Anilda Leão Moliterno
(Maceió/AL, 15 de junho de 1923)
(Maceió/AL, 06 de janeiro de 2012).
Anilda Leão foi uma poetisa, escritora, militante feminista, atriz e cantora brasileira. Anilda Leão escreveu textos para diversas publicações alagoanas, como as revistas “Caetés” e “Mocidade” e os jornais “Jornal de Alagoas” e “Gazeta de Alagoas”. Num evento organizado pela "Federação Alagoana pelo Progresso Feminino", Anilda se apresentou pela primeira vez como cantora. Anilda passou então a militar pelos direitos das mulheres, tendo participado do “Congresso Mundial de Mulheres” realizado em Moscou, como representante da “Federação Alagoana pelo Progresso Feminino”. Anilda Leão chocou a sociedade alagoana ao se casar com o jornalista e escritor Carlos Moliterno que era desquitado. Na época, ainda não existia divórcio no Brasil. Anilda escrevia poemas desde os treze anos de idade, mas só publicou o seu primeiro livro, “Chão de Pedras” aos trinta e oito anos. Aos cinquenta anos de idade escreveu um volume de contos, “Riacho Seco”, com o qual conquistou o “Prêmio Graciliano Ramos” da “Academia Alagoana de Letras”. Como atriz trabalhou nos seriados “Lampião e Maria Bonita” e “Órfãos da Terra” e nos filmes "Bye Bye Brasil", “Memórias do Cárcere” e “Deus é Brasileiro”, além de "Tana's Take" de Almir Guilhermino e outras produções locais. Anilda Leão morreu de infecção generalizada, depois de uma fratura no fêmur.