Paulo Lébeis Bomfim                                      

(São Paulo/SP, 30 de setembro de 1926)                                   

(São Paulo/SP, 07 de julho de 2019).

Paulo Bomfim foi um radialista, apresentador, produtor, jornalista, poeta e escritor brasileiro com atuação em imprensa escrita, rádio e TV. Paulo Bomfim era filho de Simeão dos Santos Bomfim e de Maria de Lourdes Lébeis Bomfim e foi membro da “Academia Paulista de Letras”. Jornalista profissional, Paulo Bomfim iniciou as atividades jornalísticas em no “Correio Paulistano”, indo a seguir para o “Diário de São Paulo”,  aeitando convite de Assis Chateaubriand. Nesse jornal, Paulo Bomfim  escreveu durante uma década “Luz e Sombra”, redigindo também “Notas Paulistas” para o “Diário de Notícias” do Rio. Paulo Bomfim foi diretor de Relações Públicas da “Fundação Cásper Líbero” e fundador, com Clóvis Graciano, da “Galeria Atrium”. O primeiro livro de poemas, “Antônio Triste” teve ilustrações de Tarsila do Amaral e recebeu o “Prêmio Olavo Bilac”, concedido pela “Academia Brasileira de Letras”. Paralelamente, Paulo Bomfim atuou como produtor de rádio e televisão. Paulo Bomfim foi curador da “Fundação Padre Anchieta” e presidente do “Conselho Estadual de Cultura” de São Paulo. Homem de TV, Paulo Bomfim produziu “Universidade na TV” juntamente com Heraldo Barbuy e Oswald de Andrade Filho, no Canal 2, “Crônica da Cidade” e “Mappin Movietone” e apresentou na “Rádio Gazeta” os programas “Hora do Livro” e “Gazeta é Notícia”. Paulo Bomfim foi apresentador do “Telejornal” na TV Paulista e teve um poema declamado na novela “Éramos Seis” do SBT. Paulo Bomfim era viúvo de Emma Gelfi Bomfim com quem teve três filhos, Luiz Roberto, Raul Paulo (falecido em 2002) e o ilustrador Dudu Santos. Paulo Bomfim teve morte natural em função da senilidade.