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ELIZÂNGELA (68 anos)

ID: m1902 Categoria: Atrizes Date : Sunday 5th November 2023 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Elizangela do Amaral Vergueiro                                              

 

(Rio de Janeiro/RJ, 11 de dezembro de 1954)                     

(Guapimirim/RJ, 03 de novembro de 2023).

 

Elizângela foi uma atriz, cantora, apresentadora, bailarina, modelo, locutora e garota propaganda brasileira com atuação em rádio, música, teatro, cinema, TV e internet. Elizângela era filha caçula do executivo Emílio do Amaral Vergueiro e da dona de casa Rosalinda Amaral da Matta Rezende Vergueiro que se separaram quando Elizângela tinha apenas UM ano e meio o que fez com que ela  tivesse pouquíssimo contato com o pai. Após a separação, dona Rosalinda trabalhou como manicure e doceira para poder criar sozinha as três filhas. Apesar da pequena pensão do pai, as quatro passavam dificuldades financeiras e Elizângela, então, começou a trabalhar ainda criança, aos OITO anos de idade, ajudando a mãe a vender doces junto com as irmãs. Elizângela e as irmãs viam o pai raramente, quando ele vinha a trabalho no Rio. Elizângela começou na televisão como assistente de palco e atriz mirim no “Clube do Guri” da TV Tupi Rio e em apresentou o programa “Essa Gente Inocente” na TV Excelsior do Rio. Na Globo Rio estreou no “Clube do Capitão Furacão”, programa infantil da Globo Rio comandado por Pietro Mário. Aos quinze anos de idade, Elizângela participou do filme “Quelé do Pajeú” como a irmã violentada do protagonista, vivido por Tarcísio Meira. Então, Elizângela começou a atuar em novelas, chamando a atenção por seu carisma e beleza natural, se tornando, rapidamente, uma das musas de sua geração. Elizângela iniciou uma carreira de cantora sem muita expectativa. Queria cantar por amor, adorava cantar, mas nunca pensou ser profissional. Todos elogiavam sua voz, e por isso decidiu tentar. A carreira de atriz estava instável, e decidiu se lançar  a novos rumos, lançando assim um compacto simples/single que continha as canções "Ele ou Você" e "Pertinho de Você", distribuído pela gravadora “RCA” para todo o Brasil e exterior. O single vendeu mais de um milhão de exemplares e a canção "Pertinho de Você" ficou entre as mais tocadas do Brasil um ano inteiro sendo recordista de audiência no “ECAD”. Elizângela ficou muito surpresa, e emocionada quando foi premiada como uma das melhores cantoras do país. Após o estrondoso sucesso, Elizângela sofreu pressão da indústria fonográfica e teve que decidir entre interpretar ou cantar, e resolveu desistir da carreira de cantora. Elizângela foi uma das primeiras atrizes a não usar algum sobrenome em seu nome artístico pois, na época, acabou seguindo o conselho de um funcionário do departamento de elenco, onde foi informada que utilizar seu nome de batismo, Elizângela Vergueiro, ficaria muito longo e não chamaria atenção. A artista optou, então, por deixar somente Elizângela . Elizângela despontou para o Brasil como a jovem (Emilene Batista - o nome Emilene era a junção do nome das cantoras Emilinha Borba e Marlene -, irmã caçula da protagonista Lucinha de Betty Faria) na primeira versão de “Pecado Capital”. Antes de “Pecado Capital”, porém, Elizângela já havia feito, na TV Excelsior, como apresentadora, os programas “A Outra Face da Artista” e “Jornal Infantil”, na TV Tupi, cpomo bailarina e assistente de palco o programa  infantil “Gurilândia”, na TV Globo, como locutora os programas “Sempre Mulher” e “Show da Cidade” e como assistente de produção o programa “Festa em Casa”, como apresentadora, o programa “Topo Gigio Especial” e como atriz, as novelas “O Cafona” (Dalva do Espírito Santo), “Bandeira Dois” (Taís), “O Bofe” (Sandra), “Cavalo de Aço” (Teresa Muniz), “Supermanoela”, e a versão proibida de “Roque Santeiro” (Tânia Magalhães Malta), os episódios “O Médico e o Monstro” (Cíntia), “Somos Todos do Jardim da Infância”, “Medéia” (Creuza) e “Feliz na Ilusão” da série “Caso Especial”, o episódio “A Megera Domada” (Bianca) da série “Comédia Especial” e o episódio “A Bicicleta Voadora” da série “Shazam, Xerife & Cia”. A partir de “Pecado Capital”, Elizângela interpretou diversos personagens marcantes na televisão, sobretudo cômicas e sensuais. Na TV Globo, Elizângela esteve nas novelas “O Casarão”, (Mônica Esteves), “Cuca Legal” (Maria Lúcia Proença), “O Feijão e o Sonho” (Cidoca), “Locomotivas” (Patrícia Mello), “Te Contei?” (Ritinha), “Feijão Maravilha” (Adelaide), “Plumas & Paetês” (Sandra), “Jogo da Vida” (Mariúcha Reis), “Paraíso” (Maria Rosa Medeiros), “Partido Alto” (Cidinha), “Voltei Pra Você” (Lucinha), “Pedra Sobre Pedra” (Rosemary Pontes), “Por Amor” (Magnólia), “Suave Veneno” (Nazaré Cañedo), “O Clone” (Noêmia Rachid), “A Lua Me Disse” (Assunta), “Senhora do Destino” (Djenane/Edileuza), “Cobras & Lagartos” (Gelciara, a Shirley), “A Favorita” (Cilene), “Ti Ti Ti” (Daguijane, a Nicole), “Aquele Beijo” (Íntima Falcão), “Salve Jorge” (Esma Khalid), “Império” (Jurema), “A Terra Prometida” (Milah Zurig), “A Força do Querer” (Aurora) e “A Dona do Pedaço” (Carmelinda), nos humorísiticos “Os Trapalhões”, “Estados Anysios de Chico City” (Lindaura) e “A Turma do Didi”, no episódio ”Mão de Obra” (Maria) da série “Caso Especial”, nos episódios “O Outro Lado da Lua” (Marciana Zague) e “A Trilha das Araras” (Joana) do programa “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, o episódio “Um Playboy” do seriado “Aplauso”, o episódio  “Frete Carioca” do seriado “Carga Pesada”, os episódios “O Bebê de Gaveta no. 1” (Sueli) e “O Bebê de Gaveta no. 2” (Sueli) do seriado “Mário Fofoca”, os episódios “Contrato de Risco”, “Os Gêmeos” e “PIS” da série “Caso Verdade”, o episódio “Um Amor Para Rosiclair” (Dalva) do seriado “Delegacia de Mulheres”, os episódios “Sinuca de Bico” e “A Primeira Vez de Carlinhos” (prostituta) da série “Você Decide”, o episódio “Lendas e Cascatas” (Fada Magnólia) da série “Caça Talentos”, “Malhação” (Zizi) e na minissérie “Segunda Dama” (Edinéia Ramos dos Santos). Na TV Globo,  Elizângela apareceu como convidada nos programas “Roberto Carlos Especial”, “Amor & Sexo”, “Criança Esperança”, “Estrelas” e “Conversa Com Bial” e como cantora nos programas “Fantástico”, “Globo de Ouro” e “Geração 80”, além de estar, todos os anos na “Vinheta de Fim de ano - Um Novo Tempo” da emissora e apresentou o programa “Show dos Shows”. Elizângela fez as novelas “Tudo ou Nada” (Maria de Guadalupe/Lupe) na TV Manchete, “Éramos Seis” (Marion) e “As Pupilas do Sr. Reitor” (Teresa Amado) no SBT e “Caminhos Cruzados” no México. Elizângela fez também o episódio “Ela é o Cão” (Dona Márcia) na série “Tô de Graça” da Multishow e o programa “Episódio Especial” (ela mesma) no canal SIC de Portugal, foi apresentadora do programa “Projeto Conquista” da TVE e se apresentou como cantora no programa “Discoteca do Chacrinha” da TV Bandeirantes. Elizângela foi modelo e/ou garota propaganda para campanhas comercias de TV, cinema e rádio das marcas “Data Bite Curso de Informática”, “Achocolatado Negeubauer” (Fadinha e garota-Propaganda), “Refrigerante Itubaina Tutti-Frutti” (garota-propaganda e locutora), “Câmera Kodac Instamatic” (Garota-Propaganda e cantora do jingle), “Souza Cruz Cigarros Hollywood”, “Banco Continental Caderneta de Poupança”, “Ministério da Saúde/Campanha Contra a Dengue” e “Ministério da Saúde/Campanha Continua o Combate Contra a Dengue”. Elizângela participou como locutora e/ou cantora das campanhas comerciais das marcas “Cruzeiro do Sul Companhia Aérea”, Malhas Hering  - Pijamas e Macacões Para Bebês” e “Chamadas Desenhos Hanna-Barbera”. Elizângela  fez campanhas comerciais de rádio como cantora ou locutora para as marcas “Maisena” (locução), “Lençóis Santista” (cantora do jingle) e “Casas Pernambucanas/Natal” (cantora do jingle). No cinema, Elizângela fez os filmes “O Homum Nu” (Filha da vizinha da Marinalva, participação não creditada), “Quelé do Pajeú” (Marizolina Celidônio), “O Enterro da Cafetina” (Rosa Maria), “Vale do Canaã” (Guaracy), “O Judoka” (Lúcia), “1972” (Dona Leonor), “Xuxa in Xuxa Gêmeas” (Tia), “Pequeno Dicionário Amoroso” (Lady Jane), “Amor Sem Medida” (Márcia Alvarenga), “Depois a Louca Sou Eu” (Magda Soares) e “Oficina do Diabo” (lançamento póstumo). No teatro, Elizângela fez as peças “Joãozinho Peteleco”, “Tudo no Escuro”, “Papo Furado”, “A Bombina e o Sonho”, “O Dia em Que o Alfredo Virou a Mão”, “Amante S.A”, “Trair e Coçar e Só Começar” (Lígia), “Prima Com Chantilly” (Lucienne), “Flicts”, “Greta Garbo, Quem Diria, Acabou no Irajá” (Mary), “Help”, “Viva Sem Medo Suas Fantasias Sexuais”, “Bonifácio Bilhões” (Alzira), “Nhac  Nhac & Blá Blá Blá”, “Bodas de Papel”, “Nunca Houve Uma Mulher Como Gilda” (leitura dramatizada), “Tem Um Psicanalista na Nossa Cama”, “A Vida Privada é Uma Comédia”, “Os Monólogos da Vagina” e “A Partilha”. Na intermet, Elizângela deu uma longa entrevista falando da carreira e da vida pessoal para o jornalista Américo Nouman Jr. do canal “tvsaudadesoficial”. Com uma carreira de mais de CINCO décadas, Elizângela alcançou sucesso em vários campos do entretenimento. Umas das atrizes mais conhecidas da teledramaturgia brasileira, recebeu vários prêmios, incluindo um “Prêmio Extra”, além de ter recebido indicações para um “Prêmio APCA” e duas vezes para o “Troféu Imprensa”. Elizângela era publicamente contrária à vacina da COVID-19 e usava sua página no Instagram para tecer críticas ao assunto. Por sua recusa em se vacinar, Elizângela foi cortada do elenco da novela Travessia, ainda na fase de desenvolvimento pela Globo, e impedida de participar de qualquer outro trabalho enquanto não se vacinasse. A emissora havia determinado que todos os seus funcionários deveriam comprovar estarem vacinados. Elizângela namorou os atores Francisco di Franco e Nizo Neto e foi casada com o engenheiro Jorge Humberto Moreira com quem teve sua única filha, a bailarina Marcelle e com o empresário José. No dia 20 de janeiro de 2022, Elizângela foi hospitalizada em estado grave com sequelas da doença e quase precisou ser intubada. Ela tinha histórico de problemas respiratórios anteriores, como um enfisema pulmonar e chegou ao hospital com dificuldade para respirar e baixa saturação de oxigênio. Elizângela recebeu alta médica TRÊS dias depois, mas precisou de suporte de oxigênio. Elizângela passou mal em casa e deu entrada no hospital com parada cardiorrespiratória. Elizângela acabou morrendo após uma tentativa sem êxito de reanimação.

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