suzana” (Suzana Castilho), “Marido à Prestação” (Dona Adelaide), “O Secretário de Sua Excia.” (Dona Felcidade), “A Moreninha de Paquetá” (Pulcheria), “D. Yayá é Baiana” (Dona Yayá), “O Macaco Azul” (Severiana), “O Tio de Corumbá” (Fernanda), “Sua Majestade, o Amor” (Euphrasia), “Um Baile de Estrondo” (Baronesa de Linho Branco), “Miss Dolly” (Judith Briggs), “O Felisberto do Café” (Eulália), “Se o Anacleto Soubesse” (Fijoca), “Sorriso de Mulher” (Siá Tuda), “Sou pai de Minha Mãe” (Manoela), “Senhora” (Dona Firmina), “Filhinha de Mamãe” (Gracinda), “Hollywood” (Tia Kate), “Marquesa de Santos” (Viscondessa de Castro), “O Marido Número 5” (Bilu), “Comédia do Coração” (Razão), “Sinfonia Inacabada” (Madame Sans Souci), “Uma Mulher de Outro Mundo” (Madame Arcáti), “Deslumbramento” (Ana Linden), “Bar do Crepúsculo” (Senhora Gonzales), “Irene” (Vovó Deolinda), “A Lagartixa” (Madame Petypon), “Meu Amor” (direção), “A Musa do Tango” no Brasil e na Argentina, “Lua Cheia” (Jean Palleyrac) no Brasil e na Argentina, “O Pulo do Gato”, no Brasil e na Argentina, “O Simpático Jeremias” no Brasil e na Argentina, “Sangue Azul” no Brasil e na Argentina, “Senhorita Talharim”, no Brasil e na Argentina, “Yayá Boneca”, no Brasil e em Portugal, “Chuva”, no Brasil e em Portugal, “As Solteironas dos Chapéus Verdes”, no Brasil e em Portugal, “Loucuras de Madame Vidal” no Brasil e em Portugal e “Nunca Me Deixaras”, no Brasil e em Portugal. No cinema, Conchita de Moraes começou no filme “Amor de Perdição” e fez ainda os filmes “Bonequinha de Seda” (Madame Valle), “Grito da Mocidade”, “O Bobo do Rei”, “Bombonzinho”, “Pureza” (Felisbina) e “24 Horas de Sonho”. Conchita de Moraes foi uma das pioneiras em televisão e esteve no episódio “As Árvores Morrem de Pé” da série “Teatro de Variedafdes” da TV Tupi. Conchita de Moraes era viúva do ator Átila de Moraes com quem quatro filhas, Odette (falecida em 2002 aos 92 anos), a atriz Dulcina de Moraes, a atriz Ruth Mynssen e a atriz Edith de Moraes. Em sua homenagem foi inaugurado o “Teatro Conchita de Moraes”, em Santo André e a sala Conchita de Moraes, no “Teatro Dulcina”, em Brasília. Conchita de Moraes teve morte natural em função de senilidade.