Nadja Santana Turenko
(Belém/PA, 07 de janeiro de 1968)
(São Paulo/SP, 19 de setembro de 2016).
Nadja Turenko foi uma atriz, mímica, diretora, produtora e professora de interpretação brasileira com atuação em teatro, cinema e TV. Nadja Turenko estudou cinco anos em Paris e trouxe ao Brasil a técnica de mímica corporal dramática criada pelo francês Etienne Decroux. Nadja lecionou na “Escola de Teatro da UFBA”, dirigiu e atuou em diversos espetáculos em Salvador. A última montagem em que atuou como diretora e atriz foi "Nunca Nade Sozinho", onde trabalhou com os atores Ciro Sales e Kadu Veiga. Nadja Turenko fez o monólogo “O Banquete de Alice”, inspirado na obra de Lewis Caroll e com direção de Elisa Mendes. Depois, Nadja Turenko dirigiu seu primeiro espetáculo profissional, “Clarices”, a convite das jovens atrizes Débora Moreira e Maria Marighella. O projeto levou à criação do “Núcleo Criativo e Solidário de Produções Artísticas”, que incluia a diretora, as atrizes e George Mascarenhas, assistente de direção em “Clarices”. Nadja atuou no monólogo “Todas as Horas do Fim” e dirigiu a atriz Rita Assemany em “Três Mulheres e Aparecida”. As duas atrizes se encontram no elenco de “As Coisas Boas da Vida”, dirigido por Ana Kfouri. No cinema, Nadja atuou no episódio “O Diário de um Convento”, dirigido por Edyala Yglesias, que integra o filme “Três Histórias da Bahia”. Nadja participou também dos filmes “Jardim das Folhas Sagradas” e “Luz nas Trevas - A Volta do Bandido da Luz Vermelha”. Nadja se mudou para São Paulo. Nos anos seguintes, compôs os elencos de “Tragicomédia de um Homem Misógino” e “O Estranho Familiar”, ambos com direção de André Guerreiro Lopes. Nadja voltou a dirigir a atriz Maria Marighella em “Ensaio de Casamento”. Nadja foi atriz e coprodutora do curta metragem “Horizonte Vertical”, dirigido por Lula Oliveira. Nadja contabilizava trinta e um anos de carreira artística e fez pequenas participações em novelas de TV. Nadja Turenko era casada com o arquiteto e cenógrafo Maurício Lima Cardoso Jr. Nadja Turenko perdeu a luta para o linfoma não-Hodgkin, tipo de câncer que surge nos gânglios linfáticos. Este tipo de linfoma é o mesmo que os atores Reynaldo Gianecchini e Edson Celulari e a ex-presidente Dilma Rousseff enfrentaram.