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DÓRIS MONTEIRO (88 anos)

ID: m1870 Categoria: Cantoras/Músicas Date : Sunday 23rd July 2023 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Adelina Dóris Monteiro                                             

 

(Rio de Janeiro/RJ, 21 de outubro de 1934)                                         

(Rio de Janeiro/RJ, 24 de julho de 2023).

 

Dóris Monteiro foi uma cantora, atriz, apresentadora e modelo brasileira com atuação em música, rádio, passarela, teatro, cinema, televiosão e internet. Formada em Canto, Dóris Monteiro era filha de Glória Monteiro Murta. Descrita por renomados críticos musicais como a cantora que tem "a bossa de quem já nasceu sabendo" e símbolo de "modernidade já atemporal" no universo da música brasileira, a carioca Dóris Monteiro começou a despontar para o público aos QUINZE anos, cantando em programa de calouros no rádio, em francês. O samba-canção consagrava cantores com vozes de alta potência e repertório era de dor de cotovelo. Dóris, porém, tinha a voz suave e emprestava charme e frescor às canções, privilegiando também letras mais alegres e se firmando como precursora de um estilo que viria a ter destaque também na bossa nova, além de acumular gravações por mais de três décadas. Dóris Monteiro é considerada uma das mais expressivas cantoras da transição do samba-canção para a bossa nova. Dóris Monteiro tem um papel importante na história da música brasileira por ter afiançado, com sua arte, o início da carreira de grandes criadores. Dóris ajudou a deslanchar a carreira de compositores como Tom Jobim, Dolores Duran, o hoje injustamente esquecido Fernando César, Billy Blanco, Sílvio César  Sidney Miller, Maurício Tapajós e Hermínio Bello de Carvalho  ressalta em artigo o jornalista, biógrafo e escritor Ruy Castro. Tão logo se tornou famosa, Dóris Monteiro foi convidada a fazer cinema, participando de diversos filmes ao longo da carreira. Dóris Monteiro fez os filmes “Com O Diabo no Corpo”, “Agulha no Palheiro” (Elisa), “Carnaval em Caxias” (garçonete do saloon), “Feitiço da Vila”, “Rua Sem Sol” (Maria), “A Carrocinha” (Maria), “De Vento em Popa” (Lucy), “Tudo é Música” (cantora), “E o Espetáculo Continua” (Lília), “Show Dóris Monteiro no Copacabana Palace” (Maria), “Sol Sobre a Lama” e da animação “Aristogatas” (voz da cantora). Com o filme “Agulha no Palheiro” de Alex Viany, Dóris Monteiro recebeu o prêmio de melhor atriz. Na televisão, além de participar como cantora ou convidada especial de praticamente todos os programas de auditório comandados por Hebe Camargo, Moacyr Franco, Bibi Ferreira, Chacrinha, J. Silvestre, Haroldo de Andrade, Sílvio Santos, Raul Gil, Fausto Silva, Pedro Bial, entre outros tantos. Dóris Monteiro foi apresentadora do “Programa Dóris Monteiro” na TV Tupi e “Rio, Dó, Ré, Mi” na TV Rio e atriz no episódio “A Túnica de Jesus” da série “Teatro de Equipe” na TV Tupi, em “Sua Majestade, o Cartaz” na TV Rio, no “Show ODD” na mesma TV Rio e em “O Homem e o Riso” na TV Excelsior. Como cantora Dóris Monteiro teve também carreira internacional. Dóris Monteiro foi também apresentadora no rádio. Dóris Monteiro foi garota-propagandae/ou modelo de TV em campanhas comerciais para as marcas “Pond´s”, “Helena Rubinstein” e “Refrigerantes Grapette” e foi modelo de passarela no “Desfile de Estrelas do Hotem Quintanilha”. Dóris Monteiro nasceu e foi criada em Copacabana, primeiro pela mãe biológica - que, sozinha, se viu impossibilitada de trabalhar como empregada doméstica e proporcionar os cuidados que a filha necessitava - e depois pelo casal Lázaro e Ana, ele porteiro de um prédio e ela dona de casa. Foi uma infância sem privilégios em termos financeiros, mas com muito foco na educação. Mesmo com dificuldades, os pais conseguiram que ela fizesse o primário em uma escola privada, o “Colégio Copacabana”, e posteriormente ela foi aprovada para ingressar no Colégio Pedro II, tradicional instituição de ensino público federal. Dóris Monteiro estudou na “Cultura Inglesa” e aprendeu a falar francês com a mãe, que tinha vivido nove anos em Lyon. Esse conhecimento foi decisivo quando, por insistência de uma vizinha que ouvia Dóris cantando em casa e percebia seu talento, a jovem de QUINZE anos se apresentou no programa “Papel Carbono”, apresentado por Renato Murce, na Rádio Nacional” . O desafio feito aos calouros era imitar outros cantores e Dóris Monteiro escolheu cantar “Boléro”, interpretada pela francesa Lucienne Delyle. Tirou o primeiro lugar e, a partir daí, começou a receber convites para participar de vários programas de calouros. Juntamente com o saxofonista Aurino Ferreira, Dóris Monteiro foi homenageada na “Calçada da Fama” em Ipanema, bairro nobre da cidade do io de Janeiro, diante de uma plateia de quase MIL pessoas. Dóris Monteiro e a cantora Leny Andrade foram homenageadas com o “Troféu Feira de Vinil” do Rio de Janeiro, no “Instituto de Arquitetos dos Brasil”. Ao lado das cantoras Claudette Soares e Eliana Pittman, Dóris Monteiro se apresenta no espetáculo “As Divas do Sambalanço”, que teve um dos shows registrados para a produção de CD de mesmo nome. Dóris Monteiro tem mais de QUARENTA discos gravados. Dóris Monteiro foi casada com Carlos Rui Meneses, namorou o cinegrafista Ronald Nascimento e era viúva do pianista Ricardo Albano Jr. Dóris Monteiro morreu em casa, de causas naturais em função da senilidade.

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