Claudinor Caetano Lopes                       

(Rio de Janeiro/RJ, 14 de julho de 1952)       

(Rio de Janeiro/RJ, 13 de maio de 2018).

Cláudia Celeste foi uma atriz, cantora, diretora, autora, produtora e dançarina transexual brasileira. Cláudia Celeste era filha de Miraleia Caetano Lopes. Cláudia Celeste foi a primeira travesti a atuar como atriz em novelas brasileiras. Nascida no bairro Vila Isabel, recebeu o nome artístico de Cláudia Celeste quando Carlos Imperial assistiu o seu show “Era Uma Vez no Carnaval” no “Teatro Rival”.  Cláudia Celeste iniciou a carreira de dançarina na boate "Beco das Garrafas". Cláudia Celeste foi eleita "Miss Brasil Trans" (na época “Miss Brasil Gay”) e com o título, chamou a atenção de produtores que a convidaram para atuar no filme “Motel”. Daniel Filho convidou Cláudia para uma participação na novela “Espelho Mágico”, ao lado de Sônia Braga, fazendo uma performance como corista no núcleo em que os personagens trabalhavam num teatro. Sua participação movimentou manchetes em jornais da época como "A Primeira Travesti na TV" e foi pela imprensa que Daniel Filho soube que a dançarina era uma transsexual. Cláudia tinha filmado outras cenas, mas com a repercussão da que foi ao ar, a direção da TV Globo resolveu não transmitir as demais cenas, terminando assim, sua primeira atuação em novelas. Cláudia Celeste atuou em dois filmes brasileiros, “Beijo na Boca” de Paulo Sérgio de Almeida e "Punk's, Os Filhos da Noite" de Levi Salgado. Cláudia Celeste atuou do início ao fim, na novela “Olho Por Olho” na Rede Manchete, no papel da travesti (Dinorá). Neste momento, entrou para a história da televisão brasileira como a primeira travesti trabalhando com um personagem fixo em uma novela. Cláudia Celeste atuou no Brasil e no Europa. No teatro, Cláudia Celeste atuou em centenas de espetáculos como "Gay Fantasy" com direção de Bibi Ferreira, "Bonecas Com Tudo em Cima" ou "Febre". No cinema, Cláudia Celeste fez o filme “O Marginal”. Cláudia Celeste era casada com o produtor, cantor e dançarino Paulo Wagner. Cláudia Celeste morreu de pneumonia.