Antônio Ghigonetto
(São Paulo/SP, 25 de setembro de 1930)
(Santos/SP, 18 de maio de 2010).
Antônio Ghigonetto foi um diretor teatral, ator, educador, produtor e dramaturgo. Antônio Ghigonetto antes de iniciar sua carreira teatral, era caixa de banco. No próprio banco onde trabalhava, uniu alguns funcionários interessados e criam o grupo “Os Diletantes” e montam o espetáculo “Assassinato a Domicílio” de Frederick Knott. Com boa repercussão interna, Antônio Ghigonetto leva o espetáculo para o "IV Festival Paulista de Teatro Amador", conquistando três prêmios do festival. O grupo continua até se desvincular do banco para se tornar independente. Agora como “Os Farsantes” até alguns integrantes se tornarem profissionais, foram eles: Emílio di Biasi, Yara Amaral e Antônio Ghigonetto. Ghigonetto se une a Antônio Abujamra, Wolney de Assis, Berta Zemel, Emílio di Biasi e Lauro César Muniz e criam o “Grupo Decisão”. Antônio Ghigonetto dirige, para o grupo, três espetáculos: “Os Fuzis da Sra. Carrar” de Bertolt Brecht, “O Patinho Torto” de Coelho Neto e “Knack, a Bossa da Conquista” de Ann Jollicoe. Depois do “Grupo Decisão”, Ghigonetto dirige espetáculos até o fim da sua vida. Trabalhando com nomes como: Bárbara Heliodora, Nathália Thimberg, Laura Cardoso, Nydia Licia, Lima Duarte, Célia Helena, Ruth Escobar, Carlos Vereza, Paulo Goulart, Dina Sfat, Rosamaria Murtinho, Mauro Mendonça, João das Neves, Fúlvio Stefanini e muitos outros. Além de diretor trabalhou como produtor do “Teatro 2” da TV Cultura, fez participações como ator em algumas peças e novelas “A Pequena Orfã” de Teixeira Filho, “A Muralha” de Ivani Ribeiro, “As Pupilas do Sr. Reitor” de Lauro César Muniz e “Os Ossos do Barão” de Jorge Andrade. Ghigonetto escreveu, junto com Antônio Carlos Assumpção, três espetáculos teatrais. Antônio Ghigonetto se muda para a cidade de Santos, onde trabalha como educador pela “Secretaria de Cultura” da cidade. Um grupo de artistas da região convida Antônio Ghigonetto para dirigir o espetáculo “O Doente Imaginário” de Molière, mas Ghigonetto morre no meio do processo de montagem. Não há maiores informações sobre as causas que levaram Antônio Ghigonetto à morte.