Silvana Lopes                                

(Niterói/RJ, 21 de setembro de 1931)                   

(Boa Vista/RR, 22 de agosto de 2017).

Silvana Lopes foi uma atriz, radialista, modelo, locutra, vedete, dançarina, bailarina, garota-propaganda, produtora e professora de interpretação brasileira com atuação em rádio, passarela, teatro, cinema e TV. Silvana iniciou a carreira “Rádio Tamandaré” e na “Rádio Jornal do Comércio”, em Recife e logo em seguida iniciou em teleteatros na TV Tupi. Versátil, Silvana fez sucesso também em teatro de revista e na peça, “Navalha na Carne” de Plínio Marcos. Silvana Lopes foi presença marcante em filmes da pornochanchada e por essa presença marcante é considerada umas das musas da “Boca do Lixo”. Nos palcos, Silvana foi vedete do teatro de revista atuando com o mítico Walter Pinto em produções no Rio de Janeiro e em São Paulo. E nessa área tudo começou com um convite de Max Nunes para o espetáculo “De Cabral a JK”. No cinema, Silvana Lopes partuicipou dos filmes “A Gata Devassa” (Condessa), “Macho e Fêmea” (Sofia), “O Trote dos Sádicos” (Sra. Müller), “Pensionato de Mulheres” (Ismênia), “Amadas e Violentadas” (Mãe), “Eu Faço... Elas Sentem” (Grande Vedete), “O Dia das Profissionais” (Olga),  “Quando Elas Querem...e Eles Não” (Roberta), “Pura Como um Anjo, Será...Virgem?” (Silvana), “Traidas Pelo Desejo” (Cristina), “As Borboletas Também Amam”, “Os Noivos”, “Eva, o Princípio do Sexo” (Dona Zefa) e “Amor de Perversão”. Em teatro, Silvana Lopes fez ainda as peças “Vai Que é Mole” (Vedete), “Entre Loiras e Morenas” (Vedete), “Gagarin na Lua” (Vedete), “Mulheres e Macacos” (Vedete), “Tem Alguma Coisa a Declarar?”, “Amor a Oito Mãos” (Adriana), “O Ovo”, “Memórias de Um Sargento de Milícias”, “Marido, Matriz e Filial” e “O Barão de Cotia”. Na TV, Silvana Lopes esteve no episódio “Carnaval em Três Tempos - Oceano Guiomar” da série “Grande Teatro Tupi”, nas novelas “O Caminho das Estrelas” (Carmen), “A Pequena Karen”, “Almas de Pedra (Leonor), “As Minas de Prata” (Dulce), “Ninguém Crê em Mim” (Isabela), “O Grande Segredo”, “A Muralha” (Joana Antônia) e “A Menina do Veleiro Azul” (Clara) da TV Excelsior, “Toninho on The Rocks” (Emília), “A Selvagem” (Irmã Tereza), “Na Idade do Lobo” (Arishta), “Xeque-Mate” (Condessa de Acqua Santiera/Mimi) e  “Cinderela 77” (Safira) da TV Tupi, “O Leopardo” (Amália) e “Vendaval” (Suzana) da TV Tupi, o humorístico “Bronco Total” na TV Record e a minissérie “Grande Sertão: Veredas” (Esposa de Hermógenes) Na TV Globo. Silvana criou um grupo de teatro chamado “Tenda”  e parou com sua carreira de atriz dando enfoque a produção de espetáculos. Silvana Lopes foi casada com Rio Lima e teve três filhos, Miro Aristeu, Ricardo Luís e Sérgio Carlos. Silvana Lopes era viúva do italiano Ferdinando Caniato, com quem adotou um filho, João Fernando.   A notícia da morte da atriz foi dada por seus amigos de teatro nas redes sociais, mas sem data e motivos precisos. Silvana Lopes morreu de causas naturais devido senilidade.