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ARMINDA FALCÃO (74 anos)

ID: m1644 Categoria: Cantoras/Músicas Date : Sunday 1st May 2022 9:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Arminda Falcão                                         

 

(Coimbra/PORTUGAL, 14 de dezembro de 1900)                               

(São Paulo/SP, 29 de dezembro de 1974). 

 

Arminda Falcão foi uma cantora e compositora portuguesa radicada do Brasil, com atuação em música, rádio, teatro, cinema e TV. Arminda Falcão foi à primeira cantora portuguesa a interpretar as músicas de seu país no rádio paulista. Arminda Falcão veio para o Brasil com sua mãe, D. Julieta Falcão, em 1906, seu pai já estava aqui. Depois, o casal Falcão teve mais duas filhas: Judith e Alice Silva.  Arminda Falcão passou a trabalhar como bilheteira do “Cine Rosário. Dona de uma bonita voz, Arminda gostava bastante de cantarolar as músicas que aprendia no cinema, no teatro e com os discos da época. Arminda Falcão estreiou a carreira no início da década de 1930. Após cantar durante alguns anos em programas avulsos em emissoras paulistas, Arminda Falcão afirmava que sua estreia profissional aconteceu somente em fevereiro de 1934, quando o professor e guitarrista português João Fernandes e sua esposa Inês, estrearam o primeiro programa de rádio dedicado exclusivamente à canção lusa, o “Horas Portuguesas”, na “Rádio Educadora Paulista”. Arminda trabalhou durante diversos anos como intérprete exclusiva de “Horas Portuguesas”. Arminda Falcão trabalhou ainda nas rádios “Educadora”, “Record” e “Tupi” onde permaneceu contratada durante quinze anos. Arminda Falcão gostava mais do teatro do que do rádio e atuou em algumas revistas e operetas. Toda a família sempre cultivou a música clássica e não perdia uma temporada lírica do “Teatro Municipa”. Arminda Falcão foi compositora, em geral, escrevia as letras e as melodias eram feitas por parceiros, como o músico Waldemar Pipl e o maestro Spartaco Rossi. A gravação da marcha “Alegres Raparigas” de sua autoria teve tamanha repercussão em Portugal que foi premiada no Porto, nas festas de São João. Arminda cantou diversas vezes nas festas e chás dançantes do “Clube Português” de São Paulo e nas festas juninas da “Associação Atlética Portuguesa de Desportos”, sempre acompanhada do professor João Fernandes, Silva Júnior e “Conjunto Guarani”. Arminda atuou, ao lado de outros colegas, nos restaurantes típicos portugueses como, “Adega do Douro”, “Adega da Mouraria”, “Marialva”, “Solar da Alegria” e “Aviação”. Sem contar o sem número de vezes que tomou parte em festas beneficentes da paróquia “Nª. Srª. de Fátima” e outras instituições religiosas. Sua presença era sucesso garantido, sua alegria refletida no seu repertório alegre e selecionado. Arminda participou cantando do filme “Quase no Céu”, de Oduvaldo Viana, o elenco era formado por artistas da “Rádio Tupi” como Lolita Rodrigues, Lia de Aguiar e Osny Silva. Aliás, Arminda foi uma das primeiras artistas a aparecer na telinha da TV Tupi durante a sua inauguração. Sua irmã, a cantora contralto Alice Silva gravou com Arminda três discos 78 rotações. Alice participou de muitos programas lusos no rádio e na TV em São Paulo. As duas irmãs realizaram digressões por todo o Brasil. Arminda registrou cerca de 13 músicas em sete discos de 78 rotações, e o LP “Sucessos de Arminda Falcão. Seu filho, Sérgio Falcão foi um inspirado compositor popular e cantor de músicas mexicanas que também fez muito sucesso. Arminda não fumava e  não bebia. Não era supersticiosa, gostava bastante de dormir e foi grande amiga de seus filhos e vovó extremosa. Arminda Falcão era torcedora do “São Paulo Futebol Clube”. Arminda gostava imensamente das operetas, seus compositores preferidos eram Tchaikowsky e Brahms. Arminda era espírita. Entre os cantores brasileiros apreciava Sílvio Caldas, Romeu Feres e Eglê Bittencourt e era amante de cinema. Arminda se casou com o advogado Floriano Waldeck e foi residir no Rio de Janeiro, onde nasceram seus dois filhos, Antônio Lúcio e Sérgio. Após sete anos de matrimônio o casamento se dissolveu e Arminda voltou a São Paulo com seus dois rebentos. Arminda  procurava não se ausentar muito de São Paulo, cidade que amava muito, só ia ao Rio para visitar seus amigos e pessoas da família. Em 1973, seu filho Antônio Lúcio faleceu deixando a artista muito triste. Já adoentada Arminda Falcão morreu pouco mais de um ano depois.

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