Consuelo de Castro Lopes
(Araguari/MG, 03 de junho de 1946)
(São Paulo/SP, 30 de junho de 2016).
Consuelo de Castro foi uma dramaturga, publicitária e roteirista brasileira com atuação em agência de publicidade, teatro e TV. Consuelo de Castro se mudou para São Paulo com os pais e estudou Ciências Sociais na USP, se envolvendo ativamente no movimento estudantil. Sua primeira peça teatral foi “Prova de Fogo”, proibida de ser montada pela censura, mas premiada pelo “Serviço Nacional do Teatro”. O primeiro texto de Consuelo de Castro a ser apresentado nos palcos paulistas foi “À Flor da Pele” que recebeu o prêmio da “Associação Paulista de Críticos Teatrais” como o melhor espetáculo do ano. A peça “Caminho de Volta” foi montanda por Fernando Peixoto e ganhou o “Prêmio Moliére” de melhor autor, e em seguida, Consuelo de Castro escreveu “A Cidade Impossível”, “O Grande Amor de Nossas Vidas”, “Louco Circo do Desejo”, “Script Tease”, “Marcha a Ré” e “Mel de Pedra. Consuelo de Castro atuou como jornalista, publicitária e roteirista, trabalhou na “Editora Abril” e escreveu a pedido de Walter Avancini a novela “Um Homem Muito Especial” para a TV Bandeirantes. Como autora e roteirista, Consuelo de Castro participou também do programa “Minha Vida é uma Novela”, no SBT e foi co-autora da novela “Ribeirão do Tempo” na TV Record. Consuelo de Castro teve dois filhos, a fotógrafa Ana Carolina Lopes e o jornalista Pedro Venceslau que chamou a mãe de “a pessoa mais brilhante conhecemos”, em sua página pessoal no Facebook. Antes de seu falecimento, Consuelo de Castro deixou o livro infantil, "Historias Para Vovó Dormir", baseado nas historias de seu neto Antônio. Consuelo de Castro sofria há seis anos com um câncer de mama que se espalhou por outros órgãos. Consuelo de Castro morreu de forma repentina.