Odilon Azevedo
(Santa Rita de Cássia/MG, 13 de junho de 1904)
(Nova Friburgo/RJ, 29 de julho de 1966).
Odilon Azevedo foi um ator, diretor, escritor, dramaturgo, tradutor, autor e produtor brasileiro com atuação em teatro, cinema e TV. Odilon Azevedo era tio do também ator Luiz Carlos de Moraes e cunhado de Edith de Moraes e genro da atriz Conchita de Moraes. Odilon Azevedo foi bastante importante em sua época, não apenas como ator, mas principalmente como dono de companhia teatral. Odilon Azevedo começou em cinema no filme “Veneno Branco” e fez ainda, entre outros os filmes “Mulher Que Passa”, “24 Horas De Sonho”, “Com a Mão Na Massa”. “Matemática Zero, Amor Dez”. “Aí Vem Os Cadetes”, “Por Um Céu De Liberdade”, ”Asfalto Selvagem”, “22-2000 Cidade Aberta” e ” O Menino e o Vento” (seu último trabalho, já póstumo). Na TV, Odilon Azevedo esteve como ator, nos episódios “As Arvorés Morrem de Pé” e “O Sorriso de Gioconda” da série “Grande Teatro Monções”, no episódio “Gaiola Dourada” da série “TV de Vanguarda”, no episódio “As Árvores Morrem de Pé” da série “Teatro de Variedades”, no episódio “O Futuro Presidente” da série “TV de Comédia”, além de ter sido o adaptador do episódio “O Sorriso de Gioconda” da série “Grande Teatro”, todos na TV Tupi. Odilon Azevedo fundou com sua esposa Dulcina de Moraes, a “Companhia Teatral Dulcina-Odilon”. Essa companhia fez várias peças importantes, entre as quais ”Chuva”, ”O Gosto da Vida”, ”O Melhor Dos Pecados”, ”César e Cleópatra”, ”Helena de Tróia”, ”Amor” e ”Bodas de Sangue” e muitas outras. Além de produtor, Odilon Azevedo fez diversas outras peças como ator, adaptador, tradutor ou diretor, muitas vezes acumulando as funções. O casal fundou no Rio de Janeiro, o “Teatro de Arte do Rio”, que lançou os então iniciantes, Nicette Bruno, Fernanda Montenegro e Mauro Mendonça e muitos outros. Odilon Azevedo morreu de infarto.