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ÁLVARO DE MOYA (87 anos)

ID: h2027 Categoria: Diretores Date : Tuesday 26th March 2024 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Álvaro de Moya                                                              

 

(São Paulo/SP, 19 de julho de 1930)                                                    

(São Paulo/SP, 14 de agosto de 2017). 

 

Álvaro de Moya foi jornalista, escritor, produtor, ilustrador e diretor brasileiro com atuação em jornal, revista, pesquisador, acadêmico, cinema e TV. era filho de Salvador Moya, um coronel reformado da antiga “Força Pública” do Estado de São Paulo e de Amélia. Álvaro não gostava muito de estudar e sempre quis ser desenhista.  Com DOZE anos, outra paixão dominou o menino, o cinema. Álvaro assistia uma sessão atrás da outra e lia e sabia de tudo.  Na verdade a primeira paixão de Moya foi pelo desenho. E esse seu amor pelo desenho e pelo cinema o levou para a televisão. Foi através de um telefonema a Walter George Durst, que Moya, bastante jovem, se entrosou com aquele grupo também jovem, que preparava a novidade, lançar a televisão no Brasil. Álvaro de Moya conheceu também Cassiano Gabus Mendes, Silas Roberg e Dionísio Azevedo e coube a ele fazer a história de inauguração da primeira emissora da América Latina. Irrequieto Álvaro logo conseguiu uma bolsa e foi para os Estados Unidos, para ver de perto tanto a televisão, como seu amor maior, a história em quadrinhos. Acompanhando Dermival Costa Lima, ex-diretor geral das “Emissoras Associadas”, Moya foi para a TV Paulista, que mais tarde se transformou em TV Globo. Ali foi diretor de TV e na edição de imagens, era imbatível. Álvaro de Moya atuou por muitos anos na televisão, Moya também esteve na equipe de inauguração da TV Bandeirantes e foi diretor da TV Excelsior onde criou conceitos e estruturas que revolucionaram a maneira de se fazer TV na época e que de certa forma persistem até hoje. Na TV Cultura sua missão foi angariar apoio da iniciativa privada àquela emissora estatal. Além disso, Moya foi, por VINTE anos, professor de “Comunicação” da “Universidade de São Paulo - USP”. Moya voltou a Bandeirantes para coordenar a implantação da novela “Os Imigrantes”, que tinha proporções grandiosas para a época, trabalhando com Walter Avancini, Moya viabilizou a produção conseguindo uma parceria com a televisão italiana e com agencias de publicidade brasileiras. Moya foi um dos organizadores da “Primeira Exposição Internacional de Histórias em Quadrinhos”, na cidade de São Paulo e era considerado por muitos como o maior especialista em histórias em quadrinhos do Brasil. Moya foi correspondente no Brasil da revista “Wittyworld “dos Estados Unidos e criou muitas charges e ilustrações para livros e enciclopédias. Moya lançou o livro “Shazam!”, em que faz uma pesquisa sobre a história dos HQs e ouve especialistas que debatem acerca da influência pedagógica e psicológica dos quadrinhos e a sua influência na nossa cultura. Aposentado, Moya passou a dar palestras e se tornou vice-presidente da “PRÓ-TV”, cargo que ocupou até a sua morte. Álvaro concedeu uma entrevista para o Museu da Pessoaonde falou sobre sua vida, da relação com os pais, descendentes de espanhóis e italianos, em que lidava com o catolicismo da mãe e a mentalidade militarista agnóstica do pai, comentou sobre os acontecimentos que afetaram sua infância, como a morte prematura dos irmãos mais velhos. Em homenagem ao Dia do Quadrinho Nacional, a gibiteca da “Biblioteca Pública Municipal Prof. Arthur Riedel”, de São Roque, passou a se chamar “Gibiteca Álvaro de Moya”. Álvaro de Moya era casado com Cláudia Lévay. Álvaro de Moya morreu em virtude de um AVC.

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