Edison Lopes da Silva
(Uberaba/MG, 05 de julho de 1915)
(MG, -- junho de 1978).
Édson Lopes foi um ator, cantor, narrador, locutor, apresentador e eadialista brasileiro com atuação em circo, música, rádio, teatro, cinema, e TV. Édson Lopes recebeu o prêmio “Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro” na categoria de “Melhor Intérprete de Folclore”. Édson Lopes começou a carreira artística no “Circo Cigano” como assistente de produção. Édson Lopes trabalhou também no “Circo Pavilhãio François” fazendo locução e assistência de produção e, além do Brasil, Édson Lopes viajou com o circo/teatro para Argentina, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, França, Portugal e Espanha. Édson Lopes trabalhou como cantor na “Rádio Inconfidência”, “Rádio Cruzeiro” de Belo Horizonte, na “Rádio Guanabara”, “Rádio Nacional” do Rio de Janeiro, onde atuou também nos programas “Um Milhão de Melodias”, “A Canção de Maria” e “Festivais G.E.”. Na “Rádio Mayrink Veiga” do Rio de Janeiro, Édson Lopes fez o “Programa Brasil em Marcha” (escravo) e na “Rádio Globo” do Rio de Janeiro, Édson Lopes foi cantor. Édson Lopes também foi cantor do “Programa Antártica no Mundo dos Sons” da “Rádio Tupi” de São Paulo, apresentou o “Programa Acontece na Sociedade” e O “Programa Noite de Boite” na “Rádio Clube Fluminense” do Rio de Janeiro e na “Rádio AM Três Pontas/Cristina”, Édson Lopes foi locutor e apresentador e fez a locução na campanha comercial das “Pastilhas Valda”. Ainda como cantor, Édson Lopes fez os shows “Caravana Teatral Visitando a Família”, o musical “Homenagem Cinzano à Canção Brasileira” no “Teatro Municipal” de São Paulo , o musical “Teatro Lírico”, no México e o show na “Boate Saxonia”, além disso Édson Lopes gravou as canções “Pai José”, “Lua Nova”, “Barqueiro de São Francisco”, “Serenata”, “Oração”, “Contraste”, “Pingo de Chuva”, “Não Lhe Atendo Coração”, “Singela Canção de Maria”, “Mãos Ciganas”, “Creio em Ti”, “Mãe Preta”, “Xangô”, “Jussara”, “Aí Sinhô”, “Casa Grande e Senzala”, “Cafuné” e “Vida de Tropeiro” em NOVE compactos pelo selo “Odeon”, as canções “No Princípio” e “Pai João” em compacto pelo selo “Chantecler” e “Histótia do Preto Velho” pelo selo “Continental”. Édson Lopes foi cantor também nas peças “Balanceio”, “Ritmos do Brasil”, “Eartha Kitt Revue” (também como ator) e “Pif-Paf” e no filme “Casinha Pequenina”. Como ator de teatro, Édson Lopes fez as peças “Era Uma Vez”, “O Rei do Samba”, “Um Milhão de Mulheres”, “Na Boca da Hora”, “Quebra-Cabeças”, “Revuette”, “Tô Aí Nessa Caixinha”, “A Túnica de Vênus”, “Esse Mundo é Uma Bola”, “O Tempo Passa e a Barba Cresce” e “Quem Inventou o Carnaval?”. No cinema, Édson Lopes fez os filmes “O Cavalo 13”, “É Com Este Que Eu Vou”, “A Escrava Isaura”, “A Carne”, “A Desforra”, “O Diabo de Vila Velha” e os inacabados “Sábio Barnabé” (coprodução Itália/Brasil), “Caboclo D´Água: O Terror” (coprodução Itália/Brasil). Édson Lopes fez, como locutor, campanhas publicitárias de cinema e TV para as marcas “Guaraná Artáctica” e “Minâncora Pomada”. Na TV, Édson Lopes foi cantor no programa “Antártica no Mundo dos Sons” e ator em “O Palhaço”, no episódio “Um Mundo Melhor” da série “Contos Brasileiros” e em “Os Grandes Erros do Judiciário”, todos na TV Tupi. Não há informações sobre a vida pessoal ou causa morte de Édson Lopes.