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DEOCÉLIA VIANNA (73 anos)

ID: m1155 Categoria: Autores Date : Sunday 13th December 2020 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Deuscélia Requião Reis                             

 

(Curitiba/PR, 02 de março de 1914)                 

(Rio de Janeiro/RJ, 02 de agosto de 1987).

 

Deocélia Vianna foi uma radialista, diretora, novelista, autora, escritora, roteirsta, atriz, produtora, apresentadora e locutora brasileira com atuação em rádio, cinema e TV. Deocélia Vianna  era filha de Raul de Souza Reis, jornalista boêmio, de família modesta e Sylvia Requião Reis, de família bem situada na vida.  Aos dezenove anos, Deocélia  conheceu Oduvaldo Vianna, então com quarenta e um anos, na sede da “Sociedade Brasileira de Autores Teatrais - SBAT” de São Paulo, onde trabalhava como datilógrafa. Ali nasceu a amizade que também virou amor. Mas Oduvaldo vivia com Abigail Maia, uma grande atriz da época, com quem tinha duas filhas.  Apaixonado, Oduvaldo se separa de Abigail e consegue anular um casamento realizado na juventude e se casa com Deocélia. Foi quando ela passou a assinar Deocélia ViannaDeocélia e Oduvaldo foram residir em Ipanema. Deocélia engravidou e passou quase toda a gravidez datilografando o roteiro do filme Bonequinha de Seda, que Oduvaldo dirigia na “Cinédia”. A criança, filho dois dois é Vianninha. As coisas  não iam muito bem, a “Escola Dramática” que Oduvaldo dirigia fechou e o campo de trabalho foi ficando cada vez mais restrito. O casal foi morar na Argentina onde havia mais oportunidades de trabalho para Oduvaldo. Algum tempo depois, o casal resolveu voltar ao Brasil e lançar  radionovelas que em Buenos Aires eram muito populares. E no Brasil acabou sendo assim também. Quando Oduvaldo Vianna dirigia a "Rádio São Paulo", produziu o programa "Papinho da Dona Genoveva" em que apresentava uma mulher que falava ao telefone sem parar, sem dar tempo para que o seu (Batista) dissesse um A. O programa foi um sucesso tão grande que o bordão "coisa horrorosa seu Batista" caiu no gosto popular. Depois de um mês, Oduvaldo já estava cansado e Deocélia assumiu o programa que tinha, na verdade, mais a ver com a alma feminina, pois tratava de assuntos como vida cara, falta de produtos básicos e escândalos que, na época, eram preocupação das mulheres. E foi assim até a morte de Oduvaldo. Ele criando e ela sempre ao seu lado, datilografando, lendo, atuando, produzindo, dirigindo e tocando os projetos do marido. Deocélia teve morte natural.

 

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