Lúcia Teresa Hippólito
(Bauru/SP, 29 de junho de 1950)
(Rio de Janeiro/RJ, 21 de junho de 2023).
Lúcia Hippólito foi uma jornalista, cientista política, historiadora e conferencista brasileira, especialista em eleições, partidos políticos e Estado Brasileiro com participações em jornalismo impresso, rádio e TV. Lúcia Hippólito foi apresentadora do programa diário “CBN Rio”, na CBN, após a demissão de Sidney Rezende, mesma emissora de rádio onde também atuava como comentarista política. Lúcia Hippólito foi comentarista do UOL News e da GloboNews e colaboradora de vários jornais e revistas, debatedora dos programas “Sem Censura” na TVE/Rede Brasil e “Debates Populares” na “Rádio Globo”. Lúcia Hippólito é autora de vários livros sobre política, dentre os quais “PSD de Raposas e Reformistas”, publicado pela “Editora Paz e Terra” e premiado como melhor obra de ciência política pela “Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais - ANPOCS”, “Política: Quem Faz, Quem Manda, Quem Obedece”, escrito em co-autoria com João Ubaldo Ribeiro e publicado pela “Editora Nova Fronteira” e “Por Dentro do Governo Lula: Anotações Num Diário de Bordo”, publicado pela “Editora Futura”. Lúcia Hippólito participou, ao lado de Lilian Witte Fibe, Cristiana Lôbo e Ana Maria Tahan, do debate semanal “As Meninas do Jô”, exibido no “Programa do Jô”, durante seis temporadas. Lúcia Hippólito foi chefe de gabinete da Presidência do “Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE”. Lúcia Hippólito foi bicampeã do “Prêmio Comunique-se” na categoria “Jornalismo Político em Mídia Eletrônica”. Lúcia Hippólito ganhou o prêmio “Mulher do Ano nos Meios de Comunicação”, conferido pelo “Conselho Nacional de Mulheres do Brasil”. Lúcia Hippólito recebeu o “Troféu Mulher Imprensa 2010” na categoria “Comentarista ou Colunista de Rádio”, sendo pentacampeã. Lúcia Hippólito foi agraciada com a “Medalha Tiradentes”, homenagem ofertada a quem presta relevantes serviços à causa pública do estado do Rio de Janeiro. Lúcia Hippólito recebeu a distinção, a mais importante comenda do estado, por sua atuação na formação cívica e pública dos cidadãos fluminenses. Em abril de 2012, Lúcia Hippólito passou mal durante suas férias em Paris e, ao ser internada às pressas, descobriu ser portadora da “Síndrome de Guillain-Barré”, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso periférico. Dias depois, foi transferida para o Brasil e começou a fazer um longo tratamento médico, motivo pelo qual se afastou das suas atividades diárias na Globo e na CBN. Lúcia Hippólito era casada com o professor Edgar Flexa Ribeiro, dono e diretor do “Colégio Andrews”, presidente da “Academia Brasileira de Educação” e ex-presidente do “Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular” do Rio de Janeiro. Lúcia Hippólito havia retirado, um ano antes, um tumor no útero, mas teve metástase. Lúcia Hippólito morreu em decorrência de complicações de câncer de pulmão.