Cláudio César Guimarães Petraglia                  

(São Paulo/SP, 20 de janeiro de 1930)             

(Rio de Janeiro/RJ, 31 de março de 2021).  

Cláudio Petraglia foi um músico, compositor, maestro, ator, roteirista, novelista, diretor, autor, escritor, tradutor, adaptador, letrista, apresentador e produtor brasileiro com atuação em música, rádio, teatro, cinema e TV. Formado em Administração de Empresas pela “Fundação Getúlio Vargas”, Cláudio Petraglia era filho de Emília Guimarães Petraglia e sobrinho de Victor Costa. Petraglia foi um dos fundadores da TV Cultura de São Paulo e da TV Bandeirantes do Rio. Petraglia foi também diretor-presidente do “Pólo Cine e Vídeo de Comunicação” localizado no “Estúdio Oscarito”.  No teatro, Cláudio Petraglia foi produtor dos espetáculos “Volpone” e “Último Dia de Aracelli”, produtor e autor das músicas da peça “Missa Leiga”, as peças “Os Interesses Criados”, “Doce Pássaro da Juventude”, “Andorra”, “Hair”, “Tom Paine” e “Lulu” também tiveram a autoria musical de Cláudio Petraglia que adaptou, traduziu e escreveu a peça “Oh! Que Delícia de Guerra!” e adaptou a peça “O Ovo”, além disso, Cláudio Petraglia fez a direção musical das peças “Escola de Maridos”, “A Moreninha”, “Enquanto Eles Forem Felizes”, "As Feiticeiras de Salém", “Andorra”, “Memórias de Um Sargento de Milícias”, “Lição de Anatomia”, “Revista do Henfil” e "Tom Payne. No cinema, Cláudio Petraglia foi roteirista em filmes como “Vou te Contá..”, “A Moreninha” e “São Paulo Sinfonia e Cacofonia”. Foi diretor e autor musical dos filmes “São Paulo Sociedade Anônima” e “Três Histórias de Amor”, produtor em “Três Histórias de Amor” e “A Moreninha” onde acumulou também as funções de rioteirista, adaptador e autoria musical, foi assistente de direção na série americana “Tarzan e o Menino da Selva”, foi dele a autoria musical no filme “Herança Sangrenta” e no filme “Cara a Cara” foi ator onde fez o papel de um asilado. Cláudio Petraglia também se dedicou a música erudita, sendo um dos fundadores do "Movimento Ars Nova" de São Paulo, na década e organizador do “1.º Festival de Música Erudita” no “Teatro Maria Della Costa”. Como produtor de TV, Cláudio Petraglia adaptou a franquia norte-americana "Sesame Street" e criou, para a Rede Globo, o programa “Vila Sésamo” do qual foi roteirista e diretor. Como novelista, escreveu a novela “O Mestiço”, exibida pela TV Tupi e que teve direção de Wanda Kosmo.  Na TV, como ator esteve na novela “A Revolta dos Anjos”, na TV Tupi e escreveu o episódio “Se o Corinthians Perdesse” da série “Teledrama” da TV Paulista. Para essa série adaptou também os episódios “Rosa Tatuada”, “Vitória”, “Abaixo o Divórcio” e “Crime na Casa de Penhor”, adaptou e produziu os episódios “Apenas Um Homem”, “Desesperos d’Alma”, “Loucuras de Um Milionário”, “Mulheres”, “O Professor Crock”, “Sindicato de Ladrões”, “Um Jovem da Boêmia” e “Vôo 614” e produziu o episódio “O Último Natal da Terra”. Cláudio Petraglia trabalhou na TV Excelsior para quem escreveu o episódio “Roleta Paulista” para a série “Vamos ao Teatro” e adaptou o especial “O Pintor e a Florista”. Na TV Tupi, Petraglia foi o autor do episódio “O Equívoco” da série “Teatro Câmera Um”. Cláudio Petraglia apresentou e produziu na TV Paulista o programa “TV Concerto”. Cláudio Petraglia foi diretor artístico da TV Bandeirantes de São Paulo, contratado em para redefinir a grade da emissora paulista. Sob sua supervisão, foram criados novos programas gravados em estúdios numa época que a emissora comprava filmes e séries americanas. Cláudio Petraglia recebeu o “Trófeu APCA” de melhor compositor do ano de 1973. Cláudio Petraglia é tio do ator Ricardo Petraglia. Cláudio Petraglia foi casado com a atriz Cacilda Lanuza com quem teve um filho, Marcelo e com a socialite Helena Petraglia, falecida em 2014.  Cláudio Petraglia morreu em decorrência da COVID-19.