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CÉLIA HELENA (61 anos)

ID: m44 Categoria: Atrizes Date : Sunday 26th July 2020 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Célia Camargo Silva                                       

 

(São Paulo/SP, 13 de março de 1936)            

(São Paulo/SP, 29 de março de 1997).         

 

Célia Helena foi uma atriz e diretora de teatro brasileira. Popular por seu trabalho como atriz em televisão e cinema foi no teatro que consolidou sua carreira, atuando ao lado de atores como Paulo Autran e Cacilda Becker. Ainda adolescente, Célia Helena venceu a resistência da família e se matriculou em um curso de cinema. Célia  iniciou a carreira atuando nos filmes "Fatalidade" e "Chamas no Cafezal" - ambos produzidos pela Multifilmes - e também no clássico "Floradas na Serra" de Luciano Salce, produzido nos estúdios da antiga “Companhia Vera Cruz”. Célia Helena  estreou no teatro ao lado de Cacilda Becker e Paulo Autran, na comédia "Inimigos Íntimos". Célia Helena trabalhou no “Teatro Brasileiro de Comédia”  (TBC) e esteve presente nas principais montagens do grupo “Oficina” como "A Vida Impressa em Dólar", "Andorra" e "Pequenos Burgueses".  No (TBC) conheceu Raul Cortez com quem se casou. Célia Helena formou uma companhia mambembe e percorreu inúmeras cidades com pequenas montagens e apresentações teatrais. Célia Helena alugou uma antiga fábrica e ergueu um teatro no bairro da Liberdade, em São Paulo. Desde então, funciona no local o “Teatro-Escola Célia Helena”, um centro de estudos e orientação teatral para jovens atores, que a atriz dizia ser sua paixão. Célia Helena trabalhou com José Celso Martinez Corrêa, Augusto Boal, Victor Garcia e Ziembinski, entre outros diretores de teatro. Ao longo da carreira, recebeu vários prêmios - como o de melhor atriz coadjuvante - da “Associação Paulista de Críticos Teatrais” por "O Balcão" de Jean Genet ou o “Prêmio Molière” de melhor atriz pela atuação em "Pano de Boca" de Fauzi Arap. Célia realizou apresentações na Europa e nos Estados Unidos. Célia Helena foi atriz de cinema, tendo atuado nos filmes “Fatalidade”,  “Chamas no Cafezal”, “Floradas na Serra”, "Cordélia”, “A Virgem”, “O Anjo Loiro”, “O Predileto” e “Das Tripas Coração”. Na TV, Célia Helena participou de adaptações de peças teatrais e das novelas "Vila dos Arcos”, “Canção Para Isabel” e “O Décimo Mandamento” da TV Tupi, “O Príncipe e o Mendigo”, “Quarenta Anos Depois”, “Pingo de Gente”, “Editora Mayo, Bom Dia” e “Tilim” na TV Record, “Jogo do Amor” no SBT, “Casal 80”, “Sabor de Mel” e “Campeão” na TV Bandeirantes e de "Mandala”, "Brilhante", “Direito de Amar”, “Partido Alto”, além do episódio “O Grande Homem” do seriado “Você Decide” na TV Globo. Célia Helena se dedicou ao trabalho de direção no teatro. Célia Helena encenou "Poemas em Sarau", um espetáculo baseado no "Romanceiro da Inconfidência" de Cecília Meirelles. Célia Helena era espírita kardecista. Célia Helena deixa duas filhas Lígia (filha dela com o ator Raul Cortez) e Elisa, filha do arquiteto Ruy Ohtake.  Algumas de suas principais atuações no teatro, além das peças do grupo "Oficina", foram em "Auto da Compadecida" de Ariano Suassuna, "Mary Stuart" de Schiller, "A Dama das Camélias" de Alexandre Dumas, "Boca de Ouro" de Nélson Rodrigues, "Arena Conta Tiradentes" de Augusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri, "O Balcão", de Jean Genet e "Autos Sacramentais" de Calderón de La Barca. A “Escola Célia Helena” um dos mais tradicionais centros de formação de atores do país, se transformou em Escola Superior de Artes Célia Helena”. Célia morreu de um câncer raro, que ataca as paredes dos vasos sanguíneos. 

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