Alípio de Miranda Silva                              

(Juiz de Fora/MG, 12 de fevereiro de 1928)                    

(Rio de Janeiro/RJ, 20 de outubro de 2005).

Pato Preto foi um ator, cantor, letrista, humorista, compositor, radialista, apresentador e locutor brasileiro com atuação em música, rádio, teatro, cinema e TV. Pato Preto era faxineiro no Fórum de Juiz de Fora/MG quando conheceu o ator Grande Otelo, que se tornou seu padrinho. No Rio, Pato Preto começou a participar de todos os programas de calouros em busca de uma chance para se tornar cantor profissional. Um deles era o famoso “Hora do Pato” da “Rádio Nacional”. Pato Preto foi tantas vezes ao programa que acabou ganhando o apelido que adotou como nome artístico. Pato Preto escolheu para suas performances o estilo “cowboy cantor”, quando isso era moda entre os brasileiros. Havia vários artistas que imitavam o americano Gene Autrey, sendo o mais famoso deles Bob Nélson. Como sua atuação tinha um lado de humor acentuado Pato Preto acabou se tornando humorista, participando de filmes, peças e programas de TV. No cinema, entre outros filmes, Pato Preto participou de “Um Marciano em Minha Cama” (Marciano) e “Loucuras, o Bumbum de Ouro”. No tearo, Pato Preto fez a peça “Simbita e o Dragão” e na TV, Pato Preto esteve em “Galarim Filmes em Ação”, “História do Teatro Brasileiro” e “Feira de Amostras” todos programas da TV Tupi. Pato Preto também foi servidor público. Pato Preto foi casado com Célia Oliveira Silva e estava  casado com Onilda Lemos da Silva com quem teve quatro filhos, Sandra, Sônia Aparecida, Geraldo e Alípio Jr. As causas que levaram Pato Preto à morte não foram divulgadas.