José da Silva                                                                 

(Rio de Janeiro/RJ, 10 de maio de 1917)                 

(Rio de Janeiro/RJ, 198-).

Silva Filho foi um ator, autor, musicista, cantor, letrista produtor e diretor brasileiro com atuação em teatro, cinema e TV. Descendente de portugueses, Silva Filho era filho do alfaiate Antônio da Silva e de Eugênia da Silva. Silva Filho atuou no Brasil e no exterior. Silva Filho também atuou como empresário teatral. Silva Filho era irmão do ator Perpétuo Silva. Silva Filho foi o segundo empresário de "Teatro de Revista do Brasil". Silva Filho ganhou a medalha de ouro como ator da ABCT do RJ. Silva Filho começou a carreira no teatro com a peça “Assim... Não é Pecado” (Honorato) e esteve ainda, como ator, nas peças “O Gosto da Vida”, “O Hóspede do Quarto Nº 2”, “A Flor da Família”, “A Ciganinha”, “A Menina Sabida”, “Os Fidalgos da Casa Marisca”, “Você Já Foi à Bahia?”, “Tudo é Brasil”, “Canta Brasil!”, “De Pernas Pro Ar”, “Que Rei Sou Eu?”, “Entre Dois Mundos”, “Não Sou de Briga”, “O Rei do Samba”, “A Mulher dos Meus Sonhos”, “Nós, os Palhaços”, no musical “Monumental”, “Chiquita Bacana”, “Folias Cariocas”, “Tô Aí Nessa Boca...”, “Deixa Que Eu Chuto”, “Bonde do Catete”, “Na Boca da Hora”, “Quebra-Cabeças”, “Tira o Dedo do Pudim”, “Boa... Até a Última Gota”, “Escândalos 1951”, “Folias de 1951”, “Há Sinceridade Nisso?”, “Na Terra do Samba”, “Como é Que Pode?”, “Mulheres de Todo o Mundo”, “Mulheres, Cheguei!”, “O Que é Que o Bikini Tem?”, “A Mouraria”, “Muito Vedette”, “Tudo é Lucro”, “O Negócio é Dá no Pé”, “Quanto Mais Nua, Melhor”, “Flor de Cactus”, “É Uma Brasa, Mora”, “Papo Firme e Pra Mulher”, no musical “Rio Bom de Samba”, “Amanhã, Amélia, De Manhã” e “A Tocha da América”, no “Miss Brasil de 1948” e nas “Noites das Senhoritas” na “Festa da Mocidade” em Recife. Como ator, produtor e diretor, Silva Filho esteve nas peças “De Vassoura a Chevrolet”, “Gagárin na Lua”, “Fatos e Fofocas” (Fotografo Zé Foca), “Com Jeito a Coisa Vai”, “Rumo a Brasília” e “Levanta a Cabeça”,  como  produtor e diretor, Silva Filho fez as peças “É Fogo na Pipoca”, “Entra na Canoa Que a Boca é Boa”, “Agora a Coisa Vai”, “Bom Mesmo é Mulher”, “Rio... de Janeiro a Janeiro”, “É Tudo Juju-Frufru”, “Encosta a Cabecinha”, “Com Lima a Coisa Vai”, “Mulheres de Fu...Turo”, “Com Elas Eu Fico Duro”, “Tô na Tonga Dela”, “Viva a Diferença” e “Daquilo Que Você Gosta”,  como autor, diretor e produtor, Silva Filho esteve nas peças “Bonecas em Mini-Saia”, “Carnaval em Strip-Tease” e “De Costa a Coisa Vai”, como ator e produtor, Silva Filho fez a peça “Alô Mulheres, Aquele Abraço”, Silva Filho produziu a peça “A Copa é Das Peladas”, como ator, diretor, produtor e autor, Silva Filho fez a peça “A Nega á Lá Dentro” e como autor a peça “Prá Ver a Banda Passar”. No cinema, Silva Filho fez os filmes “Folias Cariocas”, “É Pra Casar?”, “Carnaval em Marte” (Chaveco), “Como Ganhar na Loteria Sem Perder a Esportiva” (funcionário da funerária), “Bububu no Bobobó” e “Loucuras, o Bumbum de Ouro”. Na TV, Silva Filho estreou na TV Record, no programa “Grande Revista Dominical”. Silva Filho foi para a TV Tupi e atuou nos humorísticos “A Brasa da Casa”, “Maloca e Bonitão”, “Black White”, “Chico Anysio Show”, “Deu a Louca no Mundo”, “O Riso Mora ao Lado”, “Os Comediantes”, “Rio 40 Graus”, “Tô Aí” e “Zé Bonitinho: O Agente Atômico”. Na mesma emissora, Silva Filho fez ainda os programas “O Espetáculo Continua”, “Tribunal dos Deuses”, “Moacyr Franco Show” e o episódio “O Simpático Jeremias” (Jeremias) na série “Comédia Premiada”. Na TV Globo, Silva Filho fez o episódio “Morre Uma Estrela” do seriado “Plantão de Polícia”. Silva Filho foi casado com Sílvia Pedro com quem teve um filho, Luís Henrique, com Eloína Ferraz com quem teve um filho, José Antônio; com a atriz Gizela Grecco, com a vedete Verônica Olsen e com a atriz Nilza Magalhães. Silva Filho morreu vitimado por enfisema pulmonar.