Alda Palm Garrido                                        

(São Paulo/SP, 19 de agosto de 1896)     

(Rio de Janeiro/RJ, 08 de dezembro de 1970). 

Alda Garrido foi uma atriz brasileira e um dos grandes nomes do teatro de revista do país. Alda Garrido criou um estilo próprio e se tornou conhecida pela brasilidade de sua interpretação que identifica tipos populares femininos. Alda Garrido formou com o marido, o ator Américo Garrido, a dupla “Os Garridos”, fazendo duetos em São Paulo. O casal se mudou para o Rio de Janeiro e organizou uma companhia para o “Teatro América” estreando com “Luar de Paquetá”, de Freire Jr. que permaneceu seis meses em cartaz com sucesso. A dupla recebeu convite para trabalhar com o empresário Pascoal Segreto e na sua companhia atuaram, entre outras em “Ilha dos Amores”, “Quem Paga é o Coronel” e “Francesinha do Bataclan”. A temporada projetou Alda Garrido que foi contratada pelo empresário de teatro de revista Manoel Pinto, pai de Walter Pinto, para atuar na “Companhia Nacional de Revistas” no “Teatro Recreio”. O sucesso que a atriz obteve no gênero a faz manter uma dupla atuação profissional - de um lado as comédias de costumes que montou em sua própria companhia com produção do marido, de outro, os contratos com os empresários do teatro de revista. Mas aos poucos os espetáculos de sua companhia acabam se rendendo ao sucesso do teatro musicado, como em “Brasil Pandeiro” com texto de seu autor favorito, Freire Jr., em parceria com Luiz Peixoto, uma dupla das mais requisitadas no gênero revisteiro. O empresário Walter Pinto fez com que, no espetáculo “Tem Marmelada” ela e Aracy Côrtes dividissem o palco pela primeira e última vez, no "Teatro Recreio". Entre as revistas de maior sucesso de sua carreira estão “Maria Gasogênio” - sátira à falta de gasolina nos anos da "Segunda Guerra" - e “Da Favela ao Catete”. Alda Garrido se consagrou com “Dona Xepa” de Pedro Bloch.  Alda estreou no cinema no filme “E o Circo Chegou” dirigido por Luiz de Barros. Mas foi outra vez, com a adaptação cinematográfica de “Dona Xepa” por Darcy Evangelista que Alda Garrido inscreveu seu nome no cinema nacional. Alda Garrido morreu de causas desconhecidas.