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CLARICE LISPECTOR (56 anos)

ID: m1153 Categoria: Autores Date : Sunday 13th December 2020 10:00:00 pm Tipo : Image / Photo

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Resenha

Chaya Pinkhasnovna Lispector     

 

(Chechelnyc/UCRÂNIA, 10 de dezembro de 1920)  

(Rio de Janeiro/RJ, 09 de dezembro de 1977). 

 

Clarice Lispector foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na Ucrânia. Autora de romances, contos e ensaios é considerada uma das escritoras brasileiras mais importantes do século XX e a maior escritora judia desde Franz Kafka. Sua obra está repleta de cenas cotidianas simples e tramas psicológicas, reputando-se como uma de suas principais características a epifania de personagens comuns em momentos do cotidiano. Quanto às suas identidades nacional e regional, Clarice se declarava brasileira e pernambucana. Nasceu em uma família judaica russa que perdeu suas rendas com a Guerra Civil Russa e se viu obrigada a emigrar em decorrência da perseguição a judeus, à época, que resultou em diversos extermínios em massa. Especula-se que a mãe de Clarice teria sido violada por soldados russos durante a Primeira Guerra Mundial”. A futura escritora chegou ao Brasil, ainda pequena, com seus pais e duas irmãs. Clarice dizia não ter nenhuma ligação com a Ucrânia - "Naquela terra eu literalmente nunca pisei: fui carregada no colo" - e que sua verdadeira pátria era o Brasil. Inicialmente, a família passou um breve período em Maceió, até se mudar para o Recife, onde Clarice cresceu e, aos oito anos, perdeu a mãe. Aos quatorze anos de idade, Clarice se transferiu com o pai e as irmãs para o Rio de Janeiro, local em que a família se estabilizou e onde o seu pai viria a falecer quando Clarice tinha apenas vinte anos de idade. Clarice estudou Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro”, conhecida como “Universidade do Brasil”, apesar de, na época, ter demonstrado mais interesse pelo meio literário, no qual ingressou precocemente como tradutora, logo se consagrando como escritora, jornalista, contista e ensaísta, se tornando uma das figuras mais influentes da literatura brasileira e do Modernismo”, sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros. Suas principais obras marcam cada período de sua carreira. Perto do Coração Selvagem foi seu livro de estreia, publicado quando Clarice tinha vinte e quatro anos, Laços de Família, A Paixão Segundo G.H”, A Hora da Estrela” eUm Sopro de Vida são seus últimos livros publicados. Clarice Lispector se casou, em cerimônia civil, com Maury Gurgel Valente e adotou o nome de casada na carteira de trabalho, Clarice Gurgel Valente. O casal teve dois filhos, Pedro Lispector Gurgel Valente e Paulo Lispector Gurgel Valente. Quando criança, Pedro, o filho mais velho, se destacava pela facilidade de aprendizado e bom comportamento, porém, na adolescência, a falta de atenção nos estudos e extrema ansiedade acompanhada de agitação consigo mesmo e com a família foram disgnosticadas como esquizofrenia.  Clarice se sentia culpada, sem saber o porquê, pela doença mental do filho e teve dificuldades para lidar com a situação, recorrendo a psicólogos, psiquiatras e internações, pois o menino era muito agressivo. Clarice se separou do marido, devido ao fato de ele estar sempre viajando a trabalho, exigindo que ela o acompanhasse a todo tempo. Não querendo abrir mão de sua carreira e querendo cuidar do filho esquizofrênico em um local fixo, sem as constantes viagens, que deixavam o menino mais nervoso, sem as constantes mudanças de escola do outro filho, que não estava fazendo amizades e cansada das desconfianças e ciúmes do marido, Clarice deu um fim na relação. Clarice Lispector assume a coluna "Só Para Mulheres" do "Diário da Noite", como ghost-writer da atriz Ilka Soares. Clarice Lispector provoca, involuntariamente, um incêndio ao dormir deixando seu cigarro aceso. O quarto fica destruído e a escritora é hospitalizada, ficando entre a vida e a morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos ferimentos. Mesmo depois de passado o risco de morte, Clarice fica hospitalizada por mais dois meses meses. Pouco tempo depois da publicação do romance "A Hora da Estrela", Clarice e hospitalizada com um câncer de ovário inoperável. Já era tarde demais. A doença já havia se espalhado por todo o seu organismo. Clarice morreu um dia antes de completar cinqüenta e sete anos. Até a manhã de seu falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para sua melhor amiga, Olga Borelli, que sempre estivera ao lado da amiga em seus últimos anos. Clarice Lispector deixou uma vasta obra literária composta por romances, novelas, contos, crônicas, literatura infantil e entrevistas.

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