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MARIA FERNANDA (95 anos)

ID: m1707 Categoria: Atrizes Date : Saturday 30th July 2022 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Maria Fernanda Meirelles Correia Dias                        

 

(Rio de Janeiro/RJ, 27 de outubro de 1928)                                   

(Rio de Janeiro/RJ, 30 de julho de 2020).

 

Maria Fernanda foi uma atriz, diretora, autora, tradutora, radialista, apresentadora, produtora e garota-propaganda brasileira, filha da poetisa Cecília Meireles e do pintor Fernando Correia Dias. Na televisão, Maria Fernanda se destacou em novelas como “Gabriela” (Dona Sinhazinha Guedes Mendonça), “Pai Herói” (Gilda Baldaracci) e “Dona Beija” (Cecília Sampaio). Maria Fernanda estudou teatro na “Escola de Arte Dramática Old Vic”, em Bristol, Inglaterra. Sua estréia como atriz foi, no “Teatro do Estudante do Brasil - TEB”, de Paschoal Carlos Magno, interpretando (Ofélia) em "Hamlet" de William Shakespeare, com direção de Hoffmann Harnich, quando adotou o nome artístico de Maria Fernanda. Na sequência, Maria Fernanda fez as peças “O Escuro” (O Tempo), “Tempestade que Chega” (Camponesa), “Um Sacrifício” (Criança), “Frenesi”, “História de Carlitos”, “Coração Delator”, “A Revolta dos Brinquedos”, “Alice no País das Maravilhas”, “O Carteiro do Rei” (O Menino Amal), “Pai’, “O Pica-Pau Amarelo”, “Dorotéia” (D. Assunta D´Abadia), “A Cegonha se Diverte”. Com seu timbre de voz forte e peculiar, Maria Fernanda participou de três montagens da “Companhia Dramática Nacional”, as peças “As Casadas Solteiras” de Martins Pena, direção de José Maria Monteiro, “Senhora dos Afogados” (solista) de Nélson Rodrigues e direção de Bibi Ferreira e “Cidade Assassinada” (Rosa Bernarda) de Antônio Callado. Ainda no teatro, Maria Fernanda  atuou em duas montagens diferentes de “Um Bonde Chamado Desejo” (Blanche Dubois) de Tennessee Williams, uma com direção de Augusto Boal, em São Paulo e a outra dirigida por Flávio Rangel, na temporada carioca, pela qual recebe os prêmios “Molière”, “Saci” e “Governador do Estado” de melhor atriz. Antes dessa peça, porém, Maria Fernanda  já havia feito também as peças “Escola de Viúvas”, “O Rio”, “Poeira de Estrelas”, “La Putain Respectueuse/A Respeitosa” (Lizzie), “O Amante de Papelão”, “A Megera” (Megera), “Geração em Revolta” (Helen Charles), “Verde que te Quero Verde”, “A Ópera dos Três Tostões” (Jeni), “Carlota”, “No País dos Bilhetinhos” e “Oito Mulheres”. No mesmo ano em que fez “Um Bonde Chamado Desejo”, Maria Fernanda foi para Paris, onde fez um curso com o ator e mímico Jean Louis Barrault. Ao voltar para o Brasil, Maria Fernanda protagoniza “Santa Joana” de Bernard Shaw, dirigida por Flávio Rangel. Nesse meio tempo, entretanto, Maria Fernanda produziu e atuou em peças como “Um Domingo em Nova YorK”, na remontagem de “O Carteiro do Rei” (Amal), na remontagem de “Santa Joana” (Joana) e na remontagem de “Um Bonde Chamado Desejo” (Blanche Dubois), além de atuar na peça “Victor ou as Crianças no Poder” (Ida Mortemart). Maria Fernanda recebe novamente um “Prêmio Moliére”, dessa vez por sua interpretação na montagem carioca de “O Balcão” (Madame Irma) de Jean Genet, dirigida por Eros Martim com quem volta a trabalhar com em “Senhorita Júlia” (Júlia) de August Strindberg e “Jardim das Delícias”, de Fernando Arrabal. As outras peças da carreira da atriz Maria Fernanda foram “As Troianas” (Hécuba, além da produção), “Ou Isto ou Aquilo” (atuação e produção), “A Tragédia de Vila Rica no Tempo de Joaquim José” (atuação, adaptação, produção e direção), “O Versátil Mr. Sloane” (Kate, além da produção), “O Preço”, “O China”, “Uma Mulher Dividida” (Dolores), “As Três Irmãs” (Olga), “Ciúme”, “Raimunda, Raimunda” (Raimunda), “Antígona” (Antígona), “Vagas Para Moça Fino Trato”, “A Fabulosa Fábula da Cigarra e da Formiga”, “Vejo um Vulto na Janela, Me Acudam Que Sou Donzela”, “Quem Casa Quer Casa e Outras Mais”, “Se Todos Fossem Iguais a Você – musical” (apresentadora), “Como Agitar Seu Apartamento”, a leitura dramatizada de “Anacelto Morones” (atuação e direção), “O Romanceiro da Inconfidência” (atuação, direção e produção), “E o Vento Não Levou...” (Eva Braun), “Casa de Bernarda Alba” (Bernarda Alba), “Um Não Sei Quê, Que Nasce Não Sei Onde”, “Fausto”, “Tormentos da Família Tostini”, “A Importância de Ser Fiel” e “Vejo um Vulto na Janela, Me Acudam Que Sou Donzela”. Maria Fernanda teve atuação em rádio atuando na “Radio Guanabara” na série “Radioteatro” no episódio “Romeu e Julieta” (Julieta) e na “Rádio BBC” de Londres na série “Radioteatro” no episódio “Les Mains Sales”. Maria Fernanda trabalhou com publicidade sendo garota-propaganda em comerciais veiculados na TV Tupi em campanha das marcas “Sorvete Kibon Sorvex” e “Produtos Arno” e na TV Globo em campanhas das marcas “Telecomunicações Brasil” e “Celite Materiais Sanitários”, com música no LP “Sonetos de William Shakespeare” pelo selo “Odeon” onde atuou como declamadora. No cinema, Maria Fernanda fez os filmes “Sempre Resta Uma Esperança”, “Terra Violenta” (Irene), “Luz Apagada” (Glória) , no americano “The Amazon Trader” ( Ex-esposa), “Três Destinos”, “Nobreza Gaúcha”, “Tumulto das Paixões/Passion of the Wilderness” (Brasil/Alemanha), “Ovelha Negra: Uma Despedida de Solteiro” (Tia Fernanda), “Amor Casi... Libre” (Espanha), “Virilidad a la Española” (Artista de  Cabaret) - (Espanha), “Fim de Festa” (Márcia), “Joana Angélica” (Joana Angélica), “J.S. Brown: O Último Herói” (Sandra Carbucci), “Chico Rei/Xico Rei” (Nenzica) - (Brasil/Alemanha), “Carlota Joaquina, Princesa do Brazil” (Dona Maria I), “O Quinze” (Mãe Inácia) e nos inacabados “A Mulher de Longe” (a mulher na praia), “Senhora” (Aurélia Camargo) e “O Americano/The Americano” - (EUA).  Maria Fernanda também fez bastante TV. A estréia foi na TV Tupi, “Grande Teatro Tupi”, nos episódios “Salomé” (Salomé), “O Destino Bate a Sua Porta”, “Anjo de Pedra”, “Breve Encontro”, “O Cavaleiro e a Lua”, “Santa Joana” (Joana D´Arc), “Uma Ruia Chamada Pecado” (Blanche Dubois), “A Cilada”, “Belinda”, “Chuva”, “Fábula de Natal”, “Leito Nupcial”, “O Processo de Joana D´Arc”, “Werther”, “As Irmãs Brancas”, “A Grande Mentira” e “Você Gosta de Brahms?” (atuação, produção e direção), a série “TV de Vanguarda” nos episódios “Ana Karenina”, “E o Vento Levou” (Scarlet O`Hara), “Uma Ruia Chamada Pecado” (Blanche Dubois) e “Ópera dos Três Tostões”. Ainda pela TV Tupi, Maria Fernanda foi juarada e entrevistadora no programa “Escolha Sua Carreira”, fez (George Sand, além da direção) em “George Sand”, o episódio “Três Horas de Espera” na série “TV Teatro Walita” a (Lara) em “Dr. Jivago” e o episódio “Venha Ver o Pôr do Sol” (atuação e adaptação) da série “Contador de Histórias”. Maria Fernanda trabalhou na TV Rio, onde fez o episódio “O Princípe Mexicano” da série “Teatro do Rio”, a novela “A Morte Sem Espelho” (Neide), o programa “O Show é o Rio” (apresentadora), o programa “Encontro no Barra Country” (apresentadora) e a novela (em parceria com a TV Cultura) “João da Silva” (Marta). Na TV Cultura, Maria Fernanda esteve no seriado “Teleromance”, nos episódios “Nem Rebeldes, Nem Fiéis” (Olívia) e “O Tronco do Ipê” (Alina). Maria Fernanda fez a novela “Dulcinéa Vai à Guerra” naz TV Bandeirantes e as novelas “Mania de Querer” (Léa Guimarães) e “Olho Por Olho” (Henriqueta Del Rio) na TV Manchete. Na Argentina, Maria Fernanda fez duas telenovelas “Señorita Maestra” (Catalina) e “Séptimo Grado...Adiós a La Escuela”. O filme “Chico Rei/Xico Rei” (Nenzica) foi exibido na TV no Brasil e na Alemanha. Na TV Globo, Maria Fernanda fez ainda as novelas “O Grito” (Mafalda) e “Nina” (Mariana Torres Galba), os seriados “Despedida de Solteiro” (Lídia) que não chegou a ir ao ar por ter sido censurado e “Plantão de Polícia” no episódio “A Solidão do Planalto”, o especial “Uri Geller ao Vivo”, o episódio “Olhos de Fogo” da série “Caso Especial”, a minissérie “Moinhos de Vento” (Loreta) e os episódios “A Caçadora de Vampiros” (D. Carlota Osório), “A Grande Pormessa” (apresentadora), “Casa, Comida e Carinho” (Catarina) e “A Palavra de Maria” (apresentadora). Maria Fernanda foi casada com o diretor Luiz Gallon com quem teve um filho: Luiz Heitor Fernando Meireles Gallon e com o pintor e escritor Oscar Araripe. Maria Fernanda morreu por uma pneumonia bacteriana.

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