João Estevão Weiner Bethencourt
(Budapeste/HUNGRIA, 10 de dezembro de 1924)
(Rio de Janeiro/RJ, 31 de dezembro de 2006).
João Bethencourt foi um diretor, autor, dramaturgo, tradutor, ator, produtor e professor de interpretação húngaro radicado no Brasil com atuação em teatro, cinema e TV. Formado em Artes Cênicas, João Bethencourt era filho de Emmi Weiner Bethencourt. João Bethencourt atuou no Brasil e no exterior. João Bethencourt veio para o Brasil com DEZ anos de idade. João Bethencourt se formou na “Universidade de Yale”, nos Estados Unidos, onde recebeu o diploma de Mestre em Artes (Master of Fine Arts, MFA). Em Yale, Bethencourt foi colega de Paul Newman, Frank Gilroy e Klaus von Wahl, entre outros. João Bethencourt participou de mais de CINQUENTA peças de teatro, entre elas, a primeira montagem de “A Gaiola das Loucas” da qual foi o tradutor. João Bethencourt escreveu peças como “O Dia Em Que Raptaram o Papa”, que é o texto brasileiro mais encenado no exterior, recebendo, inclusive, uma crítica elogiosa no “Osservatore Romano”, órgão oficial do Vaticano. Um de seus últimos trabalhos foi a direção de “O Avarento” de Moliére, estrelada por Jorge Dória que ficou CINCO anos em cartaz. João Bethencourt escreveu várias peças para Dercy Gonçalves, como “Coco, My Darling” e “La Mamma”, ambas adaptadas por João para a TV Globo. Bethencourt foi autor do diálogo do filme “Um Ramo Para Luiza” e dos roteiros de “Enfim Sós... Com o Outro”, “Missão: Matar” e “A Viúva Virgem”. Bethencourt realizou o documentário “Fragmentos de Dois Escritores”. Para a TV Globo, João Bethencourt escreveu ainda o episódio “Como Matar um Playboy” do seriado “Aplauso”. Conhecido como "JB", João Bethencourt foi professor na “Universidade Federal do Rio de Janeiro - UNIRIO”. João Bethencourt foi vice-presidente da “Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT” e 1999, e biografado por Rodrigo Murat, na “Coleção Aplauso” da “Imprensa Oficial do Estado de São Paulo - IMESP” em livro intitulado “João Bethencourt – O Locatário da Comédia“. João Bethencourt era casado com a atriz Margot Mello com quem teve dois filhos, Cláudio Estevão e a atriz Cristina Bittencourt. João Bethencourt tmorreu de septicemia (falência de múltiplos órgãos) decorrente de problemas intestinais.