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HILDA HILST (73 anos)

ID: m1243 Categoria: Autores Date : Sunday 24th January 2021 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Hilda de Almeida Prado Hilst                  

 

(Jaú/SP, 21 de abril de 1930)                

(Campinas/SP, 04 de fevereiro de 2004).

 

Hilda Hilst foi uma  poetisa, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira  com atuação em literatura, teatro e TV. Hilda Hilst é considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Seu trabalho aborda temas como misticismo, insanidade, erotismo e libertação sexual feminina. Hilst foi fortemente influenciada por James Joyce e Samuel Beckett e essa influência aparece em temas e técnicas recorrentes em seus trabalhos como o fluxo de consciência e a realidade fraturada. Hilda Hilst era a única filha do fazendeiro de café, jornalista, poeta e ensaísta Apolônio de Almeida Prado Hilst, (filho de Eduardo Hilst, imigrante originário da Alsácia-Lorena e de Maria do Carmo Ferraz de Almeida Prado) e de Bedecilda Vaz Cardoso, que tivera um relacionamento anterior, filha de imigrantes portugueses. Seus pais se separaram. Em plena Revolução Constitucionalista, Bedecilda se mudou de Jaú para Santos com Hilda e Ruy Vaz Cardoso, filho do seu primeiro casamento. Apolônio foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide. Hilda ingressou como aluna interna do “Colégio Santa Marcelina” em São Paulo, onde cursou o primário e o ginasial, com desempenho considerado brilhante. Nesse ano, a mãe lhe revelou a doença de seu pai. Hilda Hilst iniciou o curso secundário no Instituto Presbiteriano Mackenzie onde permaneceu até a conclusão do curso. Hilda Hilst entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (“Largo São Francisco), onde conheceu aquela que seria sua grande amiga ao longo da vida, a escritora Lygia Fagundes Telles. Seu primeiro livro Presságio” foi recebido com grande entusiasmo pelos poetas Jorge de Lima e Cecília Meireles. A partir de quando publicou o segundo livro de poesia, Balada de Alzira”, Hilda Hilst foi nomeada curadora do pai. Hilda Hilst concluiu o curso de Direito. Depois da leitura do livro Carta a El Greco” do escritor grego Nikos Kazantzakis, Hilda decidiu se afastar da vida agitada de São Paulo e passou a viver na sede da fazenda de sua mãe, próximo a Campinas, durante a construção da sua casa numa parte daquela propriedade. Findos os trabalhos da construção, Hilda se mudou para sua Casa do Sol”, planejada detalhadamente pela autora para ser um espaço de inspiração e criação artística. Hilda Hilst viveu o resto de sua vida na “Casa do Sol” e nela hospedou diversos escritores e artistas por vários anos. Os escritores Bruno Tolentino e Caio Fernando Abreu foram hóspedes da “Casa do Sol”. São de autoria de Hilda Hilst as peças “A Possessa” e “O Verdugo” e de sua autoria também os textos do episódio “A Casa Número 5” da série “O Contador de Histórias” da TV Tupi e o episódio “O Visitante” da série “Teatro 2” da TV Cultura. Hilda Hilst se transformou em uma das mais polêmicas escritoras brasileiras. Hilda Hilst escreveu por quase cinqüenta anos, tendo sido agraciada com os mais importantes prêmios literários do Brasil. Tais como, “Prêmio PEN Clube de São Paulo” por “Sete Cantos do Poeta Para o Anjo”, Prêmio Anchieta (um dos mais importantes do país na época) pela peça “O Verdugo”, o primeiro prêmio do “I Festival de Música da Guanabara” pela cantata “Pequenos Funerais Cantantes” composta por seu primo, o compositor Almeida Prado, sobre o poema homônimo de Hilda, dedicado ao poeta português Carlos Maria Araújo, o prêmio da “Associação Paulista de Críticos de Artes - APCA” pelo livro “Ficções”, “Prêmio Moinho Santista de Poesia” pelo conjunto da obra e “Prêmio Jabuti” por “Cantares de Perda e Predileção”. Ao se mudar para a “Casa do Sol”, Hilda Hilst passou a viver com o escultor Dante Casarini, no mesmo ano em que seu pai morreu. Depois, Hilda Hilst se casou com Casarini (de quem se separou anos depois, embora continuassem a residir na mesma “Casa do Sol”. Após a sua morte, em sua homenagem, foi fundado o "Instituto Hilda Hilst" na mesma "Casa do Sol". Hilda Hilst sofria de deficiência cardíaca e pulmonar crônica e estava internada para a realização de uma cirurgia, após sofrer uma queda que causou fratura no fêmur. Hilda Hilst morreu de falência múltipla dos órgãos.

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