Aldo da Silva Cezar                             

(Rio de Janeiro/RJ, 20 de dezembro de 1928)        

(São Paulo/SP, 05 de janeiro de 2001). 

Aldo César foi um ator e dublador brasileiro. Um dos grandes nomes da dublagem brasileira, Aldo César desde os cinco anos de idade já cantava na “Igreja Batista”. Com dezessete anos ingressou na rádio, trabalhou nas “Rádio Tupi” e “Mayrink Veiga”, no Rio de Janeiro. Em toda a sua carreira fez novelas, peças e dublagens. Em novelas, Aldo trabalhou em "Redenção", "O Rouxinol da Galiléia", "Nunca é Tarde Demais", "Hospital", "O Preço de um Homem", "Mulheres de Areia", "A Barba Azul", "O Profeta", "O Direito de Nascer", "Como Salvar Meu Casamento", "Cavalo Amarelo", "Rosa Baiana", "Partidas Dobradas",   "As Cinco Panelas de Ouro", "A Filha do Silêncio", "Braço de Ferro", "O Tempo e o Vento", “Sinhá Moça”, "Dona Beija", "Tudo ou Nada" e "Chapadão do Bugre". Aldo trabalhou em diversas emissoras como Globo, Bandeirantes, Cultura, Manchete e SBT na qual ficou dezoito anos. Destaque para sua trajetória no SBT, onde trabalhou em “A Praça é Nossa” e fazia o quadro "Ui, ui, ui meu chefinho", com a então modelo famosa Alice di Carli e Tutuca. Em cinema, Aldo César apareceu em "Senhora", "Tiradentes, o Mártir da Independência" e "Cassiopéia". Como dublador trabalhou na AIC, onde dublou o ator Rex Harrison e fez o comandante do conselho galático central em “Cassiopéia”, (Jason Bolt) na série “E as Noivas Chegaram”, (Júlio César) em alguns filmes do “Asterix”, o (Rei do Crime) em alguns episódios do desenho do “Homem-Aranha”, a primeira voz do (Bender) em “Futurama”, (Doutor Maki Gero) em “Dragon Ball Z” e muitos outros. O último trabalho de Aldo César foi como o detetive (Magnólio) do programa humorístico “A Praça é Nossa” no SBT. Aldo César era casado com Dorotéia Gonçalves com quem teve o filho Leonardo. Aldo César morreu de embolia pulmonar em decorrência de complicações pós-operatórias para implantação de três pontes de safena e uma mamária, após ter sofrido um infarto.