Antônio Patiño                                      

(Santos/SP, 14 de outubro de 1929)                      

(Rio de Janeiro/RJ, 01 de setembro de 2014).

Antônio Patiño foi um ator e dublador brasileiro. Patiño começou a carreira como ator no filme “Um Caso de Polícia”, depois fez “A Grande Feira”, “22-2000 Cidade Aberta”, “Cuidado, Espião Brasileiro Em Ação”, “Paraíba”, “Vida e Morte de Um Bandido” e “007 1/2 no Carnaval”, “Os Viciados”, “Jovens Para Frente” e  “A Noite do Meu Bem”, “A Um Pulo da Morte”, “Memórias de Um Gigolô”, “André, a Cara e a Coragem” e “Rua Descalça”, “Independência ou Morte”, “Deixa, Amorzinho... Deixa” e  “Intimidade”. Um fato curioso é que boa parte dos filmes aonde Antônio atuou, foram feitos pela Herbert Richers, empresa na qual trabalhava com dublagem. Em novelas começou na TV Tupi em “Um Gosto Amargo de Festa”. Em seguida foi para a TV Globo onde fez a novela “A Última Valsa”, “Selva de Pedra”, “O Semideus”, “Corrida do Ouro”, “Bravo!”, “Estúpido Cupido”, “Dona Xepa”, “Sinhazinha Flô”, “Maria, Maria”, “Gina”, “Pecado Rasgado”, “Marina”, “O Amor é Nosso” e “Sétimo Sentido”. Além de novelas também participou dos teleteatros da TV Tupi. Em programas humorísticos dublou (Bruce Kane) interpretado por Chico Anysio. Antônio se afastou da dublagem depois do falecimento de sua esposa. Patiño chegou a retornar a profissão, mas meses depois a filha morre em um acidente de carro e Patiño fica muito abalado e se afasta de vez da profissão. Patiño teve uma historia de mais de trinta anos na dublagem, marcando a voz de diversos personagens em filmes, séries e desenhos. Antônio Patiño teve falência múltipla dos órgãos.