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MILTINHO (86 anos)

ID: h1237 Categoria: Cantores/Músicos Date : Wednesday 20th January 2021 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Milton Santos de Almeida                                

 

(Rio de Janeiro/RJ, 31 de janeiro de 1928)           

(Rio de Janeiro/RJ, 07 de setembro de 2014). 

 

Miltinho foi um cantor brasileiro com atuação em música, rádio, cinema e TV. Miltinho começou a carreira como integrante de diversos grupos vocais, Anjos do Inferno (que chegou a viajar aos Estados Unidos acompanhando Carmen Miranda), Namorados da Lua”, “Quatro Ases e Um Curinga”, “Milionários do Ritmo”, “Cancioneiros do Luar”. Miltinho lançou seu primeiro disco solo, "Um Novo Astro", iniciando uma carreira de enorme sucesso, marcada pela sua voz anasalada, afeita aos sambas de teleco-teco e às canções românticas. Miltinho se consagrou com o sucesso Mulher de 30”. Com essa música, Miltinho ganhou muito dinheiro e o reconhecimento do público. Miltinho recebeu vários prêmios, participou dos principais programas de televisão da época e de um filme estrelado por Mazzaropi. Miltinho havia lançado um CD com as participações de nomes como Chico Buarque, Elza Soares e Martinho da Vila, entre outros. No total, Miltinho gravou mais de cem discos, mas com o declínio do seu gênero musical, saiu de cena nas grandes capitais, concentrando suas apresentações em cidades do interior. O sambista também animou carnavais com marchinhas como "Nós os Carecas". No aniversário de setenta anos Miltinho lançou o CD "Miltinho Convida", com elenco de alguns de seus aprendizes confessos, como João Nogueira, João Bosco, Luiz Melodia, Chico Buarque, entre outros. Miltinho gravou também com Zeca Pagodinho, Elza Soares, Martinho da Vila, Ed Motta e Mariana Baltar. Como intérprete, lançou João Nogueira e Luiz Ayrão. “Rei do Ritmo”, "Mulata Assanhada", “Palhaçada”, “O Conde”, “Laranja Madura”, “Volta” e “Menino Moça” são outros de seus sucessos, que lhe renderam o apelido de "Rei do Ritmo". A vida de Miltinho foi retratada no documentário "No Tempo do Miltinho" de André Weller. Também no filme, vencedor do prêmio de melhor curta brasileiro no festival “É Tudo Verdade”, Elza Soares, uma de suas parceiras o elogia: "A divisão de Miltinho, acho que ele tem ritmo até na ponta da orelha (...) Para mim, ele é único". De acordo com a filha de Miltinho, ele havia parado de fazer shows há quatro anos, desde quando foi diagnosticado com princípio do Mal de Alzheimer. Sua fase na “Odeon” marcou época. Miltinho gravou clássicos musicais de Dorival Caymmi, Ataulfo Alves, Haroldo Barbosa, Dolores Duran, Chico Buarque, Raul Sampaio, Evaldo Gouveia e Jair Amorim. Miltinho deixou uma prole de canções, que montam o grande legado do samba no Brasil. Miltinho morreu de parada cardíaca.

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